quinta-feira, 21 de abril de 2011

Depois do Calvário, o Sepulcro Vazio – Júbilo de Páscoa
“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6.5).

Através da morte de Jesus abriu-se a porta do céu para nós

Os três dias entre a morte e a ressurreição de Jesus, não são apenas os dias mais importantes da Sua vida, mas também os mais importantes para toda a humanidade. Se esses dois acontecimentos não tivessem ocorrido, seríamos as criaturas mais miseráveis do mundo. Não teremos vida eterna no céu a não ser que entreguemos nossas vidas a Jesus durante nossa existência terrena. Que permuta abençoada! Você está disposto a entregar ao Senhor sua vida pecaminosa? Em troca Ele lhe dará Sua vida eterna! De outro modo, Jesus não precisaria ter suportado a crucificação por nós. Prezado leitor, tenha consciência disto: a morte e a ressureição de Jesus têm conseqüências pessoais para seu futuro eterno. Pense no caminho de salvação pelo qual Deus conduziu Israel no passado, e que teve cumprimento em Seu Filho Jesus. Avalie as implicações para sua vida e tome uma decisão!
A festa judaica de pessach é uma festa memorial da noite anterior à libertação do cativeiro e da escravidão no Egito, que duraram 430 anos. Na foto, o prato tradicional da seder (ceia pascal).


Nosso modelo: o procedimento de Deus com Israel

Israel comemora na páscoa (pessach) o que nós lembramos na Sexta-Feira da Paixão. Mas, infelizmente, Israel ainda não entende a Páscoa. A festa judaica de pessach é uma festa memorial da noite anterior à libertação do cativeiro e da escravidão no Egito, que duraram 430 anos. Deus havia ordenado ao povo da Sua aliança que passasse o sangue de um cordeiro nas ombreiras e vergas das portas de suas casas, para poupar da morte os primogênitos dos hebreus, levando-os à libertação do jugo egípcio. Com esse sangue Israel foi protegido do juízo de Deus sobre o Egito e salvo para partir em liberdade. Isso teve grande significado profético, pois assim Deus anunciou nossa salvação a ser realizada no Calvário.
Deus ordenou ao povo da Sua aliança que mantivesse viva a lembrança dessa libertação maravilhosa e comemorasse anualmente a festa da páscoa como recordação. Essa maravilhosa história é contada no livro do Êxodo. Também Jesus sempre comemorava a festa da páscoa. Da última vez, Ele a comemorou consciente de Sua morte iminente, quando Ele próprio seria o Cordeiro Pascal, conforme a vontade de Seu Pai.
Assim como a salvação de Israel aconteceu por meio de um sacrifício de sangue, é necessário o sangue de Jesus para nossa salvação eterna. Deus disse ao povo da Sua aliança: “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida” (Lv 17.11). Hebreus 9.22 confirma: “...sem derramamento de sangue, não há remissão”. Precisamos ter em mente: o perdão dos nossos pecados sempre depende do sangue expiatório inocente. Essa é a eterna e imutável lei de Deus!
Por essa razão, na Antiga Aliança foram derramados rios de sangue de animais, conforme as leis dos sacrifícios. Esse sangue cobria o pecado, mas não podia eliminá-lo. Incontáveis animais inocentes morreram pelas pessoas. Que coisa desagradável, brutal e macabra! Mas para Deus o pecado é ainda mais repugnante, brutal e macabro! E naturalmente a morte de animais inocentes tinha de acontecer por imolação. Quando se conta essa história às crianças, inevitavelmente elas dizem que os animais inocentes não tinham culpa e sentem pena deles. Certo! Mas justamente esse é o significado do sacrifício. Trata-se de bem mais que um simples ritual, porque somente sangue inocente pode produzir expiação. Jesus estava disposto a oferecer Sua vida singular, inocente e santa em sacrifício no altar. Por você e por mim! Só por esse caminho foi possível realizar a expiação pelos seus e pelos meus pecados. Isto não existe em nenhuma outra religião: plena libertação do fardo do pecado. A Epístola aos Hebreus explica a respeito de Jesus: “Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9.12).
A ceia pascal (seder) durante a época do segundo templo (desenho do “Instituto do Templo”, Jerusalém).

A morte de Jesus não é algo vago

Em outras palavras: a morte de Jesus não deve deixar indiferentes, neutros ou apáticos nem aos judeus nem aos gentios, nem a você nem a mim. Pois, em primeiro lugar, a morte de Jesus está diretamente relacionada com nosso pecado e, em segundo lugar, todos nós teremos de comparecer diante dEle e prestar contas de nossos atos e das nossas omissões.
“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte...” Você já meditou a respeito do Calvário, também chamado de Monte da Caveira, onde Jesus expirou com as palavras “Está consumado!”? É algo profundo e emocionante lembrar desse lugar tão significativo! Mas meditar e chorar pelo fato histórico da morte brutal de Jesus não é nada mais que uma emoção passageira, se você não estiver completamente identificado com Jesus, caso você não se tenha tornado um com Cristo em Sua terrível morte. Isso vale para todos nós, independentemente do lugar em que vivemos. A Bíblia Viva diz em Romanos 6.5: “Vocês são agora uma parte dEle, e assim é que morreram com Ele, por assim dizer, quando Ele morreu, e agora participam da sua vida nova, e ressuscitarão como Ele ressuscitou.” Para você (e naturalmente também para mim) isso significa, falando de maneira bem simples: é preciso tornar-se um com Cristo em Sua morte. O que quer dizer isso? É preciso ser crucificado? Não! Alguém já fez isso por você! O apóstolo Paulo diz: “sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos” (Rm 6.6), e: “Estou crucificado com Cristo” (Gl 2.19).
Quem recebeu de Jesus o perdão de seus pecados e uma nova vida, tem a imperiosa necessidade de agradecer ao seu Salvador e, mais ainda, de ficar íntima e eternamente em comunhão com Ele. Essa é a característica de uma conversão verdadeira. Uma pessoa renascida reconhece pelas Sagradas Escrituras que tem a possibilidade e a obrigação de entregar sua vida na morte de Jesus. Por exemplo, quando um crente é batizado e submerso nas águas, isso significa simbolicamente para ele: “Estou sendo batizado na morte de Jesus no sepulcro das águas. Entrego à morte minha natureza adâmica pecaminosa. Separo-me de minha velha vida de pecados e vou levantar na certeza da ressurreição. Sepultado com Cristo, ressurreto com Cristo!” Isso é salvação! Isso é certeza de salvação! “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). Porém, o batismo em si não tem poder de salvar e também não nos torna “melhores”, pois a fé em Jesus Cristo é a condição para a salvação. “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4). A morte de Jesus, portanto, não deve continuar sendo indiferente para nós, ela não deve nos deixar apáticos, mas precisa manifestar-se em nós de maneira salvadora pela entrega consciente de nossa vida ao Salvador.

“...certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição”

Desviemos nosso olhar do Calvário para o sepulcro. Ele está aberto, a pedra se foi. Pode-se entrar. Nem o cadáver nem os ossos foram jamais encontrados ali dentro, pois o sepulcro estava vazio. “Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.5-6). Mais tarde Ele apareceu a Seus discípulos temerosos, sem censurá-los por não terem sido fiéis até o fim. Ele colocou-Se em seu meio saudando: “Shalom! Paz!”
Jesus, que esteve antes dependurado na cruz, rompeu as correntes da morte e saiu do sepulcro como herói ressurreto. Que enorme poder foi manifestado ali! Jamais, no Universo inteiro, havia entrado em ação uma energia tão grande, milhões de vezes superior a qualquer energia atômica. A morte, o último inimigo, foi vencida por Jesus! Todos os descendentes de Adão estavam sujeitos a ela, que fazia da terra um cemitério. Muitos ignoram a morte, lançando-se em prazeres, agitação e euforia. Outros lutam desesperadamente contra a morte, mas ela prende a todos em sua maldição. Quaisquer tratamentos de rejuvenescimento, toda a revolta contra a morte, qualquer resistência, são inúteis: a morte alcança a todos com implacável certeza: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto o juízo” (Hb 9.27). Jamais conseguiremos avaliar a profundidade dos sofrimentos da morte de Jesus. Nunca poderemos entender a gravidade da ira de Deus sobre o pecado, a gravidade do juízo que Jesus tomou sobre Si. Esse foi o preço que Ele pagou pela vitória da ressurreição: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade” (Hb 5.7). A Bíblia Viva diz: “Ainda mais, enquanto estava aqui na terra, Cristo suplicou a Deus, orando com lágrimas e agonia de alma ao único que O salvaria da morte (prematura). E Deus ouviu as orações dEle por causa do seu intenso desejo de obedecer a Deus em todos os momentos.” O profeta Isaías já profetizou 700 anos antes: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5).
Quando um crente é batizado e submerso nas águas, isso significa simbolicamente para ele: “Estou sendo batizado na morte de Jesus no sepulcro das águas. Entrego à morte minha natureza adâmica pecaminosa. Separo-me de minha velha vida de pecados e vou levantar na certeza da ressurreição. Na foto: batismos no rio Jordão.
Como foi grande o Seu amor por nós, fazendo-O tomar o amargo cálice do sofrimento até a última gota! Só isso levou ao triunfo: “vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem” (Hb 2.9). Ele fez isso por você e por mim! Será possível que um amor tão grande deixe você indiferente?
Desde o Calvário, todos os filhos de Deus são incluídos no triunfo da ressurreição de nosso Salvador Jesus Cristo: “...o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Tm 1.10). Quem nasceu de Deus é participante da ressureição e da vida eterna na glória: “Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente” (Jo 8.51). Um ser humano jamais poderia afirmar algo assim a respeito de si mesmo. Mas essas são palavras ditas na autoridade suprema e com o poder dAquele que venceu a morte.
Agora a morte não consegue mais reter nenhum filho de Deus. Aqueles que são propriedade de Jesus, que têm fé no Senhor, não verão a morte nem o inferno quando falecerem. Nem o purgatório ou algum “fogo purificador” são mencionados em qualquer parte da Palavra de Deus. Caso existisse essa possibilidade após a morte, Jesus nos teria informado a respeito. Mesmo ao malfeitor na cruz o Senhor disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Se morrermos na fé em Jesus Cristo, estaremos com o Senhor e ficaremos eternamente com Ele. Se não morrermos no Senhor, então as orações também não nos levarão ao céu, pois entre o céu e o inferno existe um abismo intransponível. Encontramos a confirmação desse fato na história do rico e de Lázaro no Evangelho de Lucas, capítulo 16.

Júbilo de Páscoa

Quaisquer tratamentos de rejuvenescimento, toda a revolta contra a morte, qualquer resistência, são inúteis: a morte alcança a todos com implacável certeza: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
Paulo, o apóstolo judeu, estava seguro em sua esperança eterna ao dizer: “Estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Então, se você é propriedade de Jesus, alegre-se, pois vale para você aquilo que Jesus falou a Seus discípulos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.1-2). Portanto, não se assuste, prezado filho de Deus, e não tenha medo do sepulcro! Se viveu no Senhor, você também vai morrer no Senhor, e ressuscitará quando a trombeta soar. Então também o seu sepulcro estará vazio! Quem foi crucificado com Cristo também ressuscitará com Ele: “Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.14-16). Esse é o nosso júbilo de Páscoa! O que você ainda tiver de sofrer – sofra-o com Jesus! O Vencedor da morte o conduzirá em Sua vitória para muito além do sepulcro, até a grandiosa glória do céu!

Ressurreição e renascimento de Israel

Em Israel, em Jerusalém, aconteceu o maior erro judiciário de todos os tempos. Um judeu absolutamente inocente, Rei e Messias de Israel, Filho de Deus, foi executado como criminoso. Israel, como povo, até aos dias de hoje ainda está cego e morto em seus pecados, por ter rejeitado o Messias. Preocupa-nos que Israel não conheça a Páscoa, com exceção dos judeus que crêem no Messias. Mas no fim dos dias, quando Israel clamar por ajuda em meio à sua maior aflição, quando Zacarias 12-14 estiverem cumpridos, e quando tiver sido tirado o véu de seus olhos, eles verão Aquele a quem traspassaram – vão reconhecê-lO e aceitá-lO. Esse será o renascimento e a conversão de Israel. Então Israel passará a ser um testemunho confiável e uma bênção para o mundo todo – e nós entoaremos juntamente com eles o júbilo de Páscoa: Jesus vive, e com Ele eu também vivo! (Burkhard Vetsch - http://www.beth-shalom.com.br)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, abril de 2000.

NOTA DE FALECIMENTO



Com pesar que lamentamos o falecimento do Pr. João Carlos Padilha de Siqueira, Pastor Presidente da AD Belém em Presidente Prudente, neste dia 21 de abril às 04h40.

Estamos em oração pela família e igreja.

Pr. José Wellington e irmã Wanda Freire.

http://www.ademprudente.com.br/
Fonte:Blog do Pastor josé wellington Bezerra da costa

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Comemorações do Centenário das Assembleias de Deus

Centenário da Assembléia de Deus vira revista em quadrinhos


Em junho, a Assembleia de Deus no Brasil completará cem anos e a revista GeraçãoJC comemorará a data de uma forma especial: a próxima edição trará a história do centenário ilustrada em quadrinhos.
Produzida pelo artista gráfico Will Ferreira, e pelo roteirista Lucas Ricardo, ambos de 27 anos, o trabalho é resultado de extensa pesquisa textual e iconográfica para desenvolvimento de cenários, personagens e roteirização.
Segundo Will, o maior desafio foi compreender os personagens:”Fizemos uma pesquisa bastante ampla com a colaboração do Centro de Estudos do Movimento Pentecostal para entendermos o comportamento e o temperamento dos dois missionários. O objetivo era atingir o máximo de fidelidade aos personagens. Só então iniciamos o trabalho gráfico”.
Na história, que terá como título Belém Verde-Amarela, os leitores poderão ver, pelos olhos de Gunnar Vingren, o impacto causado pelo grande desafio missionário proposto à jovem dupla de missionários suecos.
“Além de muita pequisa, esta obra foi fruto de muito suor e lágrimas aos pés do Senhor Jesus. Devemos a Ele toda a inspiração para concluir as páginas da HQ do Centenário da AD no Brasil. Agradeço à editora da revista, Eveline Ventura, pela credibilidade e confiança neste projeto. A atuação dela foi fundamental para o bom andamento de Belém Verde-Amarela; do planejamento à execução”, conclui Lucas Ricardo.
Fonte: CPAD News

sábado, 16 de abril de 2011

Comunicado do pastor Marco Feliciano a todos os evangélicos (via E-mail)


Texto reproduzido na íntegra.
A noite passada passei em vigília e em oração. Busquei entendimento no Senhor sobre os assuntos que pautaram os noticiários de ontem, e o que me veio ao coração foi preocupante demais.
Existe uma proposta de lei que foi (PL.122), na qual tem como um de seus alvos, retirar das prateleiras todos os escritos tidos por um grupo como Escritos Homofóbicos.
Para o leigo, tal proposta é legitima, afinal, qualquer tipo de preconceito deve sim ser combatido e repudiado. Todavia para os que conhecem a fundo o assunto, sabem muito bem que o alvo é banir do nosso país o Livro dos Livros, A Bíblia Sagrada! Pois esta contem textos que condenam a pratica da homossexualidade.
Mas depois de meditar, pois fui bombardeado por um assunto que foi deturpado, compreendi. Ontem eu citei a bíblia num assunto puramente teológico que fala abertamente sobre maldições e nada mais, e acabei sendo acusado maldosamente de ser racista e preconceituoso, isso, confesso, me da nojo, angustia e revolta e fico pensando até onde vai
a maldade de alguns.
E pensei. Qual será o próximo ataque?
Será que eu, ou um outro líder religioso estaremos pregando sobre a CRUZ e falando que o sofrimento de Jesus nos libertou do mal, e alguém ira nos processar, dizendo que estamos fazendo apologia a TORTURA? Ou nos rotulando de MASOQUISTAS?
Será que ao ministrarmos sobre o nascimento virginal de Jesus, dirão que apoiamos a GRAVIDEZ INDEPENDENTE?
Que ao citarmos o patriarca Abraão e o sacrifício de Isaque irão dizer que apoiamos a VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA?
Que quando pregarmos contra a feitiçaria, seremos taxados de intolerantes?
Acordemos! De maneira subliminar e sorrateira começam a desconstruir a nossa fé cristã. Começam a manipular a opinião publica contra nossas bases.
Abra sua Internet e procure sobre perseguição religiosa no mundo. Você encontrará pastores presos por pregarem a palavra, serem processados por sustentarem suas posições cristãs!
Pastor nesse país é sinônimo de ladrão, padres, sinônimo de pedofilia! Será que ninguém percebe o que esta acontecendo aqui? Estamos sendo perseguidos, estamos sofrendo PRECONCEITO RELIGIOSO!
Em uma reunião da Frente Parlamentar da Família, (da qual sou o segundo secretario), com o Ministro da Justiça, ouvi o presidente da frente, o Senador Magno Malta algo que me deixou assustado, pois eu não tinha o conhecimento, de que, o programa evangélico do Pr. Silas Malafaia sofreu uma retaliação e tem classificação especial. Não pode ser exibido em horário normal, pois foi rotulado como impróprio. Mas algumas novelas, que mostram, nudez, sexo, violência, não sofrem com esse problema. Que país é esse, onde a palavra de Deus não pode ser pregada como ela é?
Acordemos repito! Nossos conceitos, nossos valores, nossa fé esta sendo posta a prova e não nos atentamos a isso. E quando falo nossa fé não me dirijo a uma vertente A ou B do cristianismo, e sim a todos os cristãos do Brasil. A CNBB deve tomar conhecimento do anunciado ontem via mídia on-line, que, a Igreja Católica foi citada no episódio, pois afirmaram que já houve preconceito no passado usando o mesmo texto bíblico.
Eu conclamo a todos os que professam a fé cristã a se posicionarem agora, para não chorarmos amargamente amanhã! Caminhamos para o caos como uma sociedade sem regras, onde os valores estão deturpados e o certo passa a ser o errado.
Estou Parlamentar, eleito pelo povo de Deus, e sou Pastor por vocação divina. Se for pelo evangelho, não temo. Lutarei sempre. Não me intimidarei ante estes ataques. Agora acabei descobrindo o real motivo pelo qual fui constituído pastor pelo Senhor e parlamentar pelo povo brasileiro. Essa é minha bandeira, a minha fé!
Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê... Romanos 1:16.

Pastor Marco FelicianoDeputado Federal - PSC/SP Membro da Frente Parlamentar Evangélica

 

sexta-feira, 15 de abril de 2011


MÊS NACIONAL
DE ORAÇÃO




Neste ano do Centenário a Assembleia de Deus dará lugar ao Mês
Nacional de Oração.
No mês que antecede ao Mês do Centenário, todas
as igrejas estão convocadas a reunirem-se em oração
com vistas à preparação espiritual para os trabalhos de
evangelização e pregação da Palavra de Deus.
Devemos rogar ao Senhor que continue batizando o
seu povo com Espírito Santo e concedendo os dons
espirituais à sua amada igreja.
A programação e divulgação do Mês Nacional de Oração
é feita pela CPAD a quem deve ser feita a solicitação de
material (folhetos com a programação e cartaz).

MAIO


1ª semana de maio será a Semana de Oração  
para as igrejas da REGIÃO NORTE.
2ª semana de maio será a Semana de Oração
para as igrejas da REGIÃO NORDESTE.
3ª semana de maio será a Semana de Oração
para as igrejas da REGIÃO SUDESTE.
4ª semana de maio será a Semana de Oração
para as igrejas da REGIÃO SUL.
1ª semana de junho será a Semana
de Oração para as igrejas da REGIÃO

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vasos de Honra

 

 

 


A bíblia nos compara aos vasos de barro preparados pelo oleiro por meio de um processo transformador que vai além da aparência, afetando o caráter e o modo de vida (Jr.18.6). Tal é o resultado da ação de Deus em nós, que começa até mesmo antes da conversão (At.9.15). 
Depois de moldado, o vaso não se destina à ornamentação da casa do Senhor. Para ser útil, ele precisa estar limpo e sempre envolvido com três experiências: receber, encher-se e servir.

RECEBER

         A mentalidade das pessoas está tão voltada para o materialismo, que o verbo “receber” tem sido relacionado quase sempre ao dinheiro. Se alguém diz:“Eu recebo no dia 10”, ninguém tem dúvida de qual seja o objeto oculto na frase. Contudo, precisamos ver além dos limites financeiros da nossa vida. Ainda que tenhamos todo o dinheiro do mundo, ele não substitui os valores mais importantes da nossa existência.
         O vaso na casa de Deus precisa receber, encher-se e servir. Precisa receber porque não pode ser a origem do seu próprio conteúdo. O que temos não vem de nós mesmos (IICor.2.5). Disse o apóstolo Paulo: “Eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” (I Co.11.23).
         Não podemos inventar doutrinas. Não podemos simular espiritualidade nem tentar imitar a performance ministerial de outros homens de Deus. Seria como fogo estranho sobre o altar (Lv.10.1).
         Não sejamos falsos profetas, que nada receberam, mas estão profetizando. Precisamos receber de Deus e não de qualquer fonte. Cuidado com o conselho dos ímpios (Salmo 1) e com as ofertas tentadoras que nos cercam (Mt.4.1-11). Precisamos receber o quê? Apenas bênçãos materiais? Só coisas que atendem aos nossos desejos pessoais? Não. Não podemos transformar o evangelho em um conjunto de técnicas a serviço do ego. Deus pode nos dar coisas, e ele nos tem dado, mas não percamos de vista aquilo que é o mais importante.

Todo ser humano precisa (se ainda não o fez):

  • Receber o Senhor Jesus Cristo como Salvador. 

“Ele veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (João 1.11-12).
         Receber Jesus como Salvador é um ato de fé, confirmado por uma manifestação pública. É acreditar, decidir e manifestar essa decisão por meio de uma oração e, se possível, confissão verbal.
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm.10.9-10).
  • Receber o Espírito Santo e ser por ele batizado. 

“E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (João 20.22).
         Aquele fato não poderia ter acontecido antes da morte e ressurreição do Mestre. Para os cristãos da atualidade, entretanto, não é necessário um intervalo entre a conversão e o recebimento do Espírito. Paulo disse que “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”(Rm.8.9). Logo, todo convertido recebeu o Espírito Santo quando aceitou Jesus como salvador. O batismo com o Espírito, porém, é outra experiência, também conhecida como “revestimento de poder” (Lc.24.49).
         Os apóstolos receberam o Espírito Santo quando Jesus assoprou sobre eles, mas o batismo só aconteceu no dia de Pentecoste (Atos 2).

  • Receber a Palavra de Deus.


“Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas” (Tg.1.21).
         O vaso não pode conter tudo ao mesmo tempo. Se a palavra entra, a imundícia tem que sair, mas isso depende também da vontade de cada um.
         Geralmente, começamos a receber a palavra antes de aceitar o Senhor Jesus. Afinal, este é o modo padrão de se obter conhecimento sobre nossas necessidades espirituais. Depois de convertidos, precisamos ainda mais da palavra a cada dia.
         O Senhor nos deu a bíblia, mas muitos cristãos não a lêem. Isso nos faz lembrar o que Deus disse a respeito de Israel por meio do profeta Oséias:
“Escrevi-lhes as grandezas da minha lei, mas isso é para eles como coisa estranha” (Os.8.12).
         Não podemos desprezar a palavra de Deus, pois ela é o alimento para as nossas almas. Abster-se da alimentação é uma ótima atitude para quem quer adoecer e morrer.
         É preciso tomar cuidado com o que aprendemos da filosofia, sociologia, antropologia, psicologia e outras áreas do conhecimento humano. Podemos examinar e utilizar tudo isso, mas a nossa mensagem deve ser bíblica em sua essência e propósito. Tal deve ser também nosso modo de pensar e viver.
        Todo aquele que se considera um vaso nas mãos de Deus precisa receber o que Deus quer lhe dar. Isso implica em uma atitude de humildade, reconhecendo nossa necessidade espiritual. Nenhum de nós pode se considerar sabedor de todas as coisas, como se fosse auto-suficiente. Tais atributos pertencem exclusivamente a Deus.
         O vaso de honra precisa colocar-se diante de Deus em atitude receptiva, sem tampa, sem bloqueios, assim como um copo é colocado sob a torneira aberta para receber água limpa.
         Para que recebamos algo de Deus, precisamos nos colocar aos seus pés, como fez Maria, irmã de Lázaro (Lc.10.39). Isso requer tempo dedicado ao Senhor. Essa atitude deve ser constante para que sejamos renovados em sua presença.

ENCHER-SE

         O vaso precisa se encher de todo o precioso conteúdo determinado pelo Senhor. Precisamos que Deus ocupe todos os espaços da nossa vida. Assim, não seremos vazios nem cheios de coisas ruins.
“Não vos embriagueis com vinho, no qual há contenda, mas enchei-vos do Espírito Santo” (Ef.5.18).
“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Col.3.16).
         Um pouquinho do Espírito ou da Palavra não basta. Ler um versículo bíblico não basta. Deus tem mais. Não podemos ser econômicos na utilização dos recursos espirituais disponíveis.
         Essa plenitude é resultado da dedicação já mencionada. Quanto mais nos dedicarmos ao Senhor, em oração, leitura bíblica, adoração e santidade, maior será a manifestação de sua glória em nós. Tal foi a experiência de Moisés. Depois de ter ficado 40 dias na presença de Deus no monte Sinai, seu rosto brilhava, refletindo a glória do Senhor (Ex.34.29).
“Unges a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda” (Salmo 23.5).
Com dedicação ao Senhor, nossa necessidade espiritual será suprida. Nosso vaso será cheio e transbordará. Muitos querem abundância de recursos materiais. Tudo bem, isto é possível e pode ser bênção, mas esta não é a prioridade do Senhor Jesus nem do evangelho.

SERVIR

         O vaso não pode apenas receber e guardar. Ele precisa, no tempo certo, fornecer o seu conteúdo para suprir as necessidades alheias. Caso contrário, haverá perda daquilo que lhe foi confiado.
         Precisamos transmitir, compartilhar, o que Deus nos deu. Não podemos ser dominados pelo egoísmo dizendo: “Se Deus me deu, é meu!” Não. Fomos chamados para servir. Compartilhe a palavra, a unção e outras bênçãos do Senhor.
         O vaso que compartilha, terá sua medida completada novamente. Habilite-se a receber mais.“Dai e ser-vos-á dado” (Lc.6.38).
         Sejamos como aquelas talhas das bodas de Caná, que foram cheias de água e colocadas à disposição de Jesus. Pelo poder de Deus, a água foi transformada em vinho, que foi servido para que a festa continuasse.
         Quando nos colocamos nas mãos do Mestre, prontos para sermos usados, seremos instrumentos dos seus milagres para que muitas vidas sejam alcançadas para o reino de Deus.

Autor: Prof. Anísio Renato de Andrade

Fonte:Diário Gospel.com