quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lição 10


A PERDA DOS BENS TERRENOS
Texto Áureo: Jó 1.21 – Leitura Bíblica: Jó. 1.13-21
Prof. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
INTRODUÇÃO
Os bens terrenos são perecíveis, essa é uma dura realidade, mas nem todos sabem enfrentá-la. Quando as bolsas de valores caíram nos Estados Unidos, em 1929, várias pessoas deram cabo às suas vidas. Atualmente, na Europa, muitos estão fazendo o mesmo, por não saberem como lidar com a perda dos bens materiais. Na aula de hoje, veremos que os bens terrenos são necessários, mas não devem ser o tesouro maior do cristão.
1. JÓ, AS PERDAS DE UM HOMEM DE DEUS
O livro bíblico de Jó revela a tragédia humana diante das perdas, não apenas dos bens terrenos, mas também dos filhos e da própria saúde. Poucas pessoas sabem, mas este é um dos livros mais antigos da Bíblia, talvez mais recente apenas que o Gênesis. Uma das perguntas cruciais do livro de Jó é: Se Deus é bom e amoroso, por que há tanto sofrimento na terra? Os ateus dizem que Deus não existe com base nessa premissa, argumentam que Ele não é bom, pois se assim fosse, não permitiria o sofrimento. E que também não é poderoso, pois é incapaz de resolver os problemas da humanidade. Jó, em seus discursos, principalmente diante dos amigos, e nas orações direcionadas a Deus, tenta encontrar respostas para o seu sofrimento. Seu maior desafio, como o de todos aqueles que passam por situações adversas, é manter a fé em Deus. Mesmo sendo um homem íntegro, Jó perdeu seu gado (Jó. 1.14-16), seus servos (Jó. 1.15,16), seus filhos (Jó. 1.19-21). Apesar de tudo, Jó não perdeu a fé em Deus, Ele não se deixou conduzir pelas circunstâncias (Jó. 2.9). A confiança de Jó em Deus tornou-se um exemplo de perseverança para os cristãos (Tg. 5.11; Rm. 15.4). Diante das perdas materiais, Jó reconheceu que tudo provinha de Deus, inclusive a sua riqueza, e que Ele teria o direito de requerê-la (Jó. 1.21). Essa é uma demonstração de que seu coração não estava centrado nos bens terrenos. Quando tinha em abundância, Jó exercitava a generosidade, usando suas riquezas para o bem dos outros (Jó. 4.1-4; 29.12-17; 31.16-32). Tal como Jó, qualquer pessoa pode perder seus bens, a esse respeito escreveu Salomão: “Pois o homem não conhece a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando este lhes sobrevém de repente” (Ec. 9.12).
2. OS BENS TERRENOS SÃO PERECÍVEIS
Quando o ser humano se distancia de Deus, ele transfere sua adoração para outrem. Jesus alertou a esse respeito quando disse que ninguém pode servir a dois senhores. Um desses senhores, atualmente denominado de Mercado, é Mamom, o antigo deus das riquezas (Mt. 6.24). Jesus contou uma parábola a respeito de um rico insensato que depositou sua confiança nas riquezas. Não sabia Ele que morreria em breve, por isso Deus o chamou de louco (Lc. 12.20). De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc. 8.36). As riquezas não podem ser sacralizadas, Jesus ensina que o homem deve entesourar no céu (Mt. 6.20). As pessoas que devotam apenas ao acúmulo de dinheiro se tornam escravas deste. Ao contrário do que apregoa a teologia da ganância, as riquezas, ao invés de aproximar, podem distanciar as pessoas de Deus (Mt. 19.22-24). O jovem rico não pode seguir a Jesus, pois, mesmo tendo algum interesse, não foi capaz de se desvencilhar do poder das riquezas (Lc. 18.15-30). Muitos líderes eclesiásticos estão recaindo nesse mesmo equívoco, advogando que riqueza é sinal de espiritualidade. Há igrejas que se fundamentam sobre o discurso do enriquecimento rápido, fácil e imediato. Mas Paulo instrui aos obreiros do Senhor para que não desejem o enriquecimento, mas o contentamento (I Tm. 6.6-10). O mundo valoriza demasiadamente as riquezas porque essas criam uma ilusão de segurança. As pessoas acreditam que o dinheiro poderá garantir uma boa vida na terra, já que deixaram de acreditar na vida eterna. Perder dinheiro, nesse contexto, é perder a razão de existir, já que o ter é confundido com o ser.
3. QUANDO SE PERDE OS BENS TERRENOS
Quando o cristão perde os bens terrenos, diferentemente daqueles que não tem esperança em Deus, ele sabe que o dinheiro não dura para sempre, e que não traz felicidade (Sl. 49.10-12; Pv. 23.4,5; 27.24; I Tm. 6.7). Ademais, Deus é mais importante do que toda prata ou ouro do mundo inteiro, pois, na dimensão escatológica, Ele é o dono de tudo (Sl. 55.22), portanto, devemos lançar sobre Ele toda nossa ansiedade (I Pe. 5.7). Como diz a letra de um hino sacro: Se você perdeu tudo aqui, menos a fé em Deus, então você não perdeu nada. Essa é uma valiosa verdade espiritual, pois Deus pode trabalhar na vida das pessoas através das perdas. Ele disse a Paulo que o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza (II Co. 12.9). Há momentos que as pessoas perdem na terra para ganhar no céu. Jó, depois de perder tudo, recebeu em dobro da parte de Deus (Jó. 42.10-17). Isso não é uma garantia de que acontecerá o mesmo com aqueles que decidem seguir os caminhos de Deus. Não há, no Novo Testamento, uma promessa de riqueza para aqueles que seguem a Cristo. No entanto, ainda que a pessoa perca tudo, ou mesmo não tenha nada, receberá, no céu, a riqueza que não perece (Mt. 19.27). Há promessas de galardões, a obra de cada um será provada no fogo, e cada um receberá de acordo com o que fez, e com que intenção (I Co. 3.10-15), pois todos comparecerão perante o Tribunal de Cristo (II Co. 5.10). Paulo, antes da sua morte, espera, do Senhor, uma coroa de justiça do Senhor (II Tm. 4.8). Ao invés de focarmos os bens terrenos, precisamos estar com os olhos fitos para os céus, de lá virá nossa recompensa (Cl. 3.1). A Cidade Celestial, conforme descrita em Ap. 21, é o lugar preparado por Jesus para todos aqueles que confiam nas Suas palavras (Jo. 14.1).
CONCLUSÃO
A maturidade do cristão é alcançada na medida em que este se mostra cada vez menos susceptível às intempéries da vida. Qualquer pessoa pode passar por situações adversas, inclusive em relação aos bens terrenos. O diferencial está na forma de reagir diante desse tipo de aflições. Ao invés de desesperar-se, como faz a maioria das pessoas, o cristão sabe que seu tesouro está preservado. As intempéries das bolsas de valores, as variações do câmbio não podem afetar a fé daquele que confia no Senhor. Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião que não se abala, mas permanece para sempre (Sl. 125.1).
BIBLIOGRAFIA
RHODES, R. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
TARRATACA, L. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: AVERBI, 2007.

domingo, 26 de agosto de 2012


Pastor Martim Alves faz alerta aos Pastores do RN, sobre a CGADB em Brasília.




Pr. Martim Alves da Silva - Presidente da IEADERN.
"Quero que os companheiros se preparem para juntos irmos a Brasília, participarmos da convenção Geral"


O Pastor Martim Alves da Silva, Presidente da IEADERN - Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte, por ocasião da solenidade de inauguração do templo de Triunfo Potiguar, fez um alerta aos Pastores e Evangelistas do RN para que estejam atentos aos prazos de Filiação e Inscrições da CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a se realizar nos dias 08 a 12 de abril de 2013 no Ginásio Nilson Nelson em Brasília-DF.
O Pr. Martim Alves, aconselhou os ministros do estado do Rio Grande do Norte procurarem a secretaria em Natal, e fazerem os procedimentos necessários, observando o calendário da Convenção Geral. O presidente da IEADERN assim se expressou: "Quero que os companheiros se preparem para juntos irmos a Brasília, participarmos da Convenção Geral" 

O Credenciameto está aberto e encerra-se no dia 28 de setembro de 2012.

As Inscrições iniciam-se no dia 01 de novembro de 2012 e encerram-se no dia 28 de dezembro de 2012.


O Irmão Marto está providenciando passagens e hospedagens, os interessados devem procurá-lo na secretaria da AD em Natal-RN.






Carne preparada a altas temperaturas eleva risco de câncer de próstata

Estudo mostra que comer carne vermelha frita aumenta em até 40% chances de ter a doença

Por Minha Vida

Uma pesquisa divulgada neste mês por pesquisadores norte-americanos mostrou que o excesso de cozimento da carne vermelha pode apresentar perigos à saúde, principalmente a dos homens. Segundo a Universidade do Sul da Califórnia e o Instituto de Prevenção do Câncer da Califórnia, quando preparada a altíssimas temperaturas, a carne vermelha pode aumentar em até 40% o risco de desenvolver câncer de próstata. 
Cerca de dois mil homens de várias idades foram submetidos a um questionário que buscava entender seus hábitos alimentares, principalmente em relação ao consumo de carne de aves e carne vermelha processada. A forma como eram preparadas essas carnes também foi avaliada: frita, grelhada ou cozida, por exemplo. Quem comia mais de uma porção e meia de carne vermelha frita por semana tinha mais 30% mais chance de desenvolver câncer de próstata. Já quando essa quantidade subia para duas porções e meia, os números podiam chegar a até 40% de risco. 
Entre as carnes, o hambúrguer (por ser preparado em grelhas a altas temperaturas) se mostrou mais perigoso que as demais. Ao mesmo tempo, a carne branca também apareceu como a menos prejudicial. Os pesquisadores suspeitam que o cozimento intenso possa interferir em transformações nas células de DNA que desencadeiam o câncer. 

Dieta ajuda a prevenir o câncer de próstata

Se a carne vermelha cozida a altas temperatura pode ser um problema para a saúde masculina, há também uma lista de alimentos que são capazes de prevenir o câncer de próstata. Confira quais são eles: 
Tomate
Provavelmente o mais famoso alimento contra a doença, o tomate é rico licopeno, substância com poder antioxidante. Pesquisa da Universidade de Harvard (EUA) comprovou que o nutriente pode diminuir em até 33% a chance de tumores na próstata. Porém, a forma de preparo é importante: o corpo só absorve o licopeno em alimentos cozidos. 
Leite
Fonte de vitamina D, o leite ajuda a destruir as células que não estão com bom funcionamento, o que é característico nas cancerígenas. Porém, o consumo preciso ser feito na quantidade certa. "Consumir até 500 ml por dia ajuda a afastar o câncer de próstata", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Médica Brasileira de Nutrologia. 
Alho e cebola
Os temperos também são grandes aliados para proteger o corpo contra o câncer. Os nutrientes antioxidantes presentes no alho e cebola, por exemplo, impedem a ação dos radicais livres, o que diminui em até 30% a chance de ter câncer de próstata.
Oleaginosas
Nozes, amêndoas e amendoim são alimentos poderosos para a renovação das células. Isso porque são ricas em selênio, um mineral rico com ação antioxidante. Para o nutrólogo Roberto Navarro, "duas nozes por dia, por exemplo, já suprem as necessidades diárias de selênio".

sábado, 25 de agosto de 2012

Quem era eu - Musica nova do Irmao Lazaro -2012


A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS
Texto Áureo: Sl. 128.1,2 – Leitura Bíblica: I Tm. 6.7-12

Prof. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
As dívidas podem se tornar motivo de aflição para o cristão, e muitas vezes, de angústia. Estudaremos, na aula de hoje, a respeito do tratamento cristão no tocante ao dinheiro. A princípio, mostraremos como a Bíblia, no Antigo e Novo Testamento, aborda o dinheiro. Em seguida, destacaremos o perigo do endividamento e a angústia dele resultante. Ao final, apresentaremos encaminhamentos para a administração dos recursos financeiros que evitem as dívidas.

1. O DINHEIRO NA BÍBLIA
O dinheiro, no Antigo Testamento, era resultando da fundição de metais, o principal deles a prata (Gn. 42.25). O siclo de prata, de acordo com a legislação mosaica, era o valor para resgate de um israelita do sexo masculino (Ex. 30.13), também para compensações e multas (Ex. 21.23; Lv. 5.15; Dt. 22.19,20). Nos tempos do Novo Testamento circulavam quatro tipos de dinheiro: em forma de moedas (romanas), moedas antigas (gregas), moedas judaicas (de Cesaréia) e moedas de bronze. Essa diversidade de moedas fazia com que houvesse necessidade de cambistas, alguns deles se instalavam no templo em Jerusalém. Essa prática favorecia a desonestidade, por esse motivo, Jesus expulsou os cambistas do templo (Jo. 2.15; Mt. 21.12; Mc. 11.15; Lc. 19.45). O tratamento dado ao dinheiro, e as riquezas em geral, no Antigo e Novo Testamento, é diferenciado. No Antigo Testamento, ter dinheiro, riqueza e/ou propriedade, era sinônimo de benção divina. A prosperidade era compreendida como benção de Deus, mas sua utilização tinha uma dimensão ética. Por isso Ezequiel questiona o príncipe de Tiro quando esse se vangloria ao dizer “eu me enriqueci” (Ez. 29.3). Mesmo no Antigo Testamento não é correto desejar as riquezas, considerando que o Senhor destacou que Salomão foi distinto ao não pedir “uma vida longa nem riquezas” (I Rs. 3.11). Não é certo requerer riqueza de Deus, por isso, destaca o sábio: “Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário” (Pv. 30.8). No Novo Testamento, Jesus é crítico em relação ao acumula das riquezas (Mt. 6.19-21). Por isso, quando se encontrou com o jovem rico, orientou para que esse entregasse seus bens materiais aos pobres (Mt. 19.16-22). Em uma de suas epístolas a Timóteo, Paulo o orienta em relação ao perigo de amar as riquezas: “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm. 6.9,10).

2. A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS
Essas orientações bíblicas coadunam-se perfeitamente à realidade do mundo moderno, que colocou o dinheiro acima do próprio Deus, ou melhor, dobrou-se diante do deus Mamom (Mt. 6.24), atualmente denominado de Mercado. A fim de adquirir adeptos, Mamom precisa de uma doutrina, e essa se propaga com o título de consumismo. Aqueles que amam o dinheiro nunca conseguem encontrar satisfação, até o momento que percebem que isso não passa de vaidade (Ec. 5.10). O desejo de querer sempre mais está destruindo a natureza, e por extensão as pessoas. Ninguém consegue realização plena, pois a propaganda, a serviço do consumismo, motiva as pessoas a descartarem o que acabaram de adquirir, a fim de comprarem algo que acabou de ser lançado. Existem, atualmente, três teologias com P que se propagam na sociedade evangélica: a da prosperidade, a da privação e a da provisão, somente esta última tem o respaldo bíblico. Jesus prometeu suprir as nossas necessidades, não as nossas vaidades, a teologia bíblica é a do contentamento (Hb. 13.4,5), ainda que essa nada tenha a ver com falta de diligência ou comodismo. Cada família precisa fazer os apontamentos necessários a fim de evitar o endividamento. É muito bom ter crédito, melhor ainda é não precisar utilizá-lo. O livro de Provérbios está repleto de conselhos que orientam a respeito das consequências das dívidas (Pv. 1.13-15; 17.18; 22.26,27; 27.13). Fazer empréstimos não é uma prática recomendada na Bíblia (Pv. 22.7), somente quando for realmente necessário, e avaliando as condições para fazê-lo (Rm. 13.8). Em meio a essa sociedade que valoriza mais o ter do que o ser, devemos saber que o valor de uma pessoa não consiste em seus bens (Lc. 12.15). A doutrina da prosperidade acima de qualquer custo é diabólica (Mt. 4.8,9), o príncipe deste século deseja que as pessoas se tornem escravas dos padrões deste mundo (Jo. 16.11; Rm. 12.1,2).

3. SAÍNDO DO VERMELHO
Para não entrar na circulo viciosa dessa sociedade consumista, e não se tornar escravo do endividamento, que resulta em angústias, é preciso avaliar bem antes de fazer compras, seria interessante fazer algumas perguntas antes: essa compra é uma necessidade ou apenas um desejo? Será que tenho condições de sanar essa dívida, poderia fazê-lo agora sem depender de crédito? Já comparei o preço desse objeto com outros? Já orei? Estou em paz diante de Deus para fazer essa compra? Essa compra tem a ver com o propósito que Deus tem para mim? Meu cônjuge concorda com essa aquisição? A administração dos recursos financeiros é fundamental para que a família viva em paz. Para tanto, alguns princípios devem ser levados em conta: 1) Contentamento – Deus é o dono de tudo (Sl. 50.12), mas isso não quer dizer que podemos sair por ai utilizando o cartão de crédito sem critérios; Deus é o provedor do necessário, não do desnecessário (Dt. 8.17,18); o desejo dEle é que estejamos contentos com Sua provisão (Fp 4. 12,19); descanse  no Senhor, independentemente da sua condição financeira, na riqueza ou na pobreza (Hb. 13.5); 2) Autocontrole – esteja atento ao fato de que nem tudo nos pertence (Ag. 2.8), por isso, tenha cuidado para não cultivar a ganância (Lc. 12.15), estabeleça metas em relação às finanças e resista à tentação do consumismo (II Co. 5.9; 10.13); 3) Mordomia – planeje o orçamento, não gaste mais do que ganha, e não se esqueça do compromisso com a obra do Senhor (Ml. 4.10; Lc. 11.42; I Co. 16.2; II Co. 8.3; 9.7), guarde parte do que ganhou, isso não quer dizer acumular, mas reservar para os percalços, aos quais todos nós estamos sujeitos (Pv. 13.11), e principalmente, esteja atento às necessidades dos outros (Pv. 19.17; Rm. 12.13); e 4) Oração – nossas orações refletem as intenções do coração, por isso, tenhamos o cuidado de pedir o que é da vontade de Deus (I Jo. 5.14; Mc. 14.36; Fp. 4.6,7).

CONCLUSÃO
Os cristãos não estão livres da angústia das dívidas, e nem sempre elas são resultantes de má administração dos recursos. Mas é preciso ter cuidado para não entrar no endividamento que implique em problemas familiares e espirituais. Quando as dívidas vierem de precipitações, ore, peça perdão a Deus, arrependa-se, não entre em novos débitos (Fp. 4.19), fuja de situações tentadoras, planeje em relação ao futuro (Lc. 14.28-32), busque conselhos com pessoas experientes (Pv. 15.22), seja diligente nas pequenas coisas (I Ts. 4.1), procure seus credores e converse com eles (Pv. 22.1), ore e não se deixe controlar pela ansiedade (Fp. 4.6) e aprenda a viver contente, independentemente das circunstâncias (Fp. 4.11)

BIBLIOGRAFIA
BARNHILL, J. A. Antes que as dívidas nos separem. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
TARRATACA, L. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: AVERBI, 2007.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CULTO DE GRATIDÃO PELOS 15 ANOS DE SILMARA

Domingo,dia 19/08/12,foi comemorado o aniversário de 15 anos da nossa irmã em Cristo,Silmara.Houve um culto em gratidão a Deus as 18 horas e 30 minutos na Assembleia de Deus em Acari-RN.Após o culto,os irmãos tiveram a oportunidade de congratularem-se com Silmara e família, a linda festa organizada pela nossa querida e talentosa irmã Alessandra,profissional na área.Foi uma recepção muito bonita, especial e abençoada ,a qual proporcionou muita alegria aos convidados.























sábado, 18 de agosto de 2012




EBD – Lição 8: A rebeldia dos filhos

CAPA LIÇÃO 3º 2012
Prof. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
Cada vez mais os filhos se mostram rebeldes, isso porque, além da natureza caída (Gn.8.21), vivemos em uma cultura de contestação. Os programas televisivos e até mesmo a escola, acabam por incitar os filhos à desobediência. Na aula de hoje aprenderemos a  respeito da importância de uma visão bíblica que, amorosamente, conduza nossos filhos à obediência, a fim de que esses crescem no caminho do Senhor.
1. OS FILHOS NA BÍBLIAFilhos – yeled em hebraico – têm a ver com os filhos de forma geral, sejam eles do sexo masculino ou feminino. A paternidade, na Bíblia, é uma demonstração do favor divino, principalmente para o povo israelita, tendo em vista a promessa messiânica. Por essa razão, a chegada de um filho era sempre festejada com gratidão e alegria (Sl. 127; 128.3; 113.9). A religiosidade judaica recomendava, como parte da aliança com Deus, a circuncisão ao oitavo dia de nascimento do menino (Gn. 17.10; Lv. 12.3). O primogênito da família ocupava lugar de destaque entre os demais, e todos eram iniciados no ofício do pai. Este também era responsável pela educação dos filhos, que tinha não apenas aspecto profissional, mas principalmente moral e religioso (Ex. 13.8; Dt. 4.9,10; 6.4-7; 7.9; Js. 4.4-8). Cabia aos pais dar aos filhos a devida correção (Ex. 21.15-17; Dt. 21.18-21) e assumir responsabilidades em relação a eles (Pv. 22.6; Ef. 6.4; Cl. 3.21; I Tm. 5.8; Tt. 2.4). Os filhos também deveriam portar-se com respeito em relação aos seus pais (Ex. 20.12; Ef. 6.1-3; Cl. 3.20). Na cultura judaica, a escola formal somente surgiu por volta do primeiro século antes de Cristo, como uma extensão da sinagoga, os filhos eram ingressados na prática da memorização da Torah logo a partir dos cinco e seguiam até os treze anos de idade. A partir de então o jovem passava a fazer parte da corte masculina e poderia recitar o Shema, além de jejuar com regularidade e fazer as peregrinações.
2. FILHOS REBELDESA rebeldia de um filho era motivo de vergonha na cultura judaica, destacamos, na Bíblia, alguns exemplos: Hofni e Finéias, filhos de Eli (I Sm. 1.3; 2.12-34), Absalão, filho de Davi (II Sm. 13; 15.13-29). Filhos rebeldes, ao longo da Bíblia, pagavam um preço alto, podendo ser punidos com a morte (Ex. 21.15-17; Lv. 20.9). Mas esse pecado de vez em quando se tornava comum entre os israelitas (Ez. 22.7; Pv. 19.26), o próprio Jesus condenou o desrespeito aos pais (Mt. 15.4-9). Nos dias atuais também nos deparamos com a rebeldia dos filhos. As causas são as mais diversas, a principal é a secularização das famílias. Ao invés de serem instruídos pela Palavra de Deus (Dt. 6.4,9; Rm. 16.5), os filhos estão tendo contato com meios de comunicação que os incentiva à desobediência. A programação televisiva é uma das principais responsáveis pela rebeldia dos filhos. A correria da vida moderna também é um fator desencadeador da rebeldia, já que os filhos não são ensinados (Pv. 22.6, 15) devido ao pouco tempo dos pais. A televisão se torna a babá eletrônica e a escola fica sozinha responsável pela educação dos filhos, incitando, às vezes, a contestação. Há casos em que os filhos apenas têm direitos, os deveres são esquecidos, e os pais não podem mais discipliná-los. Outro fator que conduz à rebeldia é a cultura do consumo, os filhos não conseguem aprender, a menos que sejam ensinados, que a vida não consiste nos bens materiais (Lc. 12.15). Quando isso não é percebido, o lar se torna um ambiente de conflito, gritarias, desrespeito e estresse. Os estudos comprovam que os filhos podem refletir aquilo que veem nos pais. Por conseguinte, a rebeldia dos filhos pode ser um espelho do temperamento dos pais, mesmo que esses não se apercebam dessa realidade.
3. LIDANDO COM A REBELDIAOs pais precisam assumir posição de autoridade no lar, o próprio Deus instituiu a autoridade (Rm. 13.1-5). O liberalismo predominante nos lares modernos não tem o respaldo bíblico, a própria psicologia começa a rever seus conceitos. Filhos que são criados sem limites podem acabar indo longe demais (Pv. 29.15-17). Por isso, devemos resgatar a correção, sabendo que esse é um ato de amor (Hb. 12.6), e que essa nada tem a ver com espancamento. A disciplina, quando aplicada com sabedoria, é um ato de amor e os filhos devem percebê-la como tal (Ef. 4.2). Os pais não podem demonstrar satisfação pela punição, e serem cuidados para não se tornarem a causa da rebeldia (Ef. 6.4). A fim de evitar que os filhos se tornem rebeldes é necessário: 1) ouvir não apenas com os ouvidos, mas também com o coração (Tg. 1.19); 2) ter atitudes positivas nos relacionamentos (Pv. 1.8); 3) demonstrar amor pelo cônjuge (Ef. 5.33); 4) não demonstrar favoritismo entre os filhos (Tg. 2.1); 5) encorajar seus filhos nas decisões (Sl. 127.3); 6) não hesitar em pedir perdão quando necessário (Mt. 5.23,24); 7) não ter receio de estabelecer limites (I Ts. 4.1); 8) ser coerente com os limites estabelecidos (Pv. 19.18); 9) aprender a lidar com as próprias emoções (Cl. 3.8); e 10) basear sua disciplina no amor (Ap. 3.19). Alguns princípios positivos ainda podem ser destacados: trate seus filhos com respeito (Cl. 3.21), expresse seus limites e interesses (I Ts. 4.1), encoraje e dê oportunidade para que eles se desenvolvam e assumam responsabilidade (Pv. 17.25), retribua com um elogio (I Ts. 5.11) e evite repreensões em público (Pv. 24.3,4).
CONCLUSÃOSomos mordomos dos nossos filhos, eles não nos pertencem, são propriedade do Senhor (Sl. 127.3,4). Por esse motivo, devemos investir na formação deles, e fazer o possível para entregá-los ao Senhor. É bem provável que não consigamos ganhar o mundo inteiro para Cristo, mas faremos muito se levarmos os nossos filhos até Ele, tal como fez Noé, ao conduzir todos à arca (Gn. 6.18). Oremos pelos nossos filhos, e os ensinemos nos caminhos santos do Senhor, a fim de que eles não venham a se desviar dEle (Pv. 22.6), isso não é uma promessa, mas tem grandes possibilidades de acontecer.
BIBLIOGRAFIACAMPBELL, R. Como realmente amar seu filho rebelde. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.
GRAYBBOWSKI, C., GRAYBBOWSKI, D. F. Pais santos, filhos nem tanto. Viçosa: Ultimato, 2012

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AD em Mossoró realiza Congresso Geral da União de Mocidade – UMADEM

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Com a temática “Jovens escolhidos por Deus”, a União da Mocidade da Assembleia de Deus em Mossoró-RN, realiza mais um grande evento, com abertura oficial nesta noite no Templo Sede da AD em Mossoró.
Ontem (16), o Pr. Wendel Miranda (Fortaleza-CE) pregou no pré-congresso, porém hoje (17), o evento tem em sua abertura, nesta noite, a presença do Pr. Francisco Cícero de Miranda (Pastor Presidente da AD em Mossoró), como preletor deste maravilhoso congresso de jovens.
A UMADEM ainda reserva para o final de semana a participação dos pregadores Laércio Fernandes (Mossoró) e Pr. Josué Medeiros (Maceió-AL).
Durante todo o evento, a banda Kainón, do Rio de Janeiro-RJ, estará louvando ao Senhor com seus hinos de adoração.
Esta é uma grande oportunidade para desfrutarmos da presença do Senhor, portanto não fique de fora, participe!
Fonte-O ASSEMBLEIANO