Dinâmica: Reunião das Ferramentas
Objetivo: Demonstrar a importância do trabalho em equipe.

Procedimento:
- Escolham 09 pessoas, entreguem para elas a folha contendo as falas de todos os personagens e também as 07 ferramentas (uma por pessoa).
- Antes de fazer a demonstração da dinâmica, leiam todas as falas com os atores e em seguida cada um a sua fala, observando a entonação de voz e momento de falar.
- Para a execução da dinâmica, observem atentamente o que já foi sugerido, a seqüência das falas e as observações do texto da dinâmica.
- Ao concluir a dinâmica, leiam: “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”. Rm 12. 4 e 5
Texto da dinâmica:
Narrador: Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de grupo de ferramentas para acertar as diferenças. O martelo assumiu a presidência, mas os participantes lhe disseram...
Todos: Você tem que renunciar. Faz muito barulho e passa todo o tempo golpeando.
Narrador: O martelo aceitou sua culpa, mas com uma condição.
Martelo: Peço que o parafuso seja expulso, você dá muitas voltas para conseguir fazer alguma coisa.
Narrador: Diante do ataque, o parafuso concordou.
Parafuso: Mas, peço a expulsão da lixa. Você é muito áspera conosco, entra sempre em atritos.
Narrador: A lixa acatou, porém colocou uma condição.
Lixa: O metro também deve ser expulso, porque mede os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito.
Observação: Nesse momento o metro mede, rapidamente, pelo menos uma pessoa e um móvel.
Metro: Se tenho que deixar a carpintaria, a chave de fenda também tem que ir, pois o que faz é insignificante e ninguém vai notar sua ausência.
Chave de fenda: Se querem, eu vou, mas a plaina tem de sair, todo o trabalho dela é superficial, não há profundidade no que faz.
Plaina: Eu saio com todo prazer, mas com a certeza de que não sou a única que tem defeito.
Observação: Ao escutar a fala do narrador, o carpinteiro entra e começa a trabalhar, utilizando as ferramentas à medida que necessita para fazer o objeto, devolvendo-as logo em seguida. Ao concluir, deve mostrar o que “produziu” para todos.
Narrador: Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso e o serrote e outras ferramentas. Após algumas horas de trabalho uma rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Serrote: Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
Narrador: A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força através do trabalho colaborativo da chave de fenda, a lixa era especial para limar e afinar, a plaina desfazia as asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então uma verdadeira equipe, unida, capaz de produzir móveis finos, de excelente qualidade.
Esta adaptação do texto “Assembléia na Carpintaria” para dinâmica: Sulamita Macêdo
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