sexta-feira, 29 de julho de 2011

Programas em rádio portátil leva o Evangelho a lugares remotos do Haiti

Tecnologia é importante para missionários, que agora chegam em áreas antes inacessíveis

Programas em rádio portátil leva o Evangelho a lugares remotos do Haiti
A tarefa de levar o evangelho aos confins da terra é árdua. Mas no Haiti, ela tem ficado mais simples. Graças aos avanços da tecnologia de projeção, os programas do Minha Esperança de 2011, que vai ao ar em todo o país desta quinta-feira (21) até sábado (23), serão transmitidos em alguns dos cantos mais remotos do Haiti através de minúsculos projetores portáteis.  

Menor do que um notecard de três por cinco e menos de uma polegada de espessura, o mini-projetor lembra à primeira vista uma câmera de bolso digital, só que atira uma imagem nítida cerca de três metros de largura e dois metros de profundidade com áudio para apoiar uma multidão de pelo menos 50.  

Mas talvez a parte mais valiosa do mini-projetor é sua capacidade de recarga diretamente a partir de uma bateria de motocicleta, de apenas 12 volts. 

Minha Esperança é uma ação de evangelização em todo o país que recebe o apoio da Associação Evangelística Billy Graham. 

No caso do Haiti, esse é o 54º país a sediar o Minha Esperança desde 2002. Os programas de 30 minutos possuem música, testemunhos e pregações de Billy Graham ou Franklin, também inclui spots de rádio com apresentações nas laterais das igrejas e demais superfícies planas. 

"Para chegar a determinadas áreas, mas não tiveram os meios", disse Jeremy Anderson, diretor nacional adjunto do Minha Esperança no Haiti.  "Eles podem entrar e alcançar os não alcançados."  

Tudo que eles precisam é do kit Optoma, uma bateria de 12 volts e do programa Minha Esperança que está no disco mini e, claro, corações dispostos a levar esta mensagem do Evangelho de forma digital para algumas das áreas mais rurais do Haiti.  

"Quando os pastores do comitê nacional do Minha Esperança  viram isso, ficaram muito animados. Quando eles viram a tecnologia, eles viram o potencial.  Eles tinham a certeza de que iriam alcançar as partes mais remotas do Haiti", comemora Anderson.


Fonte: Charisma News/Redação CPADNews

Anticorpo abre caminho para uma vacina universal contra gripe

Estudo teve resultados positivos ao testar a vacina em ratos

Anticorpo abre caminho para uma vacina universal contra gripe
O primeiro anticorpo que poderá eliminar todos os vírus da influenza A foi isolado e testado em ratos, um fato que abre caminho para uma vacina universal contra a gripe, segundo um estudo divulgado esta semana na revista Science.

O anticorpo amplamente neutralizador, chamado FI6, foi tirado de células de plasma humano. Testado em animais de laboratório muito contaminados como vírus da gripe, foi capaz de vencer a doença, o que é uma luz de esperança tanto para usos terapêuticos como para vacinas.

O virologista britânico John Skehel, do Instituto de Pesquisa Médica do Conselho Nacional de Pesquisa Médica em Mill Hill, disse que a descoberta poderá eliminar a necessidade de combinar diferentes anticorpos em uma única vacina contra a gripe a cada temporada.

O anticorpo foi testado nos 16 tipos de vírus de gripe A e funcionou contra a muito comum variável hemaglutinina (HA), a proteína que se encontra na superfície do vírus da gripe.

O principal autor do estudo, Antonio Lanzavecchia, diretor do Instituto de Pesquisas em Biomedicina da Suíça, disse que "a imprevisibilidade de novas pandemias coloca em evidência a necessidade de melhores tratamentos para todos os vírus da gripe".

"Como primeiro e único anticorpo dirigido a todos os subtipos conhecidos do vírus da influenza A, FI6 representa uma nova opção terapêutica importante", explicou, acrescentando que a equipe acredita que continuará com seu desenvolvimento.

As pandemias de gripe são imprevisíveis e milhões de pessoas em todo mundo são infectadas anualmente com variedades de gripe sazonal, que podem ser letais em pessoas com o sistema imunológico frágil, como crianças, idosos e mulheres grávidas.

A difusão da gripe A (H1N1) matou ao menos 18.449 pessoas e afetou 214 países depois de ser descoberta no México e nos Estados Unidos em abril de 2009.

A Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia em 11 de junho de 2009, que foi formalmente considerada superada em 10 de agosto de 2010.


Fonte: AFP

Maioria das lideranças cristãs em países pobres afirma que a Bíblia deveria ser lei de Estado

Participaram da pesquisa 2.196 líderes de 166 países

Maioria das lideranças cristãs em países pobres afirma que a Bíblia deveria ser lei de Estado
O relatório de pesquisas feito pela Instituição Pew em outubro de 2010 durante um congresso de líderes evangélicos na cidade do Cabo, na África do Sul ficou pronto.

Na pesquisa foram colhidas respostas de 2.196 líderes (43% de países ricos e 57% de países pobres/emergentes)  de 166 países, as quais revelaram aquilo que esses pastores pensam e sentem. 

No Congresso estavam pastores da Europa (20%), América do Norte (19%), Ásia (21%), África Subsaariana (27%) e da América do Sul (10%). 

Mais de 80% deles acham que os líderes religiosos têm que expressar sua opinião mediante a política, agora quando o assunto é transformar a Bíblia em leis, há uma divergência entre os pastores. Enquanto 58% dos líderes em países pobre/emergentes apóiam fazer do Livro Sagrado lei de Estado, somente 28% dos líderes de países ricos concordam.

Segundo a Aliança Evangélica Mundial, existem no mundo de 246 a 600 milhões de evangélicos. No Brasil calcula-se que a população evangélica esteja em torno de 50 milhões de pessoas



Fonte: Gospel+

Campanha´40 dias de Jejum e Oração`busca avivamento da Igreja

Até o momento, 192 mil cristãos participarão

Campanha´40 dias de Jejum e Oração`busca avivamento da Igreja
Centenas de igrejas do Brasil, e também do exterior, participarão de 40 dias de jejum e oração. Estes cristãos estarão unidos em um único propósito a partir deste sábado, dia 23 de julho.

A campanha “40 dias de Jejum e Oração”  trará como tema deste ano “Igreja, Corpo de Cristo”. Segundo informou o pastor Edison Queiroz, presidente da Agência de Transformação Global (ATG), o objetivo para esta edição é o de buscar transformações para a Igreja.

“A direção de Deus para este tema é para que haja um retorno à verdadeira Igreja, o legítimo Corpo de Cristo. Temos visto por aí muito ‘animamento’, mas pouco avivamento. A Igreja, hoje, no Brasil, é muito extensa, mas muito rasa. Todo Cristão precisa estar ciente do que a Bíblia diz sobre a Igreja”, afirmou.

Até 23 de setembro, as Igrejas participantes contarão com um livro devocional à disposição de cada membro para meditações diárias em temas como “Propósito da Igreja”, além de suas funções e o futuro da mesma.

Pedidos diários de oração pelas cidades nordestinas também fazem parte dos devocionais, a exemplo do que vem ocorrendo nos últimos anos de campanha, que já tiveram foco de orações para tribos indígenas e por missões mundiais, por exemplo.

Até o momento, o site da campanha registra mais de 650 Igrejas inscritas, com um total de 192 mil pessoas participantes, mas a expectativa dos organizadores é maior. “Ano passado passamos de 1.500 igrejas”, afirma Queiroz. A campanha conta com apoio da (SBB) Sociedade Bíblica do Brasil e da Amme Evangelizar.

Em 2010, o tema dos 40 dias de Jejum e Oração foi a Família. Durante a campanha, as Igrejas envolvidas oraram pela restauração de famílias e acompanharam devocionais direcionados a enfatizar os valores e planos de Deus para marido, mulher e filhos. Um ano antes, em 2009, a campanha direcionou esforços em favor da Nação Brasileira. O livro devocional trazia a bandeira brasileira na capa, e as Igrejas oraram contra a corrupção e pelo crescimento econômico do país, dentre outros focos.

Igrejas interessadas podem se inscrever pelo site para participar do projeto. Para o final da campanha, as Igrejas são orientadas a realizar cultos ou concentrações regionais. 

Fonte: Christian Post / Redação CPAD News

Perfil

É pastor, pedagogo, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD e professor universitário. É autor de ?Marketing para Escola Dominical?, que ganhou o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãs (Asec) de Melhor Obra de Educação Cristã no Brasil em 2006, e do romance juvenil ?O mundo de Rebeca?; e co-autor de ?Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus?, todos títulos da CPAD.

  • O Perfil do Superintendente de Escola Dominical

    1ª Parte

    Introdução 


    Diante das inúmeras e sucessivas mudanças ocorridas em todos os âmbitos e dimensões, é possível verificar que algumas instituições permanecem, para seu próprio prejuízo, estáticas e inflexíveis em relação aos novos desafios e exigências. A grande questão não é por que as instituições então não se aperfeiçoam e mudam, mas, quem na realidade muda? As instituições são criadas, administradas, mantidas e geridas por pessoas. Logo, quem precisa mesmo mudar são as pessoas para só então as instituições mudarem. Outras questões que não podem passar sem a devida reflexão são justamente o como mudar, quando mudar, porque mudar e para quemudar. Isso significa que não se trata apenas de mudar pelo mudar, mas um mudar consciente e objetivo.

    A existência necessária e desejada de uma instituição depende de sua imprescindibilidade. Diante de tantos concorrentes, é inadmissível a existência de uma instituição desatualizada e obsoleta. Imaginar-se soberana pelo simples fato de ter uma tradição histórica é um risco que nenhuma entidade ou departamento pode dar-se ao luxo de correr. Infelizmente, muitas não mantêm a lucidez necessária e acabam tornando-se peça de museu ou simplesmente uma página da história pregressa. No entanto, isso não precisa ser assim. Se houver uma percepção inteligente, é possível manter a contemporaneidade institucional empreendendo pequenas, mas substanciais, mudanças que garantirão a sua vida útil.

    Na formação pedagógica, por exemplo, atualmente se requer do diretor/gestor que ele seja também regente. Já se vai longe o tempo em que ele era meramente um técnico impessoal que nada sabia da vida em sala de aula. É obrigatório que ele saiba o que significa ensinar para que administre com eficácia e inteligência a escola como um todo. Se partirmos do princípio que a escola, tanto em suas instalações e mobiliário quanto em seus conteúdos e métodos é essencialmente “didática” e “pedagógica”, veremos que o papel desempenhado pelo diretor é fundamental senão decisivo. Pensando nesse aspecto, qual será o destino da Escola Dominical no terceiro milênio se ela continuar insistindo em algumas formas — flagrantemente ultrapassadas — que já não respondem às atuais necessidades? Conquanto a doutrina não sofra mutação, o modus operandi e a forma de se realizar o trabalho precisam, em muitas ocasiões, acompanhar as mudanças que ocorrem nesse campo. Com esse conhecimento, essa reflexão visa analisar as atribuições que, com as novas demandas, pesam sobre o gestor da Escola Dominical: o superintendente.
     
    I – O Superintendente  
     
    Desde a sua fundação, na forma como ela existe atualmente, em 1780 até os dias de hoje, a Escola Dominical presta uma valiosa contribuição ao povo de Deus e, indiretamente, até à sociedade. Não obstante, é preciso lembrar que já são 230 anos de atividades. O Brasil de 2010 nada tem que ver com a Inglaterra do século 18. O doutor em Educação Cristã, Rob Burkhart, em um artigo com o título O Gigante Adormecido, afirma que a Escola Dominical é o tal gigante. Mas ressalta o seguinte: “Ela não é uma má ideia; ao contrário, é uma grande ideia que com frequência se pratica muito mal”.1 O que falta para a Escola Dominical é uma forma de administração inteligente. É preciso pensá-la, e não simplesmente “tocá-la”. Em outras palavras, quem ocupa o cargo de superintendente de Escola Dominical, não pode simplesmente “herdar” a mesma forma de geri-la e levar isso avante. É preciso pensar acerca da estrutura e do funcionamento, bem como na forma de gerir a Escola Dominical no intuito de que ela não perca sua dimensão prática e útil perante os alunos.

    Qual é o papel do superintendente diante dos grandes desafios trazidos pelos novos tempos? O que as pessoas esperam da Escola Dominical? O que, de fato, a Escola Dominical deve representar para os cristãos? Em primeiro lugar, como disse o doutor em Teologia, Júlio Zabatiero, a fim de “renovar a escola dominical, é preciso que seu caráter de escola seja desenvolvido”.2 Conforme escrevi em uma outra oportunidade, a “Escola Dominical pode e deve agradar a Deus, mas ela não é culto, é aula, atendimento informal e personalizado visando aproximar os alunos de Deus, com vistas a formá-los, tendo como modelo valorativo e transcendental o Senhor Jesus (Ef 4.11-16)”.3 Para que esse objetivo seja assegurado, é preciso que o superintendente garanta o funcionamento da Escola Dominical nos moldes de um educandário. Entretanto, para que ele assim a veja é preciso que encare a sua função, de fato, como a de um diretor. Devido a especificidade da Escola Dominical, alguns conhecimentos são imprescindíveis ao desempenho da função de quem a superintende. 
     
    NOTAS
    1 BURKHART, Rob. Artigo: O Gigante Adormecido. Encarte Especial da Revista Obreiro. Ano 25, n. 21. Rio de Janeiro: CPAD, jan/fev/mar, 2003, p.23.
    2 ZABATIERO, Júlio. Novos Caminhos para a Educação Cristã. 1.ed. São Paulo: Hagnos, 2009, p.64. 
    3 CARVALHO, César Moisés. Artigo: Marketing na Escola Dominical. Novo Paradigma para a Administração da Educação Cristã. Revista Ensinador Cristão. Ano 7, n. 25. Rio de Janeiro: CPAD, jan/fev/mar, 2006, p.8. 
     
    Acesse mais em http://marketingparaescoladominical.blogspot.com

Perfil

É Pastor, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Pós-graduado em Docência Superior e Psicopedagogia e Diretor da FAECAD. Autor dos livros "Manual do Professor de Escola Dominical", "Ensino Participativo", "Dicionário de Educação Cristã",

"Abordagens e Práticas Pedagógicas", "Recursos Didáticos para a Escola Dominical" todos editados pela CPAD. É membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil.






  • O Professor como Animador de Inteligências




    Você considera seus alunos inteligentes? Já observou se eles pensam bem antes de responder a uma questão mais elaborada? Costumam compreender, interpretar e assimilar o conteúdo recebido, com certa facilidade? O que significa ser inteligente? O vocábulo “inteligência” vem da junção de duas palavras latinas, inter “entre” e eligere “escolher”. No sentido amplo, inteligência é a capacidade cerebral pela qual conseguimos compreender as coisas a partir da escolha do melhor caminho. Entretanto, no sentido mais restrito, podemos dizer que inteligência é a capacidade de resolver problemas novos por meio do pensamento. De certo modo, isso concorda com o ensinamento geral da Bíblia sobre o assunto: Deus nos fez com a habilidade de nos adaptarmos às novas situações e problemas da vida. Ele nos criou com a competência de pensar. Por isso, em sala de aula, devemos oferecer aos nossos alunos a oportunidade da iniciativa, criatividade e esforço próprio, sem os quais, jamais desenvolverão amplamente sua capacidade cognitiva  -  imprescindível à aprendizagem.

    Quem é o aluno inteligente?

    Você é capaz de identificá-lo? Ele está em sua classe? O aluno inteligente não é somente aquele que aprende com facilidade, mas também o que se adapta às situações inéditas e problemas da vida. Ele pensa reflexivamente e exprime suas opiniões e idéias com clareza e exatidão. É aquele que está sempre pronto para aprender coisas novas, conforme ensinou Francis Bacon, “um homem inteligente consegue criar mais oportunidades do que ele encontra.”
     
    Por que animador de inteligências?

    A pedagogia moderna diz que ensinar é fazer pensar, é estimular para resolução de problemas. Portanto, o mestre deve estimular o educando a pensar por conta própria. Ou seja, produzir pensamentos novos por sua própria vontade e esforço. Não se sabe bem por que, mas há professores, tanto na educação secular quanto na cristã, que não propiciam a seus alunos a oportunidade de pensar com autonomia. O Mestre dos mestres não agiu desse modo! Jesus sempre estimulou seus discípulos a pensarem por meio de perguntas inquiridoras e situações que requeriam profunda reflexão. Seus questionamentos indiretos exigiam que os discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem o que havia aprendido. Ao ensinar a multidão por meio de parábolas, sua intenção nunca foi a de confundir seus ouvintes, mas, sim, de estimulá-los a descobrir o significado das palavras que Ele proferia.
    Ao longo de alguns anos venho enfatizando que o professor não é apenas um transferidor de informações e conhecimentos. Sua principal função, segundo Gardner, é animar, estimular, despertar as potencialidades e as múltiplas inteligências de seus alunos. Contar histórias para crianças é uma excelente técnica de ensino, mas por que terminá-las sempre? O ideal é que a criança interaja com a história contada, apresentando o final dela ou trechos que pressuponham continuidade.

    Incentive a construção do pensamento
    Outra prática interessante é incentivar os alunos a recontar a lição com suas próprias palavras, oralmente ou por escrito. Isso faz com que apreendam e assimilem o pensamento central do conteúdo de ensino com mais facilidade. O professor não deve formular perguntas com respostas óbvias. O correto é elaborar questões que lhes permitam refletir criticamente em mais de uma possibilidade de resposta. Na procura pelas melhores e mais adequadas respostas, os alunos ponderam, analisam as experiências anteriores e buscam novas informações que os ajudam a esclarecer, explicar e validar a nova experiência de aprendizagem.

    O aluno que pensa com autonomia tem iniciativa, determinação, e está apto para colaborar com o professor e partilhar seus conhecimentos com os colegas. Pensar é aprender a ser livre, responsável e honrado. É duvidar, questionar, não de forma altaneira, orgulhosa, presunçosa, mas visando o bem comum. Pensar não é repetir ou simplesmente reproduzir. É ativar o que de nobre há no ser humano, porque pensar é também sentir, intuir. Acerca disso, advertiu-nos o educador norte-americano, John Dewey: “O objetivo da educação devia ser ensinar a pensar, e não ensinar o que pensar”.

    Nossos alunos não são “mentes vazias” 
    O professor deve abandonar a retrógrada postura de não reconhecer os saberes de seus alunos, uma vez que trazem consigo os conhecimentos adquiridos em outras situações de aprendizagem, vivências e experiências. Conforme afirmou David Ausubel, “o fato singular mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece”.

    Grande parte do que o mestre ensina e pratica em classe não é de sua própria lavra ou propriedade intelectual. Nossos alunos não são “mentes vazias”! Não são recipientes ou bancos de dados, ao contrário, são seres pensantes, criativos, imaginativos, extraordinários. Pensam o tempo todo enquanto recebem nossos conteúdos e instruções. Possuem conhecimentos bíblicos e gerais que precisam ser valorizados e compartilhados. O mestre da Escola Dominical precisa estar atento para essa realidade. Não há mais como “esconder as cartas na manga” à maneira dos “experts” do passado que monopolizavam a informação para se mostrarem superiores a seus alunos. Hoje, a tecnologia de ensino não é mais a informação, e sim, a comunicação. E o professor... bem... o professor assume um papel mais relevante: animador de inteligências coletivas.    

    Marcos Tuler é pastor, pedagogo, escritor, conferencista e Reitor da FAECAD (Faculdade de Ciência e Tecnologia da CGADB)
    Contatos

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