quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A VIDA SEM AMOR




por Josué Gonçalves
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se
 não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o 
címbalo que retine.” (1 Co 13.1)
Alguém afirmou que é impossível definir o amor de forma completa,
 mas quando se ama, todos percebem. Nenhum ser humano estaria 
vivo se o amor de Deus não o alcançasse. Quando a Bíblia diz que 
Deus é amor, significa dizer que, a causa da existência e da subsistência
 de tudo é essa virtude do caráter de Deus, o amor. Nós seres humanos
 nos identificamos com o nosso criador, quando amamos.
Tudo na vida perde o brilho, a graça, o valor, o sentido, a razão de ser
 quando não há amor. Amar e ser amado é a mais básica necessidade
 do ser humano. O amor faz a mãe ser mais forte do que a dor que
 sente ao dar a luz ao filho; o amor faz o pai lutar pelo filho até as
 ultimas consequência sem se importar com os ferimentos no coração;
 o amor ao marido, faz uma esposa muitas vezes perdoar o que para
 muitos seria imperdoável. É por esta razão que a Bíblia diz que: “...o amor
 é tão forte quanto a morte, e o ciúme é tão inflexível quanto a sepultura.
 Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor. Nem muitas águas 
conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza.” 
(Cantares 8.7)
Vamos ver o que acontece quando as pessoas querem viver, agir, responder,
 trabalhar, conviver desprezando o amor.
· A justiça sem amor nos faz implacáveis.
· A diplomacia sem amor nos faz hipócritas.
· O êxito sem amor nos faz arrogantes.
· A riqueza sem amor nos faz ávaro...
· A pobreza sem amor nos faz orgulhosos...
· A beleza sem amor nos faz fúteis.
· A autoridade sem amor nos faz tiranos.
· O trabalho sem amor nos faz escravos.
· A lei sem amor nos oprime.
· A política sem amor nos deixa egoístas.
· A fé sem amor nos deixa fanáticos.
· A cruz sem amor se converte em tortura...
Lembre-se, o que dá sentido a tudo na vida é o amor.
 É impossível viver sem amor, sem amor vegetamos, mas não vivemos.
Bragança Pta, SP, escritório

O texto que classificou Luana Cristina Entre os três melhores do RN no concurso de redação do Senado Federal.

Cidadão Brasil!

"O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim!" Com esses conceitos de Augusto Comte que fundam o lema do Brasil, embarcamos em uma significativa alusão em nossa rica história, caminhando nas influências culturais que marcaram o nosso desbravar e indo ao encontro com momentos decisivos deste país construído em bases de lutas e interações. Nessa história firme, na qual a arte e a política se mesclam, o destaque principal se resume a um símbolo ideário que se tornou real, a cidadania, resultado de união da sociedade miscigenada a qual pertencemos e principal construtora do nosso Brasil.

O amor por princípio que sempre norteou a percepção cidadã foi o mesmo que se tornou ferramenta desde a colonização até os dias atuais para edificação do país, num processo em que as manifestações e lutas adensavam a paixão e o grito pela evolução. Por exemplo, nos anos 60, 70 e 80 o Brasil sofria a angústia de presenciar o desmoronamento de suas primeiras experiências democráticas quando em 1964 os militares se instalam no poder. A combinação do autoritarismo unido à censura e a tortura da ditadura fez ousar os ânimos brasileiros numa luta que combinou arte, perspectivas de liberdade e de conquistas a real essência democrática. Nossa atual presidenta, Dilma Rousseff, é um forte modelo de guerrilheira.

A ordem por base é outro exemplo que legitima a presença cidadã nas conquistas econômicas e políticas. Um fato que tornou-se símbolo de conversão no cenário político em virtude da ação cidadã é o movimento dos caras pintadas, em que milhões de brasileiros revoltaram-se contra a corrupção abrindo caminho para o surgimento de uma nova política e ramos econômicos.

O progresso pode ser mostrado pelo Brasil que vivemos hoje, no orgulho por cada criança que tem escola, o trabalhador que tem emprego e a política unida com o povo. Os aspectos da nossa história que acabam por fim transformando o passado em marco e o presente em alicerce para o futuro, assinalam a presença cidadã, provando que o Brasil que a gente quer é a gente quem faz.


Luana Cristina