sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

As origens e os equívocos da Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva

Conheça as origens e os pressupostos equivocados da TP e da Confissão Positiva
Já há alguns anos que grassa no Brasil uma doutrina divorciada da Palavra de Deus e que sobrevive justamente da distorção da interpretação do texto bíblico. Infelizmente, ela ainda prepondera no meio evangélico brasileiro, devido à influência midiática das igrejas neopentecostais, principais seguidoras e disseminadoras desses ensinos. Trata-se da Teologia da Prosperidade, que também responde pelo nome de Confissão Positiva, que nada mais é do que o seu arcabouço argumentativo.

A Teologia da Prosperidade é o ensino de que o cristão verdadeiro tem o direito de obter a prosperidade financeira e está imune a todas as doenças, podendo inclusive exigir tais coisas de Deus durante a vida presente sobre a Terra. Para isso, basta apenas que use o nome de Jesus e “chame a existência aquilo que não existe”, imitando o que Deus fez na criação do mundo.

O primeiro propugnador desse ensino espúrio foi o norte-americano Essek William Kenyon (1867-1948), que foi pastor de várias igrejas nos Estados Unidos, tendo até fundado uma denominação para ele. Influenciado por ideias de seitas que pregavam o poder da mente, a crença na inexistência de doenças pelo poder da mente e o poder do pensamento positivo, Kenyon criou sua doutrina de Prosperidade. Tudo começou quando frequentava a Escola de Oratória Emerson, em Boston, considerada o berço das ideias filosóficas do movimento denominado Novo Pensamento. Os principais ensinos desse movimento eram a cura, a saúde, a abundância, a prosperidade, a riqueza e a felicidade, e todas via o poder da mente.

O sistematizador do chamado Novo Pensamento foi um homem chamado Phineas Parkhust Quimby (1802-1866), que teve seus ensinamentos repercutidos no final do século 19, logo depois de sua morte. Quimby baseou sua filosofia em seus estudos sobre o espiritismo, o ocultismo, a hipnose e a parapsicologia de forma geral.

Conta o Dicionário do Movimento Pentecostal (CPAD) que “Foi Quimby quem disse ter curado Mary Baker Patterson Eddy, a fundadora da Ciência Cristã, em 1862. Ele tentou tornar a feitiçaria confiável usando a linguagem científica. Parece que o termo ‘Ciência Cristã’, usado por Eddy, fora criado por Quimby, junto com suas formulações teóricas, as quais se tornaram a base para a seita Ciência da Mente, que Eddy fundou. Quimby rotulou a sua formulação de ‘a ciência de Cristo’”.

Os seguidores de Quimby, os chamados quimbistas ou adeptos do Novo Pensamento, chegavam ao ponto de negar a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade, dizendo que dores, enfermidades e desgraças poderiam ser banidos pelo poder da mente. Foi sob a influência dessa espécie de xamanismo (bruxaria) científico do Novo Pensamento que Kenyon criou sua doutrina, denominada originalmente de “a confissão positiva da Palavra de Deus”. Ele tentou fazer uma fusão entre os ensinos de Quimby e a Bíblia. Ele tentou adaptar sua crença nos ensinos do Novo Pensamento à Bíblia.

Apesar de Kenyon ser considerado o pai desse ensino espúrio, é outro nome que se destaca no mundo estando ligado a ele. Trata-se de um dos maiores discípulos de Kenyon, o homem que mais popularizou a Teologia da Prosperidade no mundo: o pastor norte-americano Kenneth Hagin (1917-2003).

Hagin era um batista que creu nas doutrinas bíblicas pentecostais e filiou-se à Assembleia de Deus norte-americana, tendo, inclusive, sido pastor nela. Porém, seu apreço aos ensinamentos de Kenyon o levaram à Confissão Positiva. Hagin, então, saiu da Assembleia de Deus, tendo peregrinado por algumas outras igrejas até, finalmente, fundar a sua própria aos 30 anos, época em que fundou também o Instituto Bíblico Rhema, grande centro divulgador de suas ideias.

Além de Hagin, são responsáveis também pela popularização dessas ideias nomes como os pastores Kenneth Copeland, Frederick Price e Charles Capps, menos conhecidos no Brasil, mas tão populares como Hagin nos Estados Unidos. Aliás, não é à toa que, em 1979, Hagin, Kenneth Copeland, Frederick Price, Charles Capps e outros ensinadores da Confissão Positiva resolveram se unir e fundaram a Convenção Internacional de Igrejas da fé, em Tulsa, Oklahoma.

Hagin ensinava que todo cristão verdadeiro deverá ter sempre saúde plena e riquezas, de sorte que toda doença ou pobreza é sinal de “maldição”. Afirmava ele: “Todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças”. Ele cria que o crente fiel deve viver pelo menos 80 anos “sem dor ou sofrimento” e que quem ficasse doente é porque não reivindicava seus direitos ou não tinha fé. Ainda hoje, os seguidores de Hagin enfatizam que o crente deve ter carros novos, casas novas e próprias, as melhores roupas e uma vida de luxo.

A Confissão Positiva prega a chamada “Fórmula da Fé”, que se resume a quatro pontos: “Diga a coisa” (ensinava Kenyon, e repetia Hagin, que “De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá”); “Faça a coisa” (ou seja, depois de afirmar, faça conforme a sua afirmação, como se já tivesse recebido aquilo que você determinou ou decretou; “De acordo com sua ação, você será impedido ou receberá”, ensinava hagin sobre esse ponto); “Receba a coisa” (viva como se já tivesse recebido o que você decretou); e “Conte a coisa” (fale da coisa às pessoas como se você já a tivesse recebido). Segundo Hagin, o crente, ao orar, deve utilizar termos como “exijo”, “decreto”, “determino” e “reivindico”, em lugar de dizer “peço”, “rogo” e “suplico”. Aliás, de acordo com ele, o crente nunca deve dizer “se for da Tua vontade”, pois isso “destrói a fé”.

Os muitos equívocos da Confissão Positiva
O pastor Esequias Soares, líder da Assembleia de Deus em Jundiaí (SP) e da Comissão de Apologia da CGADB, destaca os equívocos da Teologia da Prosperidade. “Para fundamentar a Teologia da Prosperidade, seus expoentes apresentam um Jesus rico e muito próspero financeiramente quando esteve entre nós. Afirmam ainda que Jesus vivia numa casa grande, administrava muito dinheiro, por isso precisava de um tesoureiro, e usava roupa de griff. Cremos não haver necessidade de refutar tais idéias. Comparemos, por exemplo, Lucas 2.21-24 com Levítico 12.2-4,6,8 e 9.58, e veremos que a família de Jesus não era rica”, lembra pastor Esequias.

Pastor Esequias ressalta ainda a confusão que os adeptos da Confissão Positiva fazem entre os termos logos e rhema. “Hagin faz diferença entre as palavras gregas rhema e logos. Ambas significam ‘palavra’. Ele afirma que logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia, e que rhema é a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando-a à sua necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento. A base da Confissão Positiva é a fé. O crente deve declarar que já tem o que Deus prometeu nos textos bíblicos e tal confissão pode trazer saúde e prosperidade financeira. A confissão negativa, por sua vez, é reconhecer a presença das condições indesejáveis. Em outras palavras, você nega a existência da enfermidade e ela simplesmente deixará de existir. Isso é o que ensinava Quimby e ensina ainda hoje a seita Ciência Cristã. Ora, atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos. Além disso, não é verdade que haja essa diferença entre logos e rhema”, afirma pastor Esequias.

O apologista e teólogo lembra ainda que “Deus é Senhor e soberano e nós os seus servos. O Senhor Jesus nos ensinou, na chamada Oração do Pai Nosso: ‘Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu’, Mt 6.10. Essas duas palavras gregas são usadas alternadamente para indicar a Bíblia. A Septuaginta usou o termo rhema tou theou, ‘palavra de Deus’, para designar a Bíblia em Isaías 40.8. A mesma expressão reaparece no Novo Testamento grego (1Pe 1.25). Isso encontramos também nos escritos paulinos (Ef 6.17) e, no entanto, encontramos também logos tou theou para designar a Bíblia em Marcos 7.13. A Bíblia diz que devemos confessar nossas culpas para que sejamos sarados (Tg 5.16) e isso não parece ser Confissão Positiva. O apóstolo Paulo afirma haver se contentado com a abundância e com a escassez (Fp 4.11-13). É verdade que a doença é conseqüência da Queda do Éden, mas dogmatizar que todos os enfermos estão em pecado ou não têm fé é ir além do que está escrito. Há casos de pessoas que foram enfermas por desobediência a Deus (Nm 12.10). Por outro lado, há casos de homens de Deus serem enfermos fisicamente. Timóteo (1Tm 5.23) e Trófimo (2Tm 4.20) são exemplos. Devemos ter discernimento para sabermos quando o caso é puramente clínico e quando é espiritual”, destaca o líder.

Ressalta ainda pastor Esequias: “As Sagradas Escrituras ensinam que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes, e elas não tratam a pobreza com desdém. Não devemos ir para um extremo e nem para o outro (Pv 30.8-9). É verdade que a riqueza é bênção de Deus, desde que seja adquirida de maneira honesta, não vise exclusivamente aos deleites (Tg 4.3) e não venha dominar a pessoa. Também é bom saber que a pobreza não é símbolo de maldição divina (Pv 17.1 e 1Tm 6.7-9). A Confissão Positiva é uma crença sem fundamento bíblico”.

Ao final, o líder faz um alerta. “Algumas pessoas vêem as aberrações da Confissão Positiva, mas às vezes hesitam em rebater esses abusos temendo dividir o povo de Deus, ou até mesmo ser reputado como incrédulo ou anti-pentecostal. Nós cremos no sobrenatural de Deus e na obra do Espírito Santo. Somos testemunhas de curas e outros milagres que o Senhor Jesus tem operado em nosso meio. Isso são promessas de Deus exaradas na Bíblia (Mc 16.17-20 e Jo 14.12). Nem por isso vamos ser ingênuos para aceitar doutrinas sem base bíblica. Jesus disse: ‘Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas’, Mt 10.16”, conclui

Fonte:CPAD NEWS

Revistas/Ensinador Cristão

 


MATÉRIA DE CAPA - Página 06
Formação continuada
Como professores podem abordar esses temas na sala de aula
Quando analisamos o processo pelo qual a aprendizagem se dá, observamos que este tem se desenvolvido continuamente ao longo de diferentes épocas históricas, desde as mais longínquas civilizações judaicas, egípcias, gregas, persas, até as mais modernas sociedades contemporâneas.

CONVERSA FRANCA - Página 11

A ED não pode ficar restrita ao templo
Com magistério no Ensino Médio e muitos períodos de Pedagogia e Jornalismo, nossa entrevistada se encontrou mesmo foi na psicologia – o que se tornou mais uma ferramenta de Deus para o seu ministério: levar a ED a quem não pode ir até ela. Formada também em Teologia e atuando como conselheira tutelar, a experiente professora de educação infantil e coordenadora do Departamento de Família da Assembleia de Deus em Gaspar (RS), Silvania Janoelo dos Santos leva o Evangelho para crianças em orfanatos.

ED EM FOCO - Página 10
7º Con
gresso Nacional de Escola Dominical
A Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), conhecida como a Editora da Escola Dominical, realizará de 10 a 13 de outubro, no Rio de Janeiro, o 7º Congresso Nacional de Escola Dominical. O local escolhido para receber o evento é o Riocentro, na zona oeste da capital fluminense e eleito o melhor centro de convenções da América Latina. Preletores nacionais e internacionais estão confirmados. Continue lendo...

EXEMPLO DE MESTRE – Página 17
William Perkins

O homem que “moldou a piedade de toda uma nação”
William Perkins nasceu em 1558, filho de Thomas e Hannah Perkins, na aldeia de Marston Jabbett, na paróquia de Bulkington, Warwickshire, Inglaterra. Quando jovem, ele se entregava à embriaguez e à vida de dissolução. Em 1577, ele ingressou em Cambridge, onde se formaria em Teologia em 1581 e chegaria ao mestrado em 1584. Foi como estudante que Perkins sofreu uma conversão poderosa.

PROFESSOR EM AÇÃO – Página 44
O lugar do conteúdo na prática docente cristã

Tempos atrás, muitos professores pensavam que o conteúdo era uma fonte de conhecimento que deveria ser esgotada a qualquer custo. Hoje se sabe que “quantidade de conteúdo” não é fundamental no processo de aprendizagem. O que realmente interessa é o desenvolvimento harmônico (área cognitiva, afetiva e psicomotora), o crescimento integral do aluno e o que ele de fato pode fazer com as informações recebidas.


EM EVIDÊNCIA - Página 46
Ações implementadas pela coordenadoria elevam qualidade da ED

A Assembleia de Deus em Guarulhos, setor 19 do ministério no Belém (SP), passou por momentos de reformulações administrativas na Escola Dominical. Tudo começou quando pastor José Wellington Costa Junior, líder setorial, decidiu criar uma coordenadoria geral para atender a todas as igrejas em Guarulhos. O objetivo é manter foco específico na satisfação das necessidades educacionais dos alunos de ED. Para tal tarefa, foi selecionado o pastor Josanias Gonçalves Ramos Junior, administrador de empresas e professor de Ética Pastoral, Ministerial e Educação Cristã na extensão da Faculdade Evangélica de São Paulo (Faesp).

E mais...        

Dinâmicas de grupo para todas as faixas etárias

SUBSÍDIOS

Subsídio semanal para A Verdadeira Prosperidade

Ensinador Cristão, Número 49, Ano 12 / 2011, CPAD.
Formato: 20,5 x 27,5 cm / 52 páginas
Acabamento: Grampo
Periodicidade: Trimestral

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7º Congresso Nacional de Escola Dominical: RJ sediará o evento

Em 2012, o evento que tem marcado a história da Escola Dominical no país, será no Rio de Janeiro! Organize sua caranava!




A Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), conhecida como a Editora da Escola Dominical, realizará de 10 a 13 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro, o 7º Congresso Nacional de Escola Dominical. O local escolhido para receber o evento é o Riocentro, na zona oeste da capital fluminense, eleito o melhor centro de convenções da América Latina. Além dos preletores nacionais, palestrantes internacionais também estão confirmados.

Irmão Ronaldo Rodrigues de Souza, diretor-executivo da CPAD disse que a CPAD continua em seu permanente propósito de promover o ensino sistemático da Palavra de Deus: “fazemos isto através da centenária e maior escola do mundo, a Escola Dominical. Entendemos ser o melhor caminho para os crentes em Jesus Cristo alcançarem uma vida de santidade a fim de estarem preparados para testemunharem do Evangelho, tendo um posicionamento bíblico, cristalino e influente quanto às questões que a sociedade está mergulhada, distante de Deus. O 7º Congresso Nacional de Escola Dominical tem este objetivo. Com o tema baseado em João 17.17 ‘Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade’ a CPAD está finalizando a temática e terá a presença de preletores nacionais e internacionais. Que o Senhor Deus possa usar poderosamente estes homens e mulheres em mais este evento que tem sido um marco na história da educação cristã em nosso país”, declara irmão Ronaldo Rodrigues.

O pastor Claudionor de Andrade, gerente do setor de Publicações da CPAD, explica que o tema escolhido tem por objetivo realçar a importância da Bíblia Sagrada como a inerrante e eficaz Palavra de Deus em meio aos ataques sofridos pelos pensamentos pós-modernos.

Os congressistas contarão com uma estrutura organizacional característica dos grandes eventos promovidos pela CPAD, que inclui plenárias, workshops, palestras inéditas, seminários com dinâmicas, mesas de debates, memorial da Escola Dominical e o Prêmio Professor do Ano.

De acordo com Marilene Ramos, chefe do setor de Eventos da CPAD, uma cidade do Sudeste foi escolhida para sediar o evento por que os dois últimos Congressos aconteceram no Nordeste.

“Após analisarmos com a diretoria da Casa alguns pontos, chegamos à conclusão de que, no momento, o Rio de Janeiro seria o melhor local. Consideramos a estrutura já preparada para receber jogos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Rio como vitrine para o mundo nos próximos anos e o fato de a cidade estar passando por um bom momento no que diz respeito à segurança. Isso garantirá aos irmãos que vierem ao Congresso maior tranquilidade. A estrutura do local do evento, o Riocentro, também nos possibilitará bater o recorde de público participante. Nosso maior público das edições foi em São Paulo, com cerca de 2,8 mil pessoas, e no evento deste ano estamos nos preparando para receber até cinco mil pessoas. A estrutura que teremos à disposição nos proporcionará maior comodidade. Além, é claro, de a sede da CPAD ser na cidade e dispormos de facilidades para o apoio logístico. Isso viabiliza maior qualidade nos serviços prestados à Igreja do Senhor”, detalha Marilene.

Participe do Congresso Nacional de ED, que tem marcado a história da Escola Dominical em nosso país. Desde já, forme a sua caravana para participar. Mais informações no site www.cpadnews.com.br, no site de eventos da CPAD (www.cpad.com.br/eventos) e no jornal Mensageiro da Paz.


Ensinador Cristão, Número 49, Ano 12, 2011, Página 10, CPAD.
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Líder paraense indicado ao Nobel da Paz




Líder paraense indicado ao Nobel da Paz
O líder da Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado do Pará (COMIEADEPA), pastor Gilberto Marques, é um dos indicados ao Prêmio Nobel da Paz em 2012. A comissão brasileira, responsável pela indicação do ministro paraense, é composta por grupo de pastores liderados pelo radialista MM do Brazil.

O Nobel da Paz é um dos seis prêmios legados pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel. Segundo a vontade do acadêmico, o prêmio deveria distinguir “a pessoa responsável pela maior ou melhor ação pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz”, reza documento do Comitê Nobel.

Os indicados são criteriosamente avaliados, segundo os rigores do Comitê Internacional do Nobel. Em seguida um grupo de conselheiros fixos e especiais - ou seja, que conhecem profundamente a história de determinados candidatos - analisa as candidaturas. O laureado recebe o prêmio na Cerimônia do Prêmio Nobel da Paz, em dezembro, na cidade de Oslo, na Noruega, das mãos do presidente da fundação responsável, Sr. Thorbjorn Jagland.


Fonte:Redação CPAD News


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Eu, o menino e o cachorro...



por Josué Gonçalves

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E eu só reclamava da vida... reclamava da noite porque eu não dormia,reclamava do dia porque eu sofria,reclamava do frio que me gelava a alma,reclamava do calor que me atirava ao desânimo. Para tudo e para todos eu tinha uma resposta, para a minha derrota eu sempre tinha um culpado, para o meu desamor sempre tinha um "alguém", para tudo uma reclamação, eu era o próprio azedume. Ai de quem me criticasse, que apontasse o erro que eu não enxergava, para tudo tinha que haver um culpado, eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo, eu sempre fui traído, enganado, sofrido... Carregava aquela cruz pesada de ódio, e eu só reclamava da vida, seja de noite, seja de dia. Até que um dia, um menino, desses meninos de rua, me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo, quando ele pegou na minha mão e arrastou-me, se é que um menino tão pequeno teria essa força. No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo, que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas. O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro. Ele olhava pra mim e depois para o cachorro, e falou numa voz que eu não consigo esquecer: - Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo. Não sei porque e nem quero saber, mas eu não agüentei e chorei...Chorei como criança, como quem abre uma torneira, como se uma porta que estava fechada há muito tempo dentro de mim, se abrisse escancaradamente... O menino não entendeu o meu choro e perguntou:- Ele vai morrer moço? è grave assim...Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado. Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali, e tratei daquele cachorro como se fosse um filho, e o menino, que vivia pelas ruas, foi ficando, e cuidou de mim, curou minhas feridas, antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro. Hoje, não reclamo mais de nada, tudo para mim tem um sentido, tudo é perfeito, até o que dá errado. Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão, mudou a minha vida, transformou esse ser. Mostrou-me o caminho do amor, amor que restaura, cura, seca feridas, renova, traz esperança, e esperança é o nome do amor. E esse menino, que hoje me chama de pai, destranca portas e janelas da minha alma todos os dias, quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena, os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção, coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor, ele me recompensa com carinho e dedicação. Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer, sou grato a Deus por ele entrar na minha vida, por quebrantar meu coração, e não largar mais a minha mão. Hoje eu bendigo a vida. Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.

Por Paulo Roberto Gaefke
Fonte:Família meu maior patrimônio

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Contrato de Casamento

(por Stephen Kanitz)

Na semana passada comemorei trinta anos de casamento. Recebemos dezenas de congratulações de nossos amigos, alguns com o seguinte adendo assustador: "Coisa rara hoje em dia". De fato, 40% de meus amigos de infância já se separaram, e o filme ainda nem terminou. Pelo jeito, estamos nos esquecendo da essência do contrato de casamento, que é a promessa de amar o outro para sempre.

Muitos casais no altar acreditam que estão prometendo amar um ao outro enquanto o casamento durar. Mas isso não é um contrato.
Recentemente, vi um filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo "vou sempre amar você", como se fosse um prêmio de consolação. Banalizamos a frase mais importante do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até o dia em que alguém mais interessante apareça. "Eu amarei você para sempre" deixou de ser uma promessa social e passou a ser simplesmente uma frase dita para enganar o outro.

Contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos 20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90% das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o homem ou a mulher "ideal" para você aparecerá somente, de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que provavelmente seu "verdadeiro amor" estará no grupo que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio, separar-se também dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca temos na vida todas as informações necessárias para tomar as decisões corretas.

As promessas e os contratos preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais informação. Quando você promete amar alguém para sempre, está prometendo o seguinte: "Eu sei que nós dois somos jovens e que vamos viver até os 80 anos de idade. Sei que fatalmente encontrarei dezenas de mulheres mais bonitas e mais inteligentes que você ao longo de minha vida e que você encontrará dezenas de homens mais bonitos e mais inteligentes que eu. É justamente por isso que prometo amar você para sempre e abrir mão desde já dessas dezenas de oportunidades conjugais que surgirão em meu futuro. Não quero ficar morrendo de ciúme cada vez que você conversar com um homem sensual nem ficar preocupado com o futuro de nosso relacionamento. Nem você vai querer ficar preocupada cada vez que eu conversar com uma mulher provocante. Prometo amar você para sempre, para que possamos nos casar e viver em harmonia". Homens e mulheres que conheceram alguém "melhor" e acham agora que cometeram enorme erro quando se casaram com o atual cônjuge esqueceram a premissa básica e o espírito do contrato de casamento.

O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Um dia vocês terão filhos e ao colocá-los na cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre. Não conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do vizinho. Não conheço filho que aceite, de início, a separação dos pais e, quando estes se separam, não sonhe com a reconciliação da família. Nem conheço filho que queira trocar os pais por outros "melhores". Eles aprendem a conviver com os pais que têm.

Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender. Obviamente, se sua esposa se transformou numa megera ou seu marido num monstro, ou se fizeram propaganda enganosa, a situação muda, e num próximo artigo falarei sobre esse assunto. Para aqueles que querem ter vantagem em tudo na vida, talvez a saída seja postergar o casamento até os 80 anos. Aí, você terá certeza de tudo.

Alguém Superior a Você

(por Stephen Kanitz)

 Viajei uma vez de classe executiva, e ao meu lado um senhor de terno, cara de executivo, lendo a Bíblia.

Achei que fosse um destes bispos de igrejas que visam o lucro viajando com todo o conforto do mundo, mas era na realidade um Vice Presidente de uma empresa subsidiária da Alcoa.

Perguntei porque ele estava lendo a Bíblia.

"Como Vice Presidente de uma grande empresa eu tenho muita influência e poder sobre a vida de milhares de pessoas. Se eu não tomar cuidado, este poder pode subir à minha cabeça, o que causaria muita infelicidade.

Por isto, acho importante ir todo domingo à Igreja, para relembrar que existe uma pessoa mais poderosa e muito mais sábia do que eu."

Eu já ouvi muitas razões para se ir todo domingo à Igreja, mas esta era uma ideia nova.
Achei uma razão muito interessante para ir até uma Igreja toda semana, não para pedir perdão ou pedir ajuda.

Mas como uma forma para que aqueles que comandam o poder tenham o bom senso de baixar a bola, perceber todo domingo o limite da prepotência, fazer semanalmente um ato de humildade e ficar de joelhos como todos nós.

A classe dominante de ontem ainda acreditava em Deus, mas nestes últimos 50 anos foi substituída por outra classe que já não acredita em algo superior a História, que não vai à Igreja mostrar humildade, nem jogar um balde de água fria na arrogância.

A nova classe dominante das universidades, da mídia, dos líderes dos movimentos sociais, dos políticos e da maioria dos intelectuais passaram a acreditar que não há ninguém superior a eles, que eles sabem tudo, que mudarão o mundo sem ter que prestar contas a mais ninguém. Os fins justificam os meios.

Intelectuais mandam cada vez mais nas nossas vidas, achando que são os czares da economia, altruístas da Sociologia, protagonistas da História, endividando países ao seu bel prazer, congelando preços e salários, sequestrando nossa poupança, destruindo o capital social deste país, retirando 38% da renda de seus legítimos donos, e assim por diante.

Como eles sabem tudo, os fins justificam os meios, afinal eles são superiores.

Para os social democratas, como o PSDB, bastava colocar 100 intelectuais em postos chaves, as melhores cabeças deste país, e tudo ficaria resolvido.

Mal sabem que hoje em dia não basta uma centena de intelectuais para administrar um país.

O número mais próximo seria no mínimo os 12 milhões de membros da chamada classe média, que está sendo deliberadamente destruída pelos intelectuais que não querem competição.

Se você intelectual, que não acredita em Deus, e por isto não quer ir para a Igreja uma vez por semana, para não mostrar aos seus correligionários que acredita que existe algo superior à sua ciência, pelo menos seja humilde como o Vice Presidente da Alcoa.

O sofrido povo do Brasil agradece.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A UNIDADE QUE AGRADA A DEUS.

Deus quer que seus seguidores sejam unidos. Quando Jesus se preparou para sua própria morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus discípulos: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:20-21). Aqueles que querem glorificar a Deus incentivarão esta unidade entre os crentes: "Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19). Como servos de Deus em comunhão com o Espírito Santo, deveremos trabalhar humildemente para manter a unidade: ". . . completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma cousa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros" (Filipenses 2:2-4). Paulo deu a fórmula prática para esta paz quando escreveu à igreja dividida em Corinto: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis a todos a mesma cousa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer" (1 Coríntios 1:10).

Crer que a unidade é importante é uma coisa. Praticá-la é outra. Neste artigo, examinaremos alguns esforços para manter a unidade de maneiras que Deus não aceita. Então consideraremos a base da unidade que agrada a Deus.
Esforços Humanos para Manter a Unidade
Algumas vezes, pessoas bem intencionadas estão tão preocupadas em manter a unidade que usarão qualquer método ­ incluindo os meios que Deus nunca aprovou ­ para preservar uma união artificial. Considere alguns exemplos de esforços humanos que Deus não aprova.

Unidade por legislação humana. Muitas igrejas impõem regras para manter a unidade na congregação. Convenções, congressos e conferências são usados freqüentemente como meios de estabelecer e manter normas de doutrina e prática, tentando assim criar e manter a unidade entre as congregações. A Bíblia nunca autoriza tais métodos humanos.

Unidade por estrutura de organização humana. Muitos grupos religiosos procuram manter a unidade criando hierarquias de autoridade denominacional. Grupos de congregações que têm "sedes" ou outros laços estão seguindo o esquema humano. No Novo Testamento nunca há nem sinal de uma igreja supervisionando outra. Cada congregação era totalmente independente e responsável diante de sua cabeça, que é Cristo. Deus nunca ordenou papas, bispos, presidentes ou quem quer que seja para supervisionar múltiplas congregações. Os únicos supervisores humanos aprovados por Deus são os presbíteros (também chamados pastores e bispos) que cuidam da igreja local onde estão (Atos 14:23; Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-2).

Unidade por meio de placas de igrejas. Ainda que a Bíblia não use um único nome especial para descrever igrejas, muitas pessoas tentam manter ligações entre congregações por meio de placas. Estas pessoas pensam que todas as igrejas que seguem Jesus deverão usar o mesmo "nome" para que possam ser imediatamente identificadas como fiéis. Como resultado desta mentalidade, algumas igrejas adotaram nomes que ressaltam algum ponto doutrinário especial (Batista, Pentecostal, Presbiteriana, etc.). Outros usam nomes que honram pessoas respeitadas como fundadores das respectivas denominações (Luterana, Wesleyana, etc.). Algumas vezes o nome por si pode ser bom. Pode ser uma descrição simples do fato que o grupo designado busca seguir o Senhor (igreja de Deus, igreja de Cristo, etc.). Não há problema bíblico com o uso de tais descrições, mas precisamos lembrar que elas não são marcas registradas que identifiquem os verdadeiros servos de Deus.

Unidade pelo método de Diótrefes. Um dos mais velhos métodos humanos de manter "unidade" foi praticado por um homem chamado Diótrefes. Este homem queria um lugar de primazia entre seus irmãos, e decidiu-se a expelir da igreja quem quer que não o seguisse. Ele se via como "dono da igreja" e usou várias acusações falsas e palavras maliciosas para afastar e manter fora aqueles que estavam pregando a verdade. Ele não permitiria nem mesmo que a igreja recebesse coisas escritas por fiéis servos de Deus! Seus esforços para proteger seu próprio partido eram prejudiciais à causa de Cristo. João não se intimidou com tal carnalidade. Ele escreveu a este arrogante servo de Satanás: "Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas cousas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja. Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus (3 João 10-11).
A Base da Unidade que Agrada a Deus
Conquanto os métodos humanos para manter a unidade possam parecer práticos e eficientes, os verdadeiros seguidores de Jesus procurarão manter a unidade do modo que ele nos ensina nas Escrituras. Consideremos alguns textos importantes que nos auxiliarão a entender o que Jesus quer que façamos.

João 17:17-23 A oração de Jesus mostra a base da unidade que agrada a Deus. União com Deus requer santificação do pecado do mundo (João 17:17-19). É irônico, mas importante, entender que a unidade requer divisão! Se quisermos estar unidos com Deus e seus servos, precisamos não manter comunhão com Satanás e seus servos. Santificação e harmonia vêm pela palavra de Deus (João 17:17, 20-21). Nossa unidade tem que ser modelada pelo exemplo divino. O Pai e o Filho são pessoas distintas, mas concordam em tudo o que dizem e fazem. Os cristãos, portanto, buscam desenvolver a mente de Cristo através do estudo de sua palavra para que possam aprender a pensar como Deus pensa (1 Coríntios 2:9-16). A relação amorosa entre cristãos serve como evidência para o mundo que nosso Senhor veio do Pai (João 17:21-23).

1 Coríntios 1:10 O apelo de Paulo mostra que a palavra revelada é a base de nossa unidade. Nossa união é baseada em Jesus Cristo. Quando seguimos cuidadosamente sua autoridade em tudo o que fazemos, evitamos as divisões que vêm das opiniões, doutrinas e esquemas humanos (Colossenses 3:17). Os cristãos deverão falar a mesma coisa. Isto não justifica meios artificiais para impor uniformidade no ensino das igrejas, mas antes nos desafia a buscar entender e ensinar exclusivamente a doutrina de Cristo (1 Coríntios, 4:6; 2 João 9). O discípulos deverão ter a "mesma disposição mental". A humildade desprendida de Jesus é nosso exemplo perfeito (Filipenses 2:1-8; Romanos 12:9-10, 15-18). Os seguidores de Cristo precisam desenvolver o "mesmo parecer". Enquanto opiniões humanas criam contenda e divisão, a vontade perfeita de Cristo incentiva completa harmonia entre os irmãos. Para conseguir este "mesmo parecer", precisamos ser bastante humildes para abandonar as opiniões e tradições humanas, para assim ensinar e praticar somente o que é autorizado no Novo Testamento.

Tiago 3:17-18 O comentário de Tiago nos recorda as prioridades corretas que deveremos buscar. A sabedoria divina "é, primeiramente, pura; depois, pacífica . . . ." Cometemos um erro terrível quando invertemos esta ordem. Algumas pessoas estão tão decididas a manter a paz que se esquecem da necessidade de defender a doutrina pura. Freqüentemente até ridicularizarão aqueles que insistem no estudo cuidadoso e aplicação do ensino do Novo Testamento, declarando que estão mais preocupadas com o amor e a unidade. Mas o amor real obedece aos mandamentos de Jesus (João 14:15) e a unidade real é baseada na concordância com suas palavras (1 Coríntios 1:10). Quando somos fiéis a Cristo, estamos seguros da comunhão com ele e com seus verdadeiros seguidores (1 João 1:5:7). Deveremos incentivar a paz, porém não ao preço da verdade. Se formos forçados a escolher entre a pureza da doutrina de Cristo e a paz com nossos irmãos, precisamos por Deus em primeiro lugar. É melhor estar próximo de Deus e longe dos homens do que estar perto dos homens e longe de Deus. A unidade que Deus quer está entre Deus e seus servos obedientes (João 14:23) e, em conseqüência, entre os irmãos que servem o esmo Deus (1 Coríntios 1:10).

O Desafio na Aplicação
A unidade artificial é fácil. Os homens são muito capazes de esconder diferenças reais e criar alianças ímpias, como o faziam os fariseus e os herodianos quando se uniam contra seu adversário comum, Jesus. Mas a unidade real requer trabalho duro. Exige estudo diligente, humildade genuína, amor pelos irmãos e, acima de tudo, um amor intransigente por Deus e sua palavra. Que Deus nos ajude a desenvolver a mente de Cristo para servi-lo juntos!


FONTE:

Blog do Pb.Gleydson Guimarães