quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lição 01

QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE
Texto Áureo: Ne. 1.3 – Leitura Bíblica: Ne. 1.1-7

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Mostrar aos alunos que somente uma liderança guiada e orientada por Deus pode enfrentar os tempos de crises.

INTRODUÇÃO
Neste trimestre estudaremos, na Escola Bíblica Dominical, o livro bíblico de Neemias, com enfoque na liderança em tempos de crise. Na aula de hoje destacaremos os aspectos contextuais do livro de Neemias, em especial o seu chamado. Em seguida, destacaremos o relacionamento que Neemias tinha com Deus. Ao final, apontaremos o valor da oração e alguns aspectos da liderança de Neemias, que se revelou ser guiada e orientada por Deus para enfrentar aquele tempo de crise.

1. NEEMIAS, CHAMADO EM TEMPO DE CRISE
Neemias é o último dos livros históricos do Antigo Testamento e registra a história do terceiro retorno dos judeus após o cativeiro. O livro destaca o período da reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém, mas, principalmente, a renovação da fé do povo de Deus. A maior parte do livro foi escrita em primeira pessoa, sugerindo, portanto, que o próprio Neemias é o autor, ainda que os estudiosos concordem que Esdras, o escriba, teria sido o editor do texto. A data aproximada para a composição do livro é 445 a 432 a. C, tendo como pano de fundo o reinado de Zorobabel, que liderou o primeiro retorno do povo a Jerusalém em 538 a. C. Em 458, Esdras liderou o segundo retorno, e finalmente, em 445, Neemias retornou com o terceiro grupo para reconstruir os muros de Jerusalém. O texto-chave do livro é Ne. 5.15,16: “Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias. E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios que havia em roda de nós e abateram-se muito em seus próprios olhos; porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra”. As principais personagens do livro de Neemias são: o próprio Neemias, Esdras, Sambalate e Tobias. Esse livro enfoca o cumprimento das profecias de Zacarias e Daniel a respeito da reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém. O livro apresenta a seguinte divisão geral: 1) Reconstrução dos muros de Jerusalém, dirigida por Neemias (1.1 – 7.73); 2) Avivamento em Jerusalém liderado por Esdras (8.1 – 10.39); e 3) Neemias promove a Reforma da Nação (9.38 – 13.1-31).

2. MESMO NA CRISE, NEEMIAS CONHECE O SEU DEUS
Neemias, contemporâneo de Esdras, servia na corte de Artaxerxes I (rei da Pérsia), como copeiro. Naquele contexto, ele soube que os exilados que se encontravam em Judá viviam em situação de opróbrio, principalmente porque a cidade estava em crise, Jerusalém não passava de ruínas. Diante daquela condição, Neemias orou ao Senhor, intercedendo pela condição do seu povo. Em resposta à oração, Neemias recebeu uma autorização para viajar até Jerusalém, enquanto governador, a fim de reerguer os muros da cidade. Neemias reconhecia a soberania de Deus, o Deus do céu (Ne. 1.5; 2.4,20). Diante da grandeza de Deus, Neemias sabia que o Senhor estava no controle de todas as coisas, e que seus desígnios não podiam ser frustrados (Ne. 4.15) e que Deus é capaz de transformar maldição em benção (Ne. 13.2). Neemias estava convicto que Deus era digno de confiança, por isso cumpriria a Sua aliança para com aqueles que O amam e obedecem aos Seus mandamentos (Ne. 1.5; 9.32),pois seria fiel às Suas promessas (Ne. 9.8). O Deus de Neemias era e é Santo, mesmo assim Ele perdoa os pecados daqueles que se arrependem (Ne. 1.6-7; 9.2). O Deus misericordioso volta-se para o pecador quando esse se volta para Ele, perdoando as ofensas e restaurando-o (Ne. 9.16-19), por essa razão esse Deus é reconhecido como um Deus de perdão (Ne. 9.17). Sua graça é manifestada pelo fato de dEle não tratar o pecador como merece, mas por agir com bondade, visando sempre um bem maior (Ne. 2.8,18). Ele não é um Deus ausente, que se esqueceu do ser humano, mas que, mesmo estando nos céus (transcendente), é sensível às necessidades do povo (imanente)(Ne. 6.12) e que se revela, guiando-o na adversidade (Ne. 7.5).

3. ORAÇÃO E LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
A crise estava posta, o povo de Deus se encontrava em condição crítica. Neemias, ao ser chamado por Deus, revelou atributos valiosos de liderança. Primeiramente, suas ações foram conduzidas pelas Escrituras. A partir das promessas bíblicas, Neemias conduziu os ditames da nação (Ne. 1.5,9; 4.20; 9.7-8,17). Mas Neemias não apenas lia a Torá, ele revelou ser também um homem de oração. A autossuficiência tem minado a liderança de muitos líderes, que, por falta de oração, já não mais agem em conformidade com a vontade de Deus. Neemias começou sua atuação ministerial com uma oração na Pérsia (Ne. 1.3) e a conclui com uma oração em Jerusalém (Ne. 13.31). O livro de Neemias nos instiga à oração, haja vista que, diante da crise, a oração é um fator primordial para: a adoração (Ne. 8.6; 9.3,5), ação de graças (Ne. 12.24, 27,31,40,46), confissão (Ne. 1.4-7; 9.33-34), súplica (Ne. 1.11; 2.4) e intercessão (Ne. 1.3). No livro de Neemias existem orações de angústia (Ne. 4.4,5; 6.14; 13.29), de alegria (Ne. 12.43), por proteção (Ne. 4.9), de dependência (Ne. 6.9) e compromisso (Ne. 13.14, 22, 31). A história de Neemias se confunde com a sua vida de oração, pois é por meio da oração que ele encontra perspectiva (Ne. 1.11), que ele expande seus horizontes (Ne. 2.4) focaliza sua visão (Ne. 2.12) e controla suas ansiedade (Ne. 4.8-9). Através da oração Neemias partilha suas tristezas (Ne. 1.4), confessa suas fraquezas (Ne. 1.6-7) e se conscientiza do seu trabalho futuro (Ne. 1.11). A espiritualidade de Neemias repercute em seu estilo de liderança. Eles foi um líder de compaixão e sensibilidade espiritual (Ne. 1.4), que buscava a orientação de Deus (Ne. 1.5-11), que demonstrou integridade (Ne. 1.6; 5.10), que pôs sua visão em objetivos sublimes (Ne. 1.3; 2.12), que estava ciente da sua vulnerabilidade (Ne. 2.2), que demonstrou habilidade para inspirar outros (Ne. 2.17,20), que reconheceu a necessidade de delegar tarefas (Ne. 3.1-22), que não desanimou diante das adversidades (Ne. 4.1-12), que revelou capacidade de adaptar-se às circunstâncias (Ne. 4.13-22), e que estava disposto a fazer sacrifícios pessoais (Ne. 4.23).

CONCLUSÃO
A igreja evangélica vive um período de crise espiritual, os muros da fé cristã, em solo brasileiro, estão arruinados. Os fundamentos da doutrina bíblica estão sendo substituídos por modismos distanciados da Palavra de Deus. Diante dessa situação, Deus está levantando homens e mulheres que não se dobram diante dessas deturpações. Quando a crise mostra a sua face, a liderança cristã não pode fazer concessões em relação à verdade. Como Neemias precisam ser sensível à causa do Senhor Jesus, permanecerem fiéis às Escrituras, priorizarem a oração, e o mais importante, conhecerem profundamente ao Seu Deus, não apenas intelectualmente, mas se relacionarem intimamente com Ele.

BIBLIOGRAFIA
BROWN, R. The message of Nehemiah. Downers Grove: IVP, 1998.
KIDNER, D. Esdras e Neemias: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1995.

O Tempo de Deus


Sep
13
Em alguns momentos, temos a impressão de que Deus está muito distante como se estivesse indiferente ás nossas necessidades, sem pressa alguma em nos atender. Surge, a partir daí, uma tensão, entre a nossa pressa e a aparente demora de Deus. O resultado, não raro, é a sensação de abandono, de agonia e de impotência total.

Há três reflexões que precisamos fazer nessas ocasiões. A primeira, Deus não tem pressa! O agir de Deus como Senhor do tempo, da vida e da história é na exata medida de sua precisão. Ele é perfeito em tudo que faz. A pressa é própria do homem. Nossas neuroses não combinam com a paciência de Deus, sendo sempre bom lembrar que a nossa pressa não altera a ordem natural das coisas. O fluxo da vida é como o leito de um rio, que corre sozinho, sem pressa que ninguém precise apressá-lo. Em segundo lugar, a aparente demora de Deus deve ser entendida por nós como um tempo pedagógico. Enquanto esperamos, Ele nos está ensinando algo. Muitas vezes, é na expectativa da espera que encontramos tempo para um mergulho em nossa interioridade, mudamos nossas percepções, refletimos sobre nossos valores, sentimentos e prioridades. Esperar origina uma forma de aprender. Quando esperamos por Deus, estamos aprendendo com ELE. Uma terceira reflexão que deparamos no espaço do tempo entre a procura e a resposta, é que na vida nada melhor que um dia após o outro. O tempo sempre nos traz á luz aquilo que não conseguimos enxergar de imediato, porque a pressa encobre nossa visão. Consequentemente, a paciência produz a experiência, e a experiência nos conduz á esperança. Quem quiser colher frutos no futuro, precisa aprender a plantar esperança e paciência. Logo, por que apressar o rio se ele corre sozinho e naturalmente? A cultura do imediato, das respostas prontas, da comida rápida e das demais neuroses que a sociedade moderna nos impõe, acaba roubando de nós a paciência, uma das virtudes mais indispensáveis para quem quer viver uma vida melhor, e colher os frutos de um amanhã salutar. A vida desenvolve uma contínua construção, sempre inacabada, que exige repensar valores, vivenciar novos sentimentos, aprender novas lições, conquistar novos espaços e vislumbrar novos horizontes. A vida é pedagogia pura. Ela é um aprendizado forjado nas lições do cotidiano. Deixemos pois, que cada dia dê conta de si mesmo, e que despeje suas águas turvas, cheias de mazelas e tensões, sempre ao pôr do sol. Tenhamos sempre em mente que Deus está no controle de tudo inclusive do tempo. Porque, então apressar o rio? Siga o conselho de Jesus, o Mestre da vida:





"NÃO ANDEIS ANSIOSOS PELO AMANHÃ; BASTA CADA DIA O SEU PRÓPRIO MAL". Deus não tem pressa! Nós é que não sabemos viver

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Rosa e os espinhos - Aprender a lidar com os espinhos.


Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,
"Como pode uma flor tao bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
Sao as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos:
Sao as nossas faltas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.
Nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas nao vêem a rosa dentro delas mesmas.
Portanto alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor.
Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Portanto Sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...
Autor desconhecido
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domingo, 25 de setembro de 2011



ENCERRAMENTO DO 3º TRIMESTRE DAS LIÇÕES BÍBLICAS DOMINICAL

"A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA"

Porque o Reino de Deus está entre vós.




A igreja em Acari-RN através do Pr. José Filho encerrou o 3º trimestre das lições bíblicas nesta manhã de domingo.Tivemos uma manhã de avivamento com mensagem trasmitida pelo Pb. Júlio da cidade de Currais Novos.Todos foram impactados pela mensagem ungida que foi ministrada.Verdadeiramente Deus esteve presente nos alegrando e unindo o seu povo em adoração ao seu poderoso nome.
PARABÉNS AO PASTOR JOSÉ FILHO E SUA ESPOSA NEURIVANDA PELA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO.FOI UMA BENÇÃO!!!


NA OPORTUNIDADE O Pr.JOSÉ FILHO PRESENTEOU OS ALUNOS MAIS ASSÍDUOS E SEUS RESPCTIVOS PROFESSORES.




                            
                  QUEM PARTICIPOU DO ENCERRAMENTO TAMBÉM FOI PRESENTEADO.









"A EBD É A MAIOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO DO MUNDO.FORMA O HOMEM E O TRANSFORMA EM UM VERDADEIRO CIDADÃO DA TERRA E PRINCIPALMENTE DO CÉU."


A PAZ DO SENHOR!!!
EDIVINA

sábado, 24 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Líder Paraibano, pastor José Carlos de Lima reafirma "Obreiro tem que tomar leite com nata e tudo"

Presidente da AD em Adamantina ministra sobre
"O Verdadeiro Evangelho"

Pastor José Carlos de Lima, presidente da AD em João Pessoa/PB e
da Convenção de Ministros das ADs na PB (COMADEP) 
Com um jeito simples e determinado, o pastor José Carlos de Lima, presidente da AD em João Pessoa, da Convenção de Ministros das ADs na Paraiba e 5º vice presidente da UMADENE ministrou pela segunda vez durante a EBO, na tarde desta quinta feira. Relatando diversas experiências de seu ministério, suas mensagens são enriquecidas pela poderosa unção de Deus, sempre que fala ele pede aos obreiros que tenham paciência, mais que não reclamem porque "obreiro tem que beber leite com nata e tudo que é pra ficar forte". Segundo pastor José Wellington, é muito bom ouvir as experiências do pastor José Carlos, que ministra pela primeira vez em SP, o líder paraibano regressa no sábado, porém, pastor Wellington afirma que ele deve pregar ainda algumas vezes antes de voltar a seu campo de trabalho.

O pastor Aristeu da Silva, ministrou na segunda hora da tarde, o tema da mensagem dele, contido na apostila foi "O Verdadeiro Evangelho" com base na Carta de Paulo aos Filipenses. O pastor José Soares de Melo Filho, conhecido como pastor Zézito, líder do Setor 36 - Vila Rio Branco dirigiu a reunião.


FONTE: Blog do Pr. Wellington Júnior

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE. Subsídio para Lição Bíblica da CPAD - 4º Trimestre/2011


Iniciarei o presente subsídio com um breve comentário sobre o tema geral do trimestre "Neemias: integridade e coragem em tempos de crise".

É muito pertinente o texto do editorial no quadro "interação" da Lição do Mestre, quando afirma:

"[...] Vivemos em meio a uma sociedade ética e moralmente falida. Por isso, a fim de influenciar nossa nação, precisamos de uma liderança comprometida com os valores do Reino de Deus [...]."

Como promover tal influência quando uma crise na liderança se instaura, impedindo ou comprometendo gravemente a sua capacidade de influenciar positivamente? Sim, a face da crise está exposta para todo mundo vê, inclusive em rede aberta de TV. Com isso, os dois elementos ou qualidades desejáveis do título do trimestres estão em falta: integridade e coragem.

Crise (do grego κρίσις,-εως,ἡ translit. krisis; em português, distinção, decisão, sentença, juízo, separação) é um conceito utilizado na sociologia, na política, na economia, namedicina, na psicopatologia, entre outras áreas de conhecimento. A crise pode ser definida como uma fase de perda, ou uma fase de substituições rápidas, em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa. Torna-se, então, muito importante a atitude e comportamento da pessoa face a momentos como este. É fundamental a forma como os componentes da crise são vividos, elaborados e utilizados subjectivamente. (Wikipédia)

Partindo do conceito acima, e contextualizando para o campo religioso ou moral, a crise envolve a perda ou a substituição de valores e princípios que norteiam a vida do sujeito ou do grupo, promovendo um certo desequilíbrio pessoal ou social, e consequentemente uma clara e significativa mudança de comportamento.

A face da crise na atual liderança cristã evangélica (cada um contextualize considerando a sua realidade) é notória nas seguintes áreas:

Crise na política eclesiástica. A maneira de se conduzir eleições para presidentes de convenções ou igrejas ganhou contornos seculares e mundanos. A compra de votos por meio de benefícios ou vantagens (pessoais ou institucionais) é realizada de forma escandalosa. Jovens e irmãos imaturos são ordenados e recebem credenciais de obreiro para votar em quem os ordenou. Líderes eclesiásticos se tornam inimigos públicos, e com muita dificuldade tentam mascarar tal realidade. Troca de acusações, difamações, calúnias, agressões físicas e verbais fazem parte deste universo caótico. As disputas acabam geralmente nos tribunais. Vivemos no campo da política eclesiástica um retrocesso pré-reforma, com direito a nepotismo e simonia:

Nepotismo
 (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papacom seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latimcardinalis nepos[1]; em italianocardinale nipote[2]), mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se dofavoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido. (Wikipédia)

Simonia é a venda de "favores divinos", benções, cargos eclesiásticos, promessa de prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, etc. em troca de dinheiro. Aetimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres(Wikipédia)

- Crise nas relações convencionais e ministeriais. 
A crise nessa área é aguda. Dentro de um mesmo estado não se consegue ver uma relação pacífica, cordial e respeitosas entre convenções e ministérios (com as devidas exceções). Não se respeitam os chamados "campos eclesiásticos". Igrejas de uma mesma denominação são abertas literalmente de frente para a outra, numa clara atitude de afronta, por líderes que perderam já a muito tempo o bom senso e o equilíbrio. Obreiros problemáticos e disciplinados são recebidos sem o minímimo critério, e sem se buscar na convenção ou ministério de origem informações sobre os mesmos. Um outro fato notório nos dias atuais é a abertura de alguns trabalhos, por certos líderes que afirmam estar na direção do Espírito. É vergonhoso o qua acontece no Brasil, quando igrejas são abertas com o claro interesse de se ganhar dinheiro ou por mera competição. Todos os dias, inclusive noticiado em plena televisão, os "donos" de algumas igrejas anunciam que estão abrindo novos trabalhos para "abençoar o povo de Deus" e "ganhar almas para Jesus".

Crise na liturgia ou culto cristão. A neopentecostalização do pentecostalismo clássico assembleiano já atingiu os cultos,, onde vale de tudo para atrair o povo e levantar uma "boa oferta". Quem disse que as sete voltas de Jericó, os sete mergulhos no Jordão, o culto da vitória, o culto da prosperidade, o culto de quebra de maldição, a determinação de bênçãos e coisas semelhantes a estas ainda são "privilégios" de alguns grupos neopentecostais. Pois é amados, muitos já adeririam àquilo que alguns teólogos e sociólogos chamam de "a terceira onda do pentecostalismo".

Crise na doutrinaFico perplexo quando no meio pentecostal, uma vez questionados sobre certas "doutrinas" ou "modelos" pseudo-bíblicos, alguns líderes e irmãos respondem: "não deu certo até agora, por que mudar?", ou ainda, "aprendemos assim, não é bom remover os marcos antigos". Geralmente, respostas e declarações como estas são meramente pragmáticas e utilitaristas. É bom lembrar que nem sempre o crescimento é sinal de "bênção" ou "aprovação divina". É necessário deixar bem claro que Deus só aprova o que fundamenta nos princípios da Palavra, pois nela está manifesta a sua vontade e revelação (Gl 1.8). A tradição não é maior do que a Palavra (Mt 15.1-9). Apenas as boas tradições (fundamentadas em princípios bíblicos) devem ser guardadas (2 Ts 2.15). Quando doutrinas centrais ou essenciais começam a ser relativizadas, temos um claro sinal de crise.

A exposição desta realidade pode causar desconforto para alguns, mas acredito que em tempos onde os fundamentos e as colunas estão seriamente comprometidos, não é inteligente perder tempo com paliativos, consertando rebocos e pintando paredes.

O pastor Ernandes Dias Lopes afirma que:

"Uma reforma torna-se imperativa quando os problemas se agigantam e parecem insolúveis. [...] Uma reforma torna-se urgente quando os crentes estão desanimados, enfraquecidos e desunidos; quando os inimigos parecem prevalecer contra a Igreja, intimidando-a e fazendo-a paralisar a obra; quando faltam líderes comprometidos com Deus que ousam desafiar e conduzir o povo a uma reação para restaurar a Igreja." (Neemias: o líder que restaurou uma nação, Hagnos, 2006, p. 47)

Seguindo o exemplo de Neemias, precisamos ser sensíveis diante da crise. É preciso percebê-la, assumi-la e agir para mudar a situação. É preciso se dispor e se expor. É preciso ir em busca da restauração dos valores bíblicos e das práticas abandonadas e esquecidas, não importando o preço que se tenha a pagar.

Tal atitude implica em integridade e coragem. Ainda temos referenciais em nossa liderança? É claro que sim. Mas, por outro lado, parece que a frase do poeta que diz "meus heróis morreram de overdose" é atual e real em nosso meio. Não falo aqui da overdose de drogas, falo sim, da overdose do orgulho, da arrogância, da insensatez, do amor ao dinheiro, aos cargos, ao luxo, aos privilégios, ao prestígio, a notoriedade, etc. Sim, alguns dos meus heróis (referenciais) morreram ou estão morrendo de overdose. Macularam a sua integridade, perdendo com isso a sua autoridade. Seus discursos não me impressionam mais (nem a muitos da minha e das novas gerações). Alguns declaram-se ortodoxos na doutrina, mas na vida e prática cotidiana são liberais. Outros já são liberais em ambas as áreas, na ortodoxia e na práxis.

O pastor Elinaldo Renovato declara com precisão que:

"Muitos obreiros do Senhor que lideravam ministérios profícuos e reconhecidos, nacional e internacionalmente, são hoje sombras do passado. vivem no ostracismo eclesiástico porque não foram prudentes. Seus ministérios desabaram sob o peso dos escândalos ou envolvimentos com práticas desabonadoras para a liderança cristã." (Livro de Neemias: integridade e coragem em tempos de crise, CPAD, 2011, p. 23).

Lamentavelmente, a crise mostra a sua face e as víceras apodrecidas de algumas lideranças.

Onde estão os "Neemias" para assumir a crise e chorar pela grande miséria, pelo desprezo, pelo muro fendido e pelas portas queimadas? Onde estão os "Neemias" dispostos a trabalhar neste desafiador, mas gratificante projeto de reconstrução, de restauração e revitalização. Talvez alguns prefiram a covarde omissão que lhes garante a estabilidade, o conforto e o emprego palaciano.

Amados pastores, obreiros, superintendentes, dirigentes, professores e alunos, se não acordarmos e formos sensíveis diante da realidade da crise que vivenciamos em nossos dias, nossos grandes, belos, suntuosos, luxuosos, magníficos e confortáveis templos se transformarão em sepulcros esplendorosos de evangélicos alienados, para em seguida serem transformados em shoppings, restaurantes e em casas de espetáculo (não o espetáculo da fé já vivenciado).

É tempo de choro, de intercessão, de confissão de pecados, de conversão e de ação.

Um bom trimestre a todos!

DICAS LITERÁRIAS PARA O TRIMESTRE:

- BARBER, Cyril J. Neemias e a dinâmica da liderança eficaz. São Paulo: Vida, 2003.
- ELLISEN, Stanley A. Conheça melhor o Antigo Testamento. São Paulo, Vida, 1991.
- KIDNER, Derek. Esdras e Neemias: introdução e comentário. São Paulo, Vida Nova, 2006.
- LOPES, Hernandes Dias. Neemias: o líder que restaurou uma nação. São Paulo: Hagnos, 2006.
- PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
- RENOVATO, Elinaldo. Livro de Neemias: integridade e coragem em tempos de crise. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

FONTE: Blog do Pastor ALTAIR GERMANO

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Leve a oração a sério.

         " Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e     achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. "Hebreus 4.16. 

   Um sábio disse :" A oração é a corda na torre dos sinos; nós a puxamos, e ela toca o sino no céu ". E é assim mesmo. Preste atenção, mantenha o sino tocando. Puxe a corda. Vá aos cultos de oração. Continue puxando a corda. 
       Embora o sino esteja tão alto que você não pode ouvir o seu som, tenha certeza de que pode ser ouvido na torre do céu, e está soando diante do trono de Deus, que lhe dará respostas de paz   segundo a sua fé. Que suas orações sejam confiantes e em abundância, assim como as respostas!
   
       Reflexão: Quanto tempo você passa em oração a Deus, que o ama e deseja ajudá-lo? Por que a fé é importante na vida de oração de uma pessoa ? 

 

Fonte:kenósis 

1ª ESCOLA BÍBLICA DE OBREIROS DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM GOIANINHA-RN

A Assembleia de Deus em Goianinha-RN, igreja liderada pelo pastor Isaac Dias, realizará no período de 27 a 30 de outubro a sua 1ª Escola Bíblica de Obreiros.

O tema da EBO será "unidade". Entre os preletores estão os pastores Martin Alves (Mossoró-RN), Francisco de Miranda (Açu-RN), Isaac Dias (Goianinha-RN), Elinaldo Renovato (Parnamirim-RN) e Altair Germano (Abreu e Lima-PE).

Ore, divulgue e participe.
 
Fonte: Blog do Pr. Altair Germano

quinta-feira, 8 de setembro de 2011






Governador Tarso Genro aceita Jesus






O seminário de Avivamento Catch the Fire vem impactando a vida de milhares de pessoas em Porto Alegre. Promovido pelo pastor Joel Engel, o evento já transformou a vida de milhões de líderes pelo mundo e tem como objetivo espalhar a unção de Deus pelas nações.

Em sua página no Twitter o pastor Engel anunciou a conversão do governador do Estado Tarso Genro em sua visita ao Catch The Fire: "GOVERNADOR Tarso Genro acaba de aceitar JESUS e ENTREGAR sua VIDA e o Estado(RS)p/ Deus.Tambem foi Ungido pelo profeta" escreveu.
Assista também o vídeo:





Fonte: www.guiame.com.br
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Doutor Três Horas ,
 uma história de amor e ingratidão.



Era sábado pela manhã e as linhas telefônicas nas casas dos formandos estavam congestionadas. Meninas com salão de estética e beleza marcados, rapazes nadando logo de manhã pra evitar o “stress”, a companhia responsável pela formatura e baile acertando os últimos detalhes no auditório da Universidade e no Salão Nobre.
Todos estavam ansiosos, preocupados, assustados, cheios de expectativas. Carros iam e vinham da portaria das faculdades.
O pessoal da decoração dava os últimos toques na arrumação da mesa do Corpo Docente, a empresa de som ligava cabos enormes em todos os pontos do auditório, a iluminação colocava as últimas lâmpadas que faltavam, a floricultura acertava os corredores por onde as moças e os rapazes iriam descer e o outro por onde iriam subir.
As camareiras davam os últimos retoques nas lindas togas de formatura, os fotógrafos montavam o estúdio móvel na porta do Salão Nobre, a cantina precavia-se de muitos salgadinhos e refrigerantes, enfim, tudo corria contra o tempo, contra o relógio.
Três da tarde. A cerimônia iria começar às 4h, impreterivelmente. O Prof. Dr. Astrogésilo Pessoa Couto, grande celebridade e Reitor da Universidade, não se dava ao luxo de começar um minuto atrasado. Dizia-se que acertava o seu relógio pelo Big-Ben de Londres, até que inventaram o tal “relógio atômico”, que ele fez questão de instalar no seu computador. Assim, acontecesse o que acontecesse, às 4 horas a cerimônia iria começar.
Muita gente rica chegando. O estacionamento da faculdade mais parecia um desfile de moda e revenda de automóveis importados: BMW, HONDA, DAEWOO, AUDI etc. Até FERRARI e JAGUAR apareceram!
Madames muito bem vestidas estavam presentes. Havia gente da TV, cujos filhos estariam se formando.
Mas tinha também um bom grupo de gente simples, humilde, lutadora, que também tinha filhos se formando ali. Seus trajes demonstravam que haviam alugado no “Black Tie” mais próximo do bairro. Não tinham familiaridade com a roupa, com os saltos, com as gravatas, com os colares. Até ficavam um tanto desconcertadas, pois queriam fazer bonito e não envergonhar os filhos.
Quatro horas. Como já dissemos, a empresa responsável pela cerimônia deu início ao evento.
Algo em torno de 700 pessoas presentes. Também, pudera: 89 formandos, 35 em Letras, 12 em Pedagogia, 30 em Direito e 12 em Engenharia de Informática. Uma grande festa. Lugares contados, reservados para duas ou três pessoas de cada formando, e o restante disputado palmo a palmo pelos presentes do lado de fora ou em pé nos arredores. Havia um telão para que todos acompanhassem do lado de fora.
Primeiramente a entrada do Reitor. Palmas efusivas. Então a mesa diretora e, por fim, o corpo docente, palmas afetuosas.
Apresentação das funções de cada um e tudo o que, de praxe, se costuma fazer numa cerimônia de formatura e colação de grau.
Cantaram o Hino Nacional Brasileiro com o tradicional CD da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, gravação épica e universal para o Brasil.
As palavras do Paraninfo, do Patrono da Turma, enfim, tudo o que se costuma haver nessas páginas indeléveis na vida de quem se forma.
No momento da entrada, as torcidas no meio do auditório. Alguns estavam organizados, com línguas-de-sogra e cornetinhas (reprimidas pelo Reitor tão logo descobrira). Outros, mais discretos, levaram faixas, onde se lia: “SONINHA, VALEU O ESFORÇO – PARABÉNS, DOS SEUS PAIS QUE LHE AMAM”; “AÍ, MARCÃO, VALEU, SEU BABACA! SEUS AMIGOS”; “CARLINHOS, PARABÉNS! TE AMO! SUA NOIVA”. Cada um se emocionava do seu jeito. Umas garotas choravam. Outras coravam. Os rapazes erguiam as mãos como se fosse um gol do seu time. Outros faziam o “V” da vitória, e um a um foram chegando com suas togas bem alinhadas e majestosas.
Chegada a hora de passar a palavra ao orador das turmas (combinaram ter um só orador, pelo tempo despendido na cerimônia e pela proximidade do horário do baile, que se seguiria dentro de uma hora), o Julinho, ou melhor, Dr. Júlio Lacerda Loyola Anastácio (nome de advogado desde nascença), foi aclamado, quase levado nos braços dos formandos, que estavam do lado direito do auditório, que tinha formato de teatro.
Sua prédica havia sido impressa para todos acompanharem. Os formandos sugeriram o que o Julinho teria que falar. Estava tudo previamente combinado.
“Ilustríssimo Senhor Doutor Professor Astrogésilo Pessoa Couto, digníssimo Reitor de nossa egrégia Universidade, Senhor Professor Carlos Marques Lara, digníssimo pró-reitor da área de humanas, etc… etc…” Num outro trecho as tradicionais palavras: “Foram árduas as nossas batalhas: cansados do labor diurno, cá chegávamos, com fome, tanto do pão quanto do saber, e éramos fartos pelos nossos valorosos Mestres, que tudo davam de si… etc”.
Tudo ia muito bem. Até que Julinho se engasgou, ao dizer uma palavra que estava além do texto: “Agora, Senhor Reitor e senhores formandos, preciso dizer algo pessoal…” Os formandos gelaram.
- “Ele vai fazer besteira”.
- “Julinho, cala a boca, termina logo”.
- “Ih, cara, sujou. Ele vai embolar tudo”.
- “Sabia que no final ele iria melar”.
Mesmo conhecendo a cara de desaprovação da turma, Julinho continuou, branco, pálido, engasgado, mas firme, dizendo: – “Senhor Reitor, Corpo Docente, Formandos, Familiares e Amigos: Preciso confessar algo, para fazer justiça e, ao mesmo tempo, reconhecer o que é certo. Todas as coisas aqui foram muito importantes: aulas, colegas, materiais didáticos, a seriedade de nossa secular instituição, tudo. Mas há algo que está faltando no meu texto, e não lerei o que vou dizer, porque o que tenho pra falar vem das letras escritas a ferro, dentro da minha alma. Devo este dia inesquecível e histórico às 3 da manhã de cada dia desses 5 anos.
- “Três da manhã?”, pensaram os formandos. “Esse cara bebeu. Ah, Julinho, para de enrolar e desce logo… Ah, se te pego na saída…”
- “Nunca desfrutei de amizade com o meu pai. Na verdade sempre o desprezei. Tanto é assim que ele não está aqui, entre os meus convidados, porque não pode se locomover e eu não fiz o menor esforço para trazê-lo. Aqui estão minha mãe e irmã, mas não meu pai. E ele é responsável pelas três da manhã. Durante 5 anos eu acordei várias vezes no meio da madrugada, e, não raras vezes, às 3h da manhã. Meu pai, que empregou quase todo o seu parco salário no meu curso, mesmo sendo por mim ignorado, entrava no meu quarto, com hercúleo esforço, às vezes caía, mas sempre levantava, e orava a Deus. Sim, ele me apresentava a Deus. Tenho marcas no meu cobertor que não foram feitas por doces ou refrescos que derrubei, nem pontas de cigarro que deixei acesas na minha cama. São as lágrimas do meu pai, que pedia a Deus para fazer-me feliz, fazer-me íntegro, para guardar-me de acidentes, para proteger-me de bandidos, para abrir o meu entendimento na compreensão das matérias, para abrir-me oportunidades de trabalho na área. Ele chorava, pedia, dizia a Deus para que tocasse no meu coração e fizesse de mim um homem e um cristão. Mas, Senhor Reitor, não foi isso o que mais me tocou. O que marcou a minha vida, e é a razão desta homenagem, era a frase com a qual ele sempre se emocionava e chorava copiosamente junto a mim. Ele dizia: ‘Deus, como eu amo ao meu filho, fruto de mim mesmo! Deus, como eu o admiro! Deus, como eu o quero bem! Deus, faça o que quiser comigo, mas abençoe o meu filho, porque, depois de Ti, ele é a razão do meu viver! E dá-me o privilégio de que um dia ele me ouça, que ele me ame também!’
Júlio chorava. O Reitor tossia, para disfarçar a emoção, os formandos estavam com a cabeça baixa, pois sabiam que o Júlio tinha feito a coisa certa e estavam envergonhados de terem desaprovado sua atitude no início.
O auditório se derretia. E, num ápice de dor e amor, Júlio gritou:
- “Meu pai, como eu queria te dizer EU TE AMO!”
De repente a porta do corredor central se abre subitamente, e uma cadeira de rodas entra, guiada por uma enfermeira, e o pai de Júlio entra, magrinho, cabelos grisalhos, rosto cansado, voz baixa, mas grita com toda a força do seu ser:
- “Eu sei que você me ama, filho! EU SEMPRE TE AMEI! Seja feliz, meu filho, seja feliz!!!”
Júlio quebra o protocolo e sai correndo da tribuna corredor adentro e vai abraçar o seu pai, chorando no seu ombro copiosa e demoradamente.
Todos, unanimemente, chorando e gritando “BRAVO! BRAVO!”, aplaudiam longamente a cena fantástica e novelesca que ora se fazia viver no mundo real! Foram 5 minutos, os cinco minutos mais importantes já vividos naquela universidade!
Chamado novamente à tribuna, recebeu o seu grau e diploma. Então gritou:
- “PAI, ISSO É POR VOCÊ! TE AMO!”
O pai sorriu, mas já não tinha forças para falar. No seu coração ele via galardoado todo o seu esforço, o salário minguado dedicado à faculdade do rapaz, e, principalmente, às três horas de toda madrugada. Ele estava feliz. Podia morrer tranqüilo. Mas, morrer, já? Ele não tinha planos para morrer agora, naquele instante. Queria desfrutar dessa alegria indizível.
Deus ainda lhe deu alguns anos, os melhores da vida dos dois, do Dr. Júlio e do seu pai, que se tornaram os melhores amigos. Aliás, Júlio ficou conhecido na comunidade acadêmica como “Doutor Três Horas”.
“Honra a teu pai e à tua mãe, para que se prolonguem os teus dias, na terra que o Senhor teu Deus te dá.” (Ex. 20.12.)
Que Deus dê aos leitores, que têm pais vivos, a oportunidade de fazê-lo em vida. Flores no túmulo murcham. Flores no coração desabrocham. Para sempre…
Fonte:retirado do site do Pastor Jehan Porto

terça-feira, 6 de setembro de 2011




Segundo a psicóloga americana Loise l. Hay, todas as doenças que temos podem ser criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

"Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga americana Louise L. Hay.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.

Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS / CAUSAS:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE: Ambiente famíliar inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.

DIABETES: Tristeza profunda.

DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA: Auto crítica, falta de auto valorização.

ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.

FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

INSONIA: Medo, culpa.

LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.

PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

PULMÕES: Medo de absorver a vida.

QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.

REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.

SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIROÍDE: Humilhação.

TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.

ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não? Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos.

Transcrito por Lidiomar

Graça e Paz

domingo, 4 de setembro de 2011

           NOSSO TEMPLO
ASSEMBLEIA DE DEUS EM NATAL-RN





BAIRRO:ALECRIM
CONVERTA SUAS FERIDAS EM PÉROLAS!


"Você sabia que uma ostra que não foi ferida não produz pérolas? As pérolas são uma ferida curada. Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada: a.. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? b.. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? c.. Suas idéias já foram rejeitadas? Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor. Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas, pois uma pérola é uma ferida cicatrizada." "Não somente isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo q a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiências; e a experiência. esperança." (Romanos 5:3 e 4) fique com Deus.


FONTE:O GUARDA DE ISRAEL

Os perigos dos novos livros didáticos adotados pelo governo.


 
O livro didático, também conhecido como compêndio ou livro de texto, é o principal conteúdo de ensino de uma determinada disciplina ou unidade de instrução. Ele é considerado o material pedagógico mais tradicional e o mais utilizado em todos os tipos de escola.
O texto de um livro didático tem o objetivo de sintetizar um assunto dentro de determinada área do conhecimento, adaptando-se sempre ao nível de compreensão dos alunos que vão utilizá-lo.
A despeito de o governo preocupar-se com a qualidade material desse tipo de livro, a relevância de seu conteúdo e a adequação de sua linguagem, muitos professores e técnicos da educação o criticam severamente sob vários aspectos. Há, por exemplo, os que afirmam ser ele capaz de aprisionar alunos e professores, estimulando-os ao conformismo, à ausência da imaginação e da reflexão. Esses críticos costumam também apontar certas distorções de textos em relação à realidade dos alunos e aos preconceitos que veiculam. Além disso, há falta de qualidade pedagógica intrínseca, porque o conhecimento muitas vezes é apresentado de forma compartimentalizada. Em suma, afirmam que “os livros didáticos são vazios de informação e reprodutores de uma prática autoritária, que induzem apenas à memorização, servindo mais aos interesses políticos e comerciais do que aos objetivos didático-educacionais (vide recente e famigerada distribuição do livro de História Projeto Araribá para o Ensino Fundamental – acusado de propaganda esquerdista).
Apesar de considerar a maior parte dessas críticas reais e pertinenstes, o que mais me preocupa são os conteúdos nitidamente aversos às questões éticas e morais esposadas na Bíblia Sagrada. Nós, educadores cristãos, devemos estar atentos! Não podemos transigir com absolutamente nada que não coadune com a Palavra de Deus. Devemos expor, explicar e proclamar com coragem todo o decreto divino.
Ao longo das páginas de muitos livros didáticos, especialmente os de história, geografia e ciências, deparamo-nos com uma gama de filosofias e ideologias que ferem frontalmente a Palavra de Deus. Há autores que se aproveitam da generalidade dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, para se posicionam abertamente a favor do sexo livre e do homossexualismo masculino e feminino, com a falsa intenção de oferecer “orientação sexual” aos alunos, em nome da inocente “pluralidade cultural”.
O homossexualismo é visto por esses autores como um comportamento normal, e muitos acreditam e ensinam que as pessoas podem nascer com determinada preferência sexual que não corresponda às suas funções anatômicas. Rejeitemos terminantemente isso! Rm 1.27; 1 Co 6.10,11; Mt 19.4,5.
Outro grande desafio para os educadores cristãos são as sutis e nefastas influências filosóficas tais como:
a) Egocentrismo. Há textos que pressionam os jovens a assimilarem a filosofia do “eu”. É a cultura do egoísmo e da soberba condenada pela Palavra de Deus (1 Pe 5.5,6).
b) Imediatismo. Crianças, adolescentes e jovens são pressionados a viver para o agora. O passado não interessa e o futuro é incerto. Ele não consegue entender as palavras “não” e “espere”.
c) Hedonismo. “Se algo dá prazer, então faça”. Crianças e adolescentes tendem a ser controlados mais por sentimentos do que por regras; eles são condicionados a dar valor às regras somente através das experiências.
d) Relativismo. O jovem é tentado a viver como se não houvesse valores absolutos. Tudo é relativo.
e) Utilitarismo. “Devemos fazer o máximo de bem para o maior número de pessoas”. “Se eu estiver fazendo o bem, é o que importa” “Se for uma causa nobre…” A máxima do utilitarismo é: “Os fins justificam os meios”.
f) Existencialismo. “O princípio central da vida é o da liberdade total.” “O homem deve construir sua própria existência.” Este modo de pensar dá uma forte ênfase a uma ética individual e a cada um fazer o que lhe parecer bem.
Além dessas filosofias, há também a promoção da falsa ciência tida como verdadeira. É o caso do evolucionismo que é ensinado nas escolas como uma ciência plenamente comprovada.
Outro desafio tão grave para os educadores cristãos quanto o anterior é a instabilidade na família incentivada pelos livros escolares. Precisamos estar alertas quanto às histórias contadas às crianças a título de ilustração.
Antes, o pai era o provedor, a mãe cuidava da casa e dos filhos. Hoje, a família pode ser formada por pai ou mãe solteiros com um ou mais filhos; pelo casal homossexual com ou sem filhos; pela mulher provedora do lar, com um filho e um marido dono de casa. O que se diz nos livros é que essas coisas são normais e que o mundo está em mutação.
Nós, educadores cristão, devemos nos preocupar com as más influências dos livros e da escola, principalmente, no que concerne à formação do caráter e a espiritualidade dos nossos jovens. Uma vez que eles passam de 4 a 8 horas por dia, seis dias na semana, na escola secular, o que fazer com o restrito período de estudos aos domingos na Escola Dominical? Este problema deve ser considerado em todos os planos de trabalho com adolescentes e jovens na igreja.


Marcos Tuler é pedagogo, escritor, mestrando em Educação e reitor da FAECAD.