Um pastor e sua esposa foram convidados para um jantar na casa de uma família da igreja, juntamente com outras pessoas. A mãe da anfitriã, que ficara sentada à sua frente, lhe disse: “Ah, pastor, que bom que estou sentada à sua frente, porque há uma pergunta que eu sempre quis fazer a um ministro”. Ele replicou: “Muito bem, ficarei feliz em tentar respondê-la. Espero que não seja muito difícil, senão vou ter de perguntar à minha esposa. Mas o que é?”. Ela disse: “Quão boa uma pessoa precisa ser para poder alcançar o Céu?”.
O pastor pensou que muitos deviam estar fazendo essa pergunta a si mesmos e que não poucos se preocupavam com isso. Porém, aquela senhora pelo menos teve inteligência o bastante para concluir que, se as pessoas vão para o Céu por serem boas, então alguém deveria perguntar quão bom é o bastante para chegar lá. De fato, ela queria saber qual seria a nota mínima para passar no teste.
Ele então disse: “É essa a pergunta? Ora, isso é fácil”. O rosto da distinta senhora se iluminou por ele saber a resposta. Ele concluiu: “Esta é a pergunta mais fácil de responder. A senhora nunca mais vai precisar se preocupar com essa pergunta, pois a partir de hoje saberá a resposta”. Ela disse: “O senhor nem imagina como estou aliviada. Venho me perguntando isso há anos. Qual é a resposta?”.
Ele disse: “Jesus deu a resposta de maneira bem clara e inteligente, quando afirmou: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48). Já que nenhum de nós é perfeito, nem pode corresponder ao padrão de Deus, e todos estamos muito aquém disso, Jesus Cristo veio fazer o que éramos incapazes de realizar. A lei de Deus mostra a nossa condição de desamparo e desesperança. Ela indica que se transgredimos em um único ponto já somos culpados de todos; além disso, nos levaria imediatamente ao julgamento, onde veríamos o inexorável final de nosso processo. No final, todos seríamos condenados”.
O sorriso deixou o rosto daquela senhora. Ela parecia um daqueles personagens de desenho animado que acabam de ser atingidos por uma panela. Seu rosto parecia ter caído em cima da mesa, e ela ficou um bom tempo sentada ali em silêncio. Então, ela disse: “Acho que agora me preocupo com esta pergunta mais do que antes”. Desse ponto em diante, o pastor passou a compartilhar com ela as boas novas do evangelho de Jesus Cristo.
De início, é importante salientar que há dois tipos de pessoas: as que estão tentando chegar ao Céu pelos seus próprios esforços (boas obras) e aquelas que confiam inteiramente em Cristo para a sua salvação eterna (boas novas). Mas para estar em qualquer um desses extremos é preciso fazer uma escolha pessoal. E essa questão de como podemos alcançar o Céu, convenhamos, é uma daquelas situações que têm duas alternativas. O que é comum às duas é que, enquanto estamos decidindo qual opção escolher, descobrimos que já estamos em uma delas.
Imagine que, numa noite escura, você esteja velejando em alto mar e um navio enorme esteja vindo em sua direção, já bem próximo. Você tem duas opções: pegar uma boia e saltar no mar para salvar sua vida… ou ficar para tentar fazer uma manobra impossível para salvar o barco e a vida. Bem, uma coisa é certa: enquanto você pondera a respeito dos prós e contras das duas opções, já está envolvido numa escolha — você está dentro do barco e o navio está se aproximando.
Para se alcançar o Céu, é preciso fazer uma escolha entre o caminho da religião e o caminho de Cristo. Todas as religiões pregam que devemos fazer algo para nos elevarmos a um estágio superior e, de algum modo, chegarmos a Deus. O que elas pregam pode ser resumido numa só palavra: “faça”. O Evangelho, porém, é a antítese de todas as religiões. Sua mensagem básica não é que devemos fazer algo, mas sim que tudo “está feito”.
Não foi sem propósito que as últimas palavras de Jesus na cruz foram: “Está consumado!”. Um fato notável é que a palavra grega (tetelestai) dita por Jesus em seu último alento era usada geralmente em transações comerciais, cujo significado era: “completamente pago”. Em suma, isso quer dizer que Jesus já pagou toda a dívida dos nossos pecados. Agora, em contrapartida, todos os que confiam inteiramente Nele podem ser completamente perdoados e ter livre acesso à vida eterna.
De fato, para se alcançar o Céu é preciso fazer uma escolha: crer em Jesus ou não. Qual a sua escolha?
Samuel Câmara
Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA – Igreja Mãe
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
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Promessas do Senhor Jesus para sua Igreja
Já não há mais nenhuma condenação. Paulo escrevendo aos Romanos (Rm 8:1) afirmou: Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...! E para que não fosse um salvo conduto para a prática de todo tipo de atos, inclusive os ilícitos, o apóstolo completou: ...que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. O escrito de dívida (Cl 2:14) que apontava para nossos delitos está cancelado e cravado na cruz. Foi cancelado! Uma nova história está sendo escrita.
A ausência de condenação trará paz. O mundo não tem paz porque vive em constante guerra, o pecado traz o terror da morte. Embora vivamos ainda na terra já podemos usufruir da paz do Senhor Jesus Cristo em nosso Ser. Em meio ao caos de sua morte e a expectativa de sua ressurreição o mestre se apresentou aos discípulos e lhes disse: Paz seja convosco (Lc 24:36)!
Teremos sua presença dentro de nós. O apóstolo João registra esta promessa de Jesus quando predisse a vinda do Consolador, o Espírito Santo da verdade (Jo 14:23). Sua presença seria uma realidade em nós. Seja testificando nossa filiação, pois o ...Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8:16), nos confortando nos momentos difíceis, sofrendo conosco em oração com gemidos inexprimíveis (Rm 8:26), nos enchendo de poder para anunciar o evangelho ao mundo (Lc 24:49) ou derramando seus dons para provar que a Igreja verdadeira está viva (I Co 12).
Estaremos assentados em lugares celestiais. Paulo escrevendo aos Efésios (Ef 2:6) ressaltou que quando nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados, Deus manifestou sobre nós sua misericórdia, ressuscitando de uma vida de pecado, segundo o curso deste mundo, para uma nova vida. Vivemos circulando em duas dimensões diferentes. Como humanos padecemos de toda sorte de tentações e somos vítimas de algumas delas. Como salvos sentimos a presença de Deus já nesta vida (Gn 5:24), mesmo em meio a um mundo que jaz no Maligno.
Seremos arrebatados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (I Co 5:52). Este é o anseio da verdadeira igreja do Senhor Jesus. O crente verdadeiro não está buscando enriquecer ou angariar popularidade. Isto pode acontecer em decorrência de um trabalho honesto, por exemplo, mas o essencial é estar esperando a cidade que descerá dos céus. Paulo escrevendo aos Filipenses disse: Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas (Fp 3:20,21).
Veremos como Ele é. O apóstolo João escreveu em sua primeira carta, 3:2: Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. É um privilégio para aquele que hoje padece e leva a cruz. A cruz do desprezo, a cruz da discriminação, a cruz do querer fazer e não fazer para agradar a Deus. Quem compartilha com Cristo a cruz, com Ele repartirá a glória. As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam (I Co 2:9).
Ele nos servirá à mesa. Mateus 26:29, final do ministério terreno do Senhor Jesus. À mesa, na última ceia Ele afirma: E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai. O privilégio maior da Igreja não será estar no céu apenas. Mas ser servida por Jesus, seu Noivo, seu resgatador, seu Salvador.
Maranata!
Por Daladier Lima
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