sexta-feira, 29 de junho de 2012

NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES. Subsídio para Lição Bíblica - 3º Trimestre 2012

“Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (Jo 16.33)
Vocabulário português-grego
Tenhais: échete
Paz: eirénen
Mundo: kósmos
Tereis: échete
Aflições: thlípsin
Tende bom ânimo: thapseíte
Venci: neníkeka
INTRODUÇÃO
As aflições na vida do cristão fiel é uma realidade da qual não é possível fugir. Fico pasmo com o falso evangelho da comodidade, da vida fácil, da vitória financeira, da vitória em tudo, da saúde plena, da ausência de lutas, do se dar bem em tudo.
O sofrimento, a tribulação, a angústia, a dor, a morte é consequência natural de um viver que se opõe ao pecado e ao sistema caído.
A INEVITÁVEL PERSEGUIÇÃO NO ENSINO DE JESUS
Jesus deixou claro sobre a perseguição na vida dos seus discípulos:
Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem. (Mt 10.23)
Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do meu nome. (Lc 21.12)
Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa. (Jo 15.20)
A perseguição pode acontecer no âmbito familiar, escolar, acadêmico, religioso, político, eclesiástico, etc.
A perseguição pode vir de fora (não-crentes) ou de dentro (crentes).
A perseguição pode ser intensa ou esporádica. Pode ser leve ou forte.
A ausência de perseguição pode ser decorrente de um curto período de relativa paz, ou da nossa conivência com o erro, da nossa conformidade com os modelos de sistemas caídos.
No campo político, aqui no Brasil, não é o regime democrático a principal razão de certa ausência de perseguição contra os evangélicos, mas as alianças vergonhosas de algumas lideranças evangélicas com alguns políticos corruptos (não cabe aqui generalizações).
Outro fator que atenua ou extingue a perseguição no contexto evangélico brasileiro é o silêncio da voz profética da igreja. Diante da corrupção vergonhosa em nosso país, da imoralidade em todos os níveis e formas, da banalização do divórcio, da perda dos referenciais bíblicos de família e casamento, da plena secularização da educação, há uma omissão preocupante, geralmente associada com a postura do não querer problema com ninguém (principalmente com os governantes), ou da própria fraqueza moral da igreja que cada vez mais relativiza os princípios da Palavra, fechando os olhos para os escândalos internos grotescos, ou deixando sem disciplina os protagonistas dos mesmos. Onde a moral falta, a voz profética silencia.
Nos ambientes familiares, escolares, acadêmicos e profissionais a realidade se repete. A ausência de perseguição é geralmente decorrente da falta de testemunho, da adequação aos baixos padrões de vida, do pluralismo religioso, do secularismo, do liberalismo teológico, do relativismo ético e moral, e de outras mazelas da pós-modernidade.
Dessa maneira, a falta de perseguição pode ser um fator preocupante, um sintoma de que o testemunho cristão perdeu o seu vigor.
A REALIDADE DAS AFLIÇÕES NOS ESCRITOS DE PAULO
A realidade das aflições na vida do crente norteou boa parte do ensino de Paulo, buscando com isso estimular os seus leitores no enfrentamento das adversidades da vida, no jornadear de uma vida cristã onde a tribulação, o sofrimento, a dor e morte eram uma possibilidade constante, mas que abria a porta para uma eternidade em glória:
E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus. (At 14.21-22)
Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. (Rm 8.18)
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. (2 Co 4.16-18)
Não apenas em suas declarações e ensino, mas acima de tudo em sua vida, o sofrimento e a possibilidade das aflições estiveram bem presentes.
A REALIDADE DAS AFLIÇÕES NOS ESCRITOS DE PEDRO
Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte. Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador? Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe a sua alma, como ao fiel Criador, fazendo o bem. (1 Pe 4.12-19)
Pedro nos deixa claro que a presença das aflições na vida do crente deve se relacionar com o fato de fazer a vontade de Deus. Há muitos crentes que sofrem por falta de sabedoria, ou por viverem fora da vontade de Deus:
Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, (1 Pe 2.20-21)
Que possamos entender a inevitabilidade das aflições e sua ação pedagógica em nós. Com elas agradamos a Deus, e nelas o seu nome é glorificado.
Americana-SP, 28/06/2012

Missionária Kelem Gaspar: Creche escola Missionária Peniel, um trabalho apro...

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EVANGÉLICOS agora contabilizam 22,2 % da população brasileira segundo o Censo


Com mais 16 milhões de fiéis em 10 anos, evangélicos são 22,2% dos brasileiros


Os evangélicos foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período entre os censos de 2000 e 2010. Segundo os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, em 2000, os evangélicos representavam 15,4% da população. Em 2010, com um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões), chegaram a 22,2%. Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%.
De acordo com o Censo, a proporção de católicos seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores, embora permaneça majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica. A pesquisa indica também o aumento do total de espíritas, dos que se declararam sem religião, ainda que em ritmo inferior ao da década anterior, e do conjunto pertencente às outras religiões.
Dentro do crescimento de 15,4% para 22,2% do números de evangélicos, os pentecostais foram os que mais cresceram: passaram de 10,4% em 2000 para 13,3% em 2010. Também foi observado aumento expressivo do segmento da população que apenas respondeu ser evangélica, não se declarando como de missão ou de origem pentecostal: de 1% para 4,8%. Já a parcela da população que se declarou evangélica de missão teve ligeira redução proporcional, caracterizando estabilidade em sua participação relativa no total da população: de 4,1% para 4,0%.No questionário feito pelo Censo 2010, os evangélicos foram divididos entre evangélicos de missão - luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas, congregacionais, adventistas etc. -, evangélicos pentecostais - Assembleia de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Universal do Reino de Deus, Maranata, Nova Vida, entre outras - e igrejas evangélicas não determinadas.
Ainda segundo os dados do Censo 2010, os evangélicos tem perfil jovem. Os pentecostais eram mais jovens, com uma idade média de 27 anos e os de missão, 29 anos. A maioria dos evangélicos também se identificou como de cores parda (45,7%) e branca (44,6%).
Fonte: IG

 Você sabe lidar com um “não”?

Saiba como ouvir um “não” sem se sentir frustrada e dizer um “não” 

sem magoar o outro.

Por Andressa Dias
voce sabe lidar com um nao 300x200 Você sabe lidar com um não?
Saber recusar pedidos e ser sincero ao dar opiniões dizendo “não” é vital para manter o controle de sua vida e ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros tanto no âmbito pessoal como profissional. Porém, nem todas as pessoas estão preparadas para receber e lidar com um “não” mais direto. Sendo assim, pode-se recorrer a algumas outras formas de passar esta mensagem a alguém ou procurar ser mais gentil ao usar esta palavra.
Primeiramente, para saber dizer não, é preciso que a pessoa também saiba ouvir, compreender e aceitar respostas negativas sendo então um exemplo para o outro com quem se estabelece uma relação. Tente se colocar no lugar do outro e entender o porquê daquela recusa, reaja de forma madura e procure aprender com esta experiência considerando seus aspectos positivos.
É interessante que ao iniciar qualquer relacionamento seja estabelecida uma conduta de sinceridade e que ambos saibam que dirão “não” um ao outro se for necessário. Assim, para tornar este tipo de mensagem um pouco menos dura e mais aceitável, é preciso analisar seu grau de nervosismo – se estiver muito brava no momento, talvez seja melhor conversar depois. Tente também manter o seu tom de voz em um nível agradável e amigável.
Além destes cuidados, você também pode optar por dizer “não” sem usar a palavra em si. Por exemplo, se um filho insistir em ir embora de algum evento onde estão juntos, você pode dizer “nós vamos ficar” no lugar de “não vamos embora agora”. Este discurso torna a situação mais leve e menos negativa, porque neste caso o foco é em uma frase afirmativa e não em uma proibição ou rejeição e mesmo assim você disse o “não” necessário.

Em todo caso, o ideal é ser sincera ao dar suas opiniões e ao aceitar e recusar pedidos, seja de uma amiga ou do seu chefe. Em muitas situações, não aceitamos o “não” de alguém a princípio mas depois percebemos que aquilo acabou servindo para seu próprio bem. Portanto, seja honesta consigo mesma e diga não de forma gentil sem se sentir culpada quando precisar.


fonte: SITE DICAS DE MULHER