sábado, 2 de abril de 2011

"Expectativando"

Sabe quando você cria expectativas a respeito de algo ou alguém, sem pensar nas possibilidades de erro, e nada sai como você planejara? Pois é, outro dia fiquei confusa quanto a que decisão tomar diante de uma situação de frustração e decepção. O que fazer quando uma atitude de outro alguém em relação a você não está de acordo com o esperado? Muitas vezes a tendência do nosso coração é de se fechar em relação à pessoa ou a algo. Mas seria essa a atitude mais conveniente? José e Maria quando souberam que iam ser os pais do salvador de Israel poderiam ter criado expectativas, afinal, ser pai do Messias, rei de Israel, deveria ter lá suas vantagens. Nada de pobreza, status social, doenças passariam longe (afinal, Jesus operava milagres), enfim.
A Bíblia nos conta, porém, uma história de perseguição, fuga, simplicidade, e, no final, um filho crucificado como um criminoso. Imagine-se no lugar de José e Maria. Que decepção, hein? Pois é, mas eles foram fiéis mesmo que tivessem suas expectativas frustradas porque eles amavam ao Senhor.
Com Jesus aprendemos a amar, não é mesmo? Então, por que não amar mesmo quando nos decepcionamos? Lá em I Coríntios 13, vemos que quem ama é paciente, não procura seus próprios interesses, tudo sofre, tudo crê, tudo espera. Aprendi passando por uma situação de expectativa frustrada que a primeira coisa que temos que fazer antes de se sentir “decepcionado”, é pensar: e se eu estivesse no lugar dessa outra pessoa? Por que será que ela agiu dessa forma? Não vamos olhar somente o nosso lado da moeda.
Que tal, então, não criar expectativas e deixar tudo na dispensação de Deus, como fizeram José e Maria, sabendo que Sua vontade será perfeita e agradável?

Pensemos nisso.