quarta-feira, 10 de agosto de 2011

1º DIA DO SEC-SEMINÁRIO DE EDIFICAÇÃO CRISTÃ.

Recebemos a visita dos irmãos de São Vicente ,Povoado Bulhões e São João do Sabuji.
Foi uma benção,Deus usou os seus servos com muita unção e edificou todos os presentes.






A Paz Do Senhor .
PARTICIPE DO SEC/2011

PNDH-3: Programa do governo federal ataca radicalmente valores cristãos

Conheça os problemas do Decreto 7.037/09, que será apreciado na legislatura 2011-2014

Em 21 de dezembro de 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o projeto mais polêmico e radical de sua gestão: o novo Programa Nacional de Direitos Humanos. O Programa, publicado em forma de decreto presidencial (Decreto nº 7.037/09), teve seu texto elaborado por Paulo Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos, e Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil (hoje candidata à Presidência), contando ainda com a colaboração de Tarso Genro, então ministro da Justiça, e Franklin Martins, ministro da Comunicação Social.

Inicialmente, o Programa ganhou destaque na imprensa por provocar uma crise militar. O estopim da crise foi a Diretriz 25 do Programa, que propõe o fim dos benefícios da Lei de Anistia apenas para os militares. Ora, a Lei de Anistia beneficiou tanto ex-terroristas de esquerda (que assassinaram quase 200 pessoas, além de promoverem sequestros e assaltarem bancos, casas e automóveis) quanto executores e torturadores do regime militar (responsáveis pela morte de cerca de 250 pessoas). Portanto, ao propor o fim da anistia apenas para os militares – ainda mais diante do fato de que Paulo Vannuchi, Dilma Rousseff, Carlos Minc e Franklin Martins, todos ministros ou ex-ministros de Lula, são ex-terroristas de esquerda beneficiados pela Lei de Anistia –, tal medida não pôde deixar de ser vista claramente como revanchista, provocando a revolta natural dos comandantes das três Forças Armadas e de Nelson Jobim, ministro da Defesa. Vários juristas também se manifestaram lembrando que a revogação da Lei de Anistia é inconstitucional. Em resposta, o presidente Lula prometeu que o texto que diz respeito à revogação da Lei de Anistia seria mudado.

Porém, não menos preocupantes do que o tratamento “dois pesos, duas medidas” à questão da Lei de Anistia são as propostas de descriminalização do aborto, instituição do “casamento” homossexual, criação da classificação trabalhista “profissionais do sexo”, a proibição de qualquer símbolo religioso em repartições públicas e a inclusão do candomblé no currículo das escolas. Tudo isso está lá nas 121 páginas do Programa Nacional de Direitos Humanos.

Não a símbolos cristãos e sim ao candombléO Programa prevê a criação de mecanismos para impedir a presença de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União, o que impediria tanto o crucifixo como a Bíblia. Ao mesmo tempo, prevê também a inclusão no currículo escolar da “diversidade religiosa” com destaque para “as religiões africanas” como o candomblé.

O texto do Programa define como algumas das ações programáticas do governo federal: “Estabelecer o ensino da diversidade e história das religiões, inclusive as derivadas de matriz africana, na rede pública de ensino, com ênfase no reconhecimento das diferenças culturais” e “Realizar relatório sobre pesquisas populacionais relativas a práticas religiosas, que contenha, entre outras, informações sobre número de religiões praticadas, proporção de pessoas distribuídas entre as religiões, proporção de pessoas que já trocaram de religião, número de pessoas religiosas não praticantes e número de pessoas sem religião”. Ou seja, além de divulgar o candomblé nas escolas públicas, o governo promete estar fazendo regularmente pesquisas sobre as religiões no Brasil. Ora, pesquisas regulares desse tipo são um tanto estranhas para uma ação programática de um programa governamental de “Direitos Humanos”. Já não basta o IBGE? Para que um monitoramento constante do avanço ou decréscimo das religiões em nosso país?

Descriminalização do abortoSobre o aborto, o Programa simplesmente estabelece, em seu texto original, a luta pela mudança no Código Penal brasileiro para que o aborto seja descriminalizado. Na Diretriz 9 do Programa do governo federal, é dito que um dos objetivos expressos do governo é “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”.

O Programa afirma ainda que lutará pela oficialização e pelos direitos dos “profissionais do sexo”, que, inclusive, já aparecem assim denominados no site do Ministério de Trabalho desde o primeiro mandato do presidente Lula. Algumas das ações estabelecidas são: “Apoiar programas voltados para a defesa dos direitos de profissionais do sexo”; “Apoiar programas voltados para a proteção da saúde de profissionais do sexo”; “Garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão”; e “Realizar campanhas e ações educativas para desconstruir os estereótipos relativos às profissionais do sexo”.

Ou seja, em vez de o governo ajudar pessoas que se encontram nesse estado a saírem desse tipo de vida, ele dignifica esse tipo de prática. É a dignificação da indignidade.

Ataque à propriedade privada
Um ponto que tem causado protestos também é uma medida que objetiva beneficiar o Movimento Sem Terra (MST) em suas invasões, atacando frontalmente o princípio constitucional da propriedade privada. O Programa do governo federal propõe a criação de uma lei que faça com que quando uma terra for invadida, em vez de o seu dono entrar com mandado de reintegração de posse com base no artigo 5, inciso XXII, da Constituição Federal (como acontece hoje), ele passe agora a se submeter a um órgão que o governo criará para “mediar” o conflito e “regulamentar” ou não a reintegração da posse.

O texto do Programa fala claramente que o governo federal proporá “projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos”. Aprovado esse projeto de lei proposto, se sua propriedade agrária ou urbana for invadida, terá que ser instituída uma comissão de mediação para que você discuta com o invasor e o pessoal da comissão o que se vai fazer. Cria-se uma instância que tira das mãos do Judiciário a prerrogativa de restaurar um direito que foi agravado. Sob o discurso de “direitos humanos”, extingue-se a propriedade, já que o juiz não poderia mais determinar que a propriedade invadida fosse devolvida ao dono. A simples invasão já mudaria o status jurídico da área. Aquele que tiver a sua propriedade invadida terá agora de esperar o trabalho de “mediação”, que claramente se sobrepõe à Justiça, tolhendo a sua prerrogativa de determinar a reintegração de posse. Algo realmente preocupante e que aumentará os conflitos por terra no país.

O programa prevê ainda iniciativas legislativas diretas, como “plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e veto popular”, substituindo, na prática, parte da atividade do Congresso Nacional. É a diminuição do conceito de democracia representativa em prol do conceito de democracia plebiscitária, defendido por ideólogos socialistas e já utilizado em países de governo de esquerda na América Latina, tais como Bolívia, Equador e Venezuela.
Governo contra a heteronormatividade
Outro ponto preocupante é a afirmação do governo de que luta e continuará lutando para “desconstruir a heteronormatividade”. O que é heteronormatividade? É um princípio da natureza criado por Deus. Trata-se do fato de que Deus criou o ser humano com apenas dois sexos: masculino e feminino. Porém, na Diretriz 10 (“Garantia da igualdade na diversidade”), dentro do tópico “Objetivo estratégico V”, são apresentadas como “ações programáticas” do governo exatamente os pontos que se seguem:

“a) Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de cultura e respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social;

“b) Apoiar projeto de lei que dispõe sobre união civil de pessoas do mesmo sexo;

“c) Promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos;

“d) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade”.

Note o que diz o texto: “...com base na desconstrução da heteronormatividade”. Quem estabeleceu a heteronormatividade? O próprio Deus. E, inclusive, em Sua Palavra, Ele afirma que a prática homossexual é (1) contrária à natureza, (2) antinatural, (3) torpeza e (4) erro (Rm 1.26,27). A Bíblia chama essa prática ainda de pecado e abominação. Porém, o governo brasileiro está empenhado em “desconstruir a heteronormatividade”, isto é, em promover em nosso país aquilo que Deus chama de abominação.

Mas, não para por aí. O texto ainda promete mais à frente:

“g) Fomentar a criação de redes de proteção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), principalmente a partir do apoio à implementação de Centros de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia e de núcleos de pesquisa e promoção da cidadania daquele segmento em universidades públicas.

“h) Realizar relatório periódico de acompanhamento das políticas contra discriminação à população LGBT, que contenha, entre outras, informações sobre inclusão no mercado de trabalho, assistência à saúde integral, número de violações registradas e apuradas, recorrências de violações, dados populacionais, de renda e conjugais”.

Ora, segundo o projeto de lei contra “homofobia” que tramita no Congresso Nacional, e que o novo Programa Nacional de Direitos Humanos do governo federal promete apoiar com fervor, é considerada “homofobia” qualquer manifestação de opinião contrária à prática homossexual. Portanto, se alguém, ao pregar, dizer o que está no próprio texto bíblico (pregar que homossexualismo é abominação, pecado, erro, torpeza, antinatural e contra a natureza) estará praticando “crime” de “homofobia”. Isso dará cadeia, segundo o texto do tal projeto de lei. Inclusive, em países onde esse tipo de projeto já foi aprovado, isso já aconteceu. Nos últimos anos, pastores já foram presos na Suécia e na Inglaterra por pregar que homossexualismo é pecado.

O detalhe ainda é que, como vimos nos tópicos G e H das ações programáticas da Diretriz 10, o Programa Nacional de Direitos Humanos afirma ainda que o governo federal, via Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, estará criando e alimentando uma rede de caça a todos que se manifestam contra a prática homossexual. É o governo diretamente afetando as liberdades religiosa e de expressão em nosso país.

No Objetivo Estratégico IV da Diretriz 15 do Programa, é dito ainda que o governo federal vai “fortalecer a execução do Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos” garantindo “a defesa em ações judiciais de má-fé, em decorrência de suas atividades”. O que são “ações judiciais de má-fé” contra agentes do Programa Nacional de Direitos Humanos?

Se o Programa Nacional de Direitos Humanos defende a aprovação de um projeto de lei que fere as liberdades religiosa e de expressão (o tal projeto de lei contra a “homofobia”), isso quer dizer que se esse projeto for aprovado e alguém lutar judicialmente contra sua aplicabilidade (isto é, pelos seus direitos de expressar-se e de consciência religiosa), estará agindo “de má-fé” e terá a máquina do governo lutando judicialmente contra ele?

O Programa prevê ainda penalidades, como multas e retirada do ar de programas de televisão que a Comissão de Direitos Humanos do governo julgar serem contra os “direitos humanos”. Até mesmo empresas de comunicação, segundo o texto do Programa, poderão ser multadas e terem sua programação totalmente suspensa, além de serem cassadas perdendo definitivamente sua concessão para continuarem funcionando, caso o governo considere que violaram os “direitos humanos”. Tal comissão a ser criada pelo governo monitorará o conteúdo editorial com o objetivo de criar um ranking nacional de empresas “comprometidas com os direitos humanos” assim como as que cometem “violações”. Isso é, nada menos, nada mais, do que o cerceamento das liberdades de expressão e de imprensa em nosso país.

Essas são questões que realmente incomodam. Com certeza, o atual governo radicalizou. Não que não tivesse demonstrado alguns desses posicionamentos antes, mas, por meio do PNDH 3, os expõe de uma vez só, em forma de decreto e com toda pompa.

O conteúdo desse Programa, denominado de “direitos humanos” (um conceito, infelizmente, extremamente genérico para os mentores ideológicos do atual governo), é um ataque frontal aos valores cristãos da família, da liberdade e da santidade da vida. É um decreto inconstitucional e imoral.
Fonte:CPADNEWS

Leia entrevista exclusiva com o apologista cristão Charles Colson (EUA)

"O novo milênio apresenta-se como a primavera da evangelização, e temos de ser competentes para isso"
Charles Colson é o fundador e presidente do Prision Fellowship Ministries, uma entidade para-eclesiástica voltada aos encarcerados. Reconhecido no mundo evangélico pelo seu programa radiofônico Breakpoint, que tem influenciado milhões de pessoas nos Estados Unidos, ele é autor de mais de 15 livros, entre eles a célebre obra "E agora, como viveremos?, lançada em língua portuguesa pela CPAD e que logo na época do seu lançamento se tornou leitura obrigatória para os mestrandos do Seminário Batista do Sul do Brasil.

Em agosto de 1973, pouco antes de ir à cadeia por seu envolvimento no caso Watergate, quando era membro de um conselho especial do presidente norte-americano Richard Nixon, Colson aceitou Cristo como seu Senhor e Salvador. Ele confessa que se não fosse sua conversão, sua vida teria se arruinado naquele instante. A partir de então, tornou-se um ardoroso defensor da fé cristã e hoje é considerado um dos maiores apologistas cristãos da atualidade, tendo recebido em 1993 o Prêmio Templeton para o Progresso da Religião, concedido a lideranças notáveis pela originalidade no desenvolvimento da compreensão humana a respeito de Deus.

Esta entrevista foi publicada originalmente na revista "Resposta Fiel" da CPAD.

Quem é Charles Colson?
É alguém que está se esforçando para ser alguma coisa que Deus quer que ele seja. Esforço talvez não seja a palavra certa, porque estou confortável na minha fé e acredito na graça. Gostaria de ser completamente puro em minha própria vida, completamente santo. E gostaria de ajudar meus amigos a chegarem a esse ponto. Quero discipular outros, pregar o Evangelho nas prisões e ensinar a visão bíblica do mundo às pessoas.
Quem é Jesus para o senhor?
O Senhor. Ele é minha vida, mas precioso do que minha própria vida. Sou muito grato a Ele. Isso é interessante: eu me sinto mais íntimo de Jesus hoje do que antes e, ao mesmo tempo, mais apercebido dos meus próprios pecados. Isso é um grande paradoxo. Talvez esse seja o motivo pelo qual apóstolo Paulo se sentiu o maior entre os pecadores. Ele disse isso porque foi muito mal e mesmo assim pôde se converter, como qualquer pessoa pode. Essa é certamente a história da minha vida. Isso parece ser também uma prova de que você se aperfeiçoa na santidade quanto mais reconhece os seus pecados.
O senhor tem descrito o livro "E agora, como viveremos?" como “o mais significativo livro” de sua carreira de escritor. Por que e o que lhe motivou a escrevê-lo?
"E agora, como viveremos?" é o livro mais significativo que já escrevi porque, em minha mente, ele é a necessidade de uma visão de mundo bíblica, do entendimento de como o cristianismo afeta tudo na vida. A ausência disso resulta na igreja sendo marginalizada ainda mais na sociedade. Muitos cristãos vêem o cristianismo como mera conversão pessoal ou uma experiência litúrgica, e perdem a visão do fato de que toda verdade é a verdade de Deus e de que a realidade é, por fim, encontrada em Cristo, o qual a Bíblia descreve como o Logos, que nos aponta o Plano da Criação.

Pensei sobre esse livro por 10 anos. Nancy Pearcey, minha co-autora, e eu começamos a escrevê-lo há mais de 10 anos, quando concebemos que essa mensagem era absolutamente crucial para apresentar um testemunho cristão vibrante no novo milênio. O novo milênio apresenta-se a nós como a primavera da evangelização, e temos de ser competentes para cumprir nossa missão. O crucial é justamente se os cristãos são ou não capazes de apresentar a visão de mundo que seja o meio mais razoável de ordenar nossas vidas, mais do que a proposta do secularismo natural. Por esta razão o livro.
No curso de sua discussão sobre o cristianismo como visão de mundo, você escreveu que “o princípio dominante da verdade cristã não é soteriológico (isto é, justificação pela fé), mas antes cosmológico (isto é, a soberania do triuno Deus sobre o cosmos, em todas as esferas e reinos, visíveis e invisíveis)”. O senhor poderia desembalar essa declaração para nós e explicar por que é importante para a igreja ouvir essa verdade no novo milênio?
Minha declaração de que o princípio dominante da verdade cristã, em sua essência, não é soteriológico, mas, antes, cosmológico, foi tomada diretamente de Abraham Kuyper. Ele entendeu que a soberania de Deus é o esteio da verdade da revelação bíblica. Kuyper, é claro, estava refletindo no poder da visão de mundo calvinista em face do que ele descreveu como a “revolucionária” visão de mundo que estava eclodindo em seus dias.

Salvação é, obviamente, o coração da mensagem cristã, mas se começarmos com a salvação, é como se estivéssemos abrindo um livro pelo meio. Primeiro devemos ver que o nosso Deus é o Criador do mundo, que o pecado foi introduzido no mundo pela desobediência e, por essa razão, a Redenção torna-se o meio pelo qual podemos ser restaurados para um direto relacionamento com Deus. Entender a Salvação divorciados de um entendimento da soberania de Deus operante no mundo – o fato de que Ele é o Deus da totalidade do cosmos – defrauda a mensagem bíblica, e essa pequena defraudação debilita terrivelmente a igreja, porque nos leva a tornarmo-nos obcecados apenas com a mera piedade pessoal e o nosso eterno modo de ser, e a ignorarmos todos os outros aspectos da vida cristã.
O senhor descreve a visão de mundo bíblica usando três pontos focais: Criação, Queda e Redenção. Gostaríamos que explorasse esses conceitos. Primeiro, qual o seu entendimento sobre a Doutrina da Criação?
Criação significa que Deus falou e todo cosmos veio a existir. O cristianismo proclama que Deus, eternamente existente em si mesmo, criou livre e graciosamente todas as coisas para sua glória, entre elas o homem, sendo este originalmente bom. Esse ponto está em total contraste com a crença cultural dominante de que “o cosmos é tudo que é ou sempre será” (dito famoso de Carl Saegan), que a vida surgiu como resultado de uma possível colisão de moléculas e que isso foi através de um impessoal e não supervisionado processo. O secularismo declara que apenas a matéria é eterna, e em qualquer das suas formas – incluindo a vida humana – e não há qualquer propósito que seja. Felizmente, a ortodoxia secularista está sendo rápida e seriamente desafiada pelos desenvolvimentos científicos correntes.
O que quer dizer com a Queda?
Adão e Eva, que foram pessoas reais da História, desobedeceram a Deus. Deus criou o mundo, que era bom e perfeito, mas nos deu a liberdade de escolha, e pelo exercício dessa liberdade de escolha desobedecemos a Deus e introduzimos o pecado no mundo. Esse pecado original torceu e distorceu a condição do homem depois disso. Esse ponto está em total contraste com a moderna crença na bondade do homem, a noção adotada pelos pensadores do iluminismo. Isso tem levado a utopias de todas as maneiras, que no século 20 trouxeram todo tipo de tirania, morte e destruição ao mundo, assim como a erosão da responsabilidade pessoal nas sociedades ocidentais. Não há nada mais doutrinariamente pernicioso do que o moderno endeusamento do utópico.
Qual é a usa visão de Redenção?
Em Cristo somos feitos novos e os nossos pecados são perdoados. Esse é um entendimento radical. Deus deu seu Filho na cruz para pagar o preço da desobediência. O que foi extraordinário para mim na preparação desse livro foi a percepção cada vez maior de que somente a visão de mundo bíblica oferece uma satisfatória explicação e resposta ao dilema humano do pecado e do sofrimento. Nenhuma outra visão de mundo oferece redenção da maneira que a visão de mundo cristã o faz. Cristo redime a pessoa completamente, não somente sua alma, e dirige tudo à reconciliação, à volta para Deus.
O senhor escreve que a igreja deve pensar sobre como transformar todos os ramos da cultura. Vamos, por exemplo, olhar para a área da economia à luz dos pilares da Criação, Queda e Redenção. Primeiro, como deveríamos pensar a economia à luz da Criação?
Deus criou o mundo perfeito. Os primeiros humanos viviam no Paraíso e receberam um mandato cultural, a tarefa de cultivar o solo. Eles receberam também mandatos intelectuais, nomeando os animais. Nesse sentido, Deus teve cinco dias  para criar o universo, e no sexto dia criou o homem e nomeou-o seu agente para dar seguimento às coisas. Bem, vejamos o caso da economia. A economia, do grego oikonomia, entendido pelo aspecto criacional, seria sempre carregada pela perfeita vontade de Deus, no desenvolvimento de sua criação, para mais altos estágios da bondade. Isso obviamente colocaria um alto valor sobre o trabalho e a busca econômica seria direcionada a promover o plano de Deus pela procura em trazer sua bondade a todos os aspectos da vida. Deus nos criou para vivermos completamente uma comunidade harmoniosa na qual trabalharíamos para receber os bons benefícios que Ele planejou para nós, e isso através do fiel e diligente exercício de nossas habilidades em nossa própria esfera para o benefício de todos.
E sobre a Queda?
A Queda abraçou todas as coisas, incluindo a criação divina. Deus proclamou a maldição na Terra. A harmonia do relacionamento divino com a criação foi destruída. Deus entrou em aliança com os homens, por meio do que ele determinou renovar tudo por si mesmo e colocá-los de volta ao curso de serem canais das suas bênçãos ao mundo.
Qual a perspectiva redentiva para a economia?
Como parte da Aliança, Deus prescreveu a Lei para o seu povo. Sua Lei seria a base da nova sociedade na qual o homem, tendo sido resgatado do cativeiro pela graça de Deus, viveria em graça e verdade, em gratidão a Deus e de acordo com seus estatutos. As decisões e aspectos econômicos do homem hoje são claramente um reflexo do seu padrão de justiça num mundo caído. Propriedade privada é para ser respeitada. Note que dois dos dez mandamentos têm que ver com propriedade privada. O requerimento de restituição é encontrado em Êxodo 21 e 22, refletindo uma alta consideração à preservação da propriedade privada assim como à dignidade pessoal. Ao mesmo tempo, tinha que haver justiça social. Donos de terra deveriam reservar uma porção da sua colheita (chamada respiga) para os pobres. Salários justos devem ser pagos, e balanças justas são para ser mantidas na praça do mercado. O pobre e o necessitado devem ser protegidos da opressão e os industriais fiéis, ser recompensados por seus trabalhos. Assim, no Antigo Testamento, vemos o modelo do plano divino para a economia.

Por meio da Redenção, somos restaurados para nosso estado de pré-queda, embora imperfeitamente. Isso não significa que não continuaremos experimentando as conseqüências da queda, mas isso significa que nosso mandato para comissão cultural ser-nos-á restituído. Então estamos trabalhando para glorificar o Senhor e sustentar seus justos critérios. Se os cristãos são instrumentos da justiça, devemos trazer a verdade moral para as relações econômicas. O fato é que essa economia no mundo caído não pode ser justa sem que ela seja balanceada com o entendimento bíblico de moralidade. Por isso os cristãos desempenham uma posição vital na formulação de policiamento na sociedade. Uma “economia bíblica” só irá suceder quando isso for procurada pelo homem redimido, homem que ama a Deus supremamente e a seus vizinhos como a si mesmo.

Em sua opinião, qual é a grande crise da igreja de hoje?
Individualismo. A idéia de que posso fazer todas as coisas. Atualmente, seria mais acertado dizer “aculturação”. A cultura é radicalmente individualista. Pessoas fazem tudo que querem. A igreja, em contraste, é autoritária. Isso é o que significa quando falamos sobre a autoridade das Escrituras. Mas as pessoas continuam a ser radicalmente individualistas nas suas igrejas. O resultado é que escolhem e optam pelas igrejas que irão membrar-se, acreditando no que querem. Falta sempre o entendimento da responsabilidade de ser parte da comunidade dos crentes. A maioria das pessoas que se sentam nos bancos de igreja perdeu totalmente esse ponto e temos de dar-lhes doses suportáveis de realidade. Isso é difícil de fazer porque pode custar-nos membros.
Fonte:CPADNEWS

Fé em Deus pode melhorar a qualidade de vida, diz pesquisa

Estudo mostra ainda que 93% dos americanos acreditam em Deus

Fé em Deus pode melhorar a qualidade de vida, diz pesquisa
No último fim de semana a pesquisa do Hospital McLean foi publicada no "Journal of Clinical Psychology" e apresentada no encontro anual da Associação Americana de Psicologia. O estudo mostra que “quem acredita em um Deus benevolente se preocupa menos com as incertezas da vida do que aqueles que creem em uma religião cheia de punições”. 

Os médicos responsáveis pela pesquisa acreditam que a crença dos pacientes deve ser mais considerada em seus regimes de tratamento e pedem que os profissionais de saúde as integrem para acelerar a recuperação.

"Muitos não estão preparados para perceber como a fé pode contribuir para os estados afetivos e integrar estes temas ao tratamento de forma sensível", diz o coordenador do estudo, David H. Rosmarin. 

A pesquisa tem dados de dois estudos: um deles questionou 332 indivíduos, incluindo cristãos, a partir de sites e organizações ligadas ao cristianismo. O outro pesquisou 125 pessoas em organizações judaicas, mostrando um programa de áudio e vídeo concebido para aumentar a confiança em Deus. 

Os pesquisadores constataram que aqueles que acreditavam em um Deus protetor eram mais confiantes. Enquanto a confiança aumentava, clínica e estatisticamente diminuíam as incertezas, preocupações e estresse. 

O estudo mostra ainda que 93% dos americanos acreditam em Deus e que 50% deles consideram a religião muito importante em suas vidas. 

"Existem evidências que indicam que muitas áreas da espiritualidade e da religião podem prever o funcionamento psicológico, mas os profissionais de saúde sequer perguntam sobre as crenças das pessoas. É uma loucura, nem perguntamos, não somos treinados para isso. Mas é importante", destaca o pesquisador. 


Fonte: O Globo / Redação CPAD News