sexta-feira, 29 de julho de 2011

Perfil

É pastor, pedagogo, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD e professor universitário. É autor de ?Marketing para Escola Dominical?, que ganhou o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãs (Asec) de Melhor Obra de Educação Cristã no Brasil em 2006, e do romance juvenil ?O mundo de Rebeca?; e co-autor de ?Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus?, todos títulos da CPAD.

  • O Perfil do Superintendente de Escola Dominical

    1ª Parte

    Introdução 


    Diante das inúmeras e sucessivas mudanças ocorridas em todos os âmbitos e dimensões, é possível verificar que algumas instituições permanecem, para seu próprio prejuízo, estáticas e inflexíveis em relação aos novos desafios e exigências. A grande questão não é por que as instituições então não se aperfeiçoam e mudam, mas, quem na realidade muda? As instituições são criadas, administradas, mantidas e geridas por pessoas. Logo, quem precisa mesmo mudar são as pessoas para só então as instituições mudarem. Outras questões que não podem passar sem a devida reflexão são justamente o como mudar, quando mudar, porque mudar e para quemudar. Isso significa que não se trata apenas de mudar pelo mudar, mas um mudar consciente e objetivo.

    A existência necessária e desejada de uma instituição depende de sua imprescindibilidade. Diante de tantos concorrentes, é inadmissível a existência de uma instituição desatualizada e obsoleta. Imaginar-se soberana pelo simples fato de ter uma tradição histórica é um risco que nenhuma entidade ou departamento pode dar-se ao luxo de correr. Infelizmente, muitas não mantêm a lucidez necessária e acabam tornando-se peça de museu ou simplesmente uma página da história pregressa. No entanto, isso não precisa ser assim. Se houver uma percepção inteligente, é possível manter a contemporaneidade institucional empreendendo pequenas, mas substanciais, mudanças que garantirão a sua vida útil.

    Na formação pedagógica, por exemplo, atualmente se requer do diretor/gestor que ele seja também regente. Já se vai longe o tempo em que ele era meramente um técnico impessoal que nada sabia da vida em sala de aula. É obrigatório que ele saiba o que significa ensinar para que administre com eficácia e inteligência a escola como um todo. Se partirmos do princípio que a escola, tanto em suas instalações e mobiliário quanto em seus conteúdos e métodos é essencialmente “didática” e “pedagógica”, veremos que o papel desempenhado pelo diretor é fundamental senão decisivo. Pensando nesse aspecto, qual será o destino da Escola Dominical no terceiro milênio se ela continuar insistindo em algumas formas — flagrantemente ultrapassadas — que já não respondem às atuais necessidades? Conquanto a doutrina não sofra mutação, o modus operandi e a forma de se realizar o trabalho precisam, em muitas ocasiões, acompanhar as mudanças que ocorrem nesse campo. Com esse conhecimento, essa reflexão visa analisar as atribuições que, com as novas demandas, pesam sobre o gestor da Escola Dominical: o superintendente.
     
    I – O Superintendente  
     
    Desde a sua fundação, na forma como ela existe atualmente, em 1780 até os dias de hoje, a Escola Dominical presta uma valiosa contribuição ao povo de Deus e, indiretamente, até à sociedade. Não obstante, é preciso lembrar que já são 230 anos de atividades. O Brasil de 2010 nada tem que ver com a Inglaterra do século 18. O doutor em Educação Cristã, Rob Burkhart, em um artigo com o título O Gigante Adormecido, afirma que a Escola Dominical é o tal gigante. Mas ressalta o seguinte: “Ela não é uma má ideia; ao contrário, é uma grande ideia que com frequência se pratica muito mal”.1 O que falta para a Escola Dominical é uma forma de administração inteligente. É preciso pensá-la, e não simplesmente “tocá-la”. Em outras palavras, quem ocupa o cargo de superintendente de Escola Dominical, não pode simplesmente “herdar” a mesma forma de geri-la e levar isso avante. É preciso pensar acerca da estrutura e do funcionamento, bem como na forma de gerir a Escola Dominical no intuito de que ela não perca sua dimensão prática e útil perante os alunos.

    Qual é o papel do superintendente diante dos grandes desafios trazidos pelos novos tempos? O que as pessoas esperam da Escola Dominical? O que, de fato, a Escola Dominical deve representar para os cristãos? Em primeiro lugar, como disse o doutor em Teologia, Júlio Zabatiero, a fim de “renovar a escola dominical, é preciso que seu caráter de escola seja desenvolvido”.2 Conforme escrevi em uma outra oportunidade, a “Escola Dominical pode e deve agradar a Deus, mas ela não é culto, é aula, atendimento informal e personalizado visando aproximar os alunos de Deus, com vistas a formá-los, tendo como modelo valorativo e transcendental o Senhor Jesus (Ef 4.11-16)”.3 Para que esse objetivo seja assegurado, é preciso que o superintendente garanta o funcionamento da Escola Dominical nos moldes de um educandário. Entretanto, para que ele assim a veja é preciso que encare a sua função, de fato, como a de um diretor. Devido a especificidade da Escola Dominical, alguns conhecimentos são imprescindíveis ao desempenho da função de quem a superintende. 
     
    NOTAS
    1 BURKHART, Rob. Artigo: O Gigante Adormecido. Encarte Especial da Revista Obreiro. Ano 25, n. 21. Rio de Janeiro: CPAD, jan/fev/mar, 2003, p.23.
    2 ZABATIERO, Júlio. Novos Caminhos para a Educação Cristã. 1.ed. São Paulo: Hagnos, 2009, p.64. 
    3 CARVALHO, César Moisés. Artigo: Marketing na Escola Dominical. Novo Paradigma para a Administração da Educação Cristã. Revista Ensinador Cristão. Ano 7, n. 25. Rio de Janeiro: CPAD, jan/fev/mar, 2006, p.8. 
     
    Acesse mais em http://marketingparaescoladominical.blogspot.com

Perfil

É Pastor, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Pós-graduado em Docência Superior e Psicopedagogia e Diretor da FAECAD. Autor dos livros "Manual do Professor de Escola Dominical", "Ensino Participativo", "Dicionário de Educação Cristã",

"Abordagens e Práticas Pedagógicas", "Recursos Didáticos para a Escola Dominical" todos editados pela CPAD. É membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil.






  • O Professor como Animador de Inteligências




    Você considera seus alunos inteligentes? Já observou se eles pensam bem antes de responder a uma questão mais elaborada? Costumam compreender, interpretar e assimilar o conteúdo recebido, com certa facilidade? O que significa ser inteligente? O vocábulo “inteligência” vem da junção de duas palavras latinas, inter “entre” e eligere “escolher”. No sentido amplo, inteligência é a capacidade cerebral pela qual conseguimos compreender as coisas a partir da escolha do melhor caminho. Entretanto, no sentido mais restrito, podemos dizer que inteligência é a capacidade de resolver problemas novos por meio do pensamento. De certo modo, isso concorda com o ensinamento geral da Bíblia sobre o assunto: Deus nos fez com a habilidade de nos adaptarmos às novas situações e problemas da vida. Ele nos criou com a competência de pensar. Por isso, em sala de aula, devemos oferecer aos nossos alunos a oportunidade da iniciativa, criatividade e esforço próprio, sem os quais, jamais desenvolverão amplamente sua capacidade cognitiva  -  imprescindível à aprendizagem.

    Quem é o aluno inteligente?

    Você é capaz de identificá-lo? Ele está em sua classe? O aluno inteligente não é somente aquele que aprende com facilidade, mas também o que se adapta às situações inéditas e problemas da vida. Ele pensa reflexivamente e exprime suas opiniões e idéias com clareza e exatidão. É aquele que está sempre pronto para aprender coisas novas, conforme ensinou Francis Bacon, “um homem inteligente consegue criar mais oportunidades do que ele encontra.”
     
    Por que animador de inteligências?

    A pedagogia moderna diz que ensinar é fazer pensar, é estimular para resolução de problemas. Portanto, o mestre deve estimular o educando a pensar por conta própria. Ou seja, produzir pensamentos novos por sua própria vontade e esforço. Não se sabe bem por que, mas há professores, tanto na educação secular quanto na cristã, que não propiciam a seus alunos a oportunidade de pensar com autonomia. O Mestre dos mestres não agiu desse modo! Jesus sempre estimulou seus discípulos a pensarem por meio de perguntas inquiridoras e situações que requeriam profunda reflexão. Seus questionamentos indiretos exigiam que os discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem o que havia aprendido. Ao ensinar a multidão por meio de parábolas, sua intenção nunca foi a de confundir seus ouvintes, mas, sim, de estimulá-los a descobrir o significado das palavras que Ele proferia.
    Ao longo de alguns anos venho enfatizando que o professor não é apenas um transferidor de informações e conhecimentos. Sua principal função, segundo Gardner, é animar, estimular, despertar as potencialidades e as múltiplas inteligências de seus alunos. Contar histórias para crianças é uma excelente técnica de ensino, mas por que terminá-las sempre? O ideal é que a criança interaja com a história contada, apresentando o final dela ou trechos que pressuponham continuidade.

    Incentive a construção do pensamento
    Outra prática interessante é incentivar os alunos a recontar a lição com suas próprias palavras, oralmente ou por escrito. Isso faz com que apreendam e assimilem o pensamento central do conteúdo de ensino com mais facilidade. O professor não deve formular perguntas com respostas óbvias. O correto é elaborar questões que lhes permitam refletir criticamente em mais de uma possibilidade de resposta. Na procura pelas melhores e mais adequadas respostas, os alunos ponderam, analisam as experiências anteriores e buscam novas informações que os ajudam a esclarecer, explicar e validar a nova experiência de aprendizagem.

    O aluno que pensa com autonomia tem iniciativa, determinação, e está apto para colaborar com o professor e partilhar seus conhecimentos com os colegas. Pensar é aprender a ser livre, responsável e honrado. É duvidar, questionar, não de forma altaneira, orgulhosa, presunçosa, mas visando o bem comum. Pensar não é repetir ou simplesmente reproduzir. É ativar o que de nobre há no ser humano, porque pensar é também sentir, intuir. Acerca disso, advertiu-nos o educador norte-americano, John Dewey: “O objetivo da educação devia ser ensinar a pensar, e não ensinar o que pensar”.

    Nossos alunos não são “mentes vazias” 
    O professor deve abandonar a retrógrada postura de não reconhecer os saberes de seus alunos, uma vez que trazem consigo os conhecimentos adquiridos em outras situações de aprendizagem, vivências e experiências. Conforme afirmou David Ausubel, “o fato singular mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece”.

    Grande parte do que o mestre ensina e pratica em classe não é de sua própria lavra ou propriedade intelectual. Nossos alunos não são “mentes vazias”! Não são recipientes ou bancos de dados, ao contrário, são seres pensantes, criativos, imaginativos, extraordinários. Pensam o tempo todo enquanto recebem nossos conteúdos e instruções. Possuem conhecimentos bíblicos e gerais que precisam ser valorizados e compartilhados. O mestre da Escola Dominical precisa estar atento para essa realidade. Não há mais como “esconder as cartas na manga” à maneira dos “experts” do passado que monopolizavam a informação para se mostrarem superiores a seus alunos. Hoje, a tecnologia de ensino não é mais a informação, e sim, a comunicação. E o professor... bem... o professor assume um papel mais relevante: animador de inteligências coletivas.    

    Marcos Tuler é pastor, pedagogo, escritor, conferencista e Reitor da FAECAD (Faculdade de Ciência e Tecnologia da CGADB)
    Contatos

    marcos.tuler@cpad.com.br
    www.marcostuler.com.br
    www.prmarcostuler.blogspot.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Crie um clima emocional positivo em sua casa!


Feliz é o homem que irradia felicidade sendo humilde, sensível, manso, pacificador e solidário".
(Bíblia - Mateus 5.3-9)
"O estreitamento dos laços conjugais gera uma sensação
de segurança em todos os membros da
família".
(Stephen R. Covey)
"Eu aprendi que, quando você está
amando, dá na vista".
(William Shakespeare)
Encha a sua casa com provas de seu amor. Transforme sua casa em um santuário emocional. Use a sua criatividade para externar seus sentimentos mais valiosos e nutritivos. Por mais simples que seja sua residência, ela pode se tornar um jardim do Éden, onde a música da alegria é ouvida por todos. Não basta morar bem e viver mal. Quantas pessoas moram em palácios, mas se sentem dentro de um campo de concentração?! Talvez você esteja se perguntando: como eu posso encher a minha casa com provas do meu amor? A palavra-chave é: seja coerente. Não pode haver incoerência entre o que você fala e as suas ações. Se pela manhã você diz ao cônjuge: "Te amo", porém à tarde o agride, dizendo: "odeio seus pais", isso é demonstração de incoerência.Quando declaramos verbalmente o nosso amor, precisamos validar essa declaração através das nossas atitudes, comportamentos e ações. Outra forma de encher sua casa com provas de seu amor, transformando-a em um santuário emocional, é: provendo alegria, pacificando (construindo pontes que ligam um coração ao outro), sendo paciente, benigno(a), bondoso(a), fiel, manso e sendo uma pessoa autodisciplinada (Gl 5.22-23). Sua casa pode ser o melhor lugar do mundo se ela for uma central terapêutica do amor, pois só o amor transforma pedras em pão ou corações de pedra em corações de carne. Dicas que podem ajudar:
1. Dê cinco abraços por dia no cônjuge e em cada um dos filhos;
2. Não saia de casa sem dar um beijo no cônjuge acompanhado de um toque significativo;
3. Deixe, às vezes, um bilhete com uma palavra de elogio, gratidão e,ou, amor.
4. Surpreenda seu cônjuge na hora da refeição, com uma declaração de afeto, exemplo: "Que bom que estou aqui com você!... Que delícia de família! ou Como está gostosa essa refeição!";
5. Demonstre, de forma criativa, o valor dos pais dele(a), promovendo um almoço em casa e convidando-os de forma especial;
6. Deixe no quarto de vocês um porta-retrato com uma foto em que os dois estejam abraçadinhos, para lembrar afetuosidade;
7. Deixe seus filhos verem vocês demonstrando carinho e afetuosidade um para com o outro;
8. Deixe, na secretária eletrônica, uma mensagem de "bom-dia", bem romântica;
9. Quando terminar de orar às refeições, ou à noite com a família, ou ao levar as crianças para escola, abençoe-os com promessas de Deus.
Mais da metade dos brasileiros são contra união gay, diz Ibope

Uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada nesta quinta-feira mostra que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do STF(Supremo Tribunal Federal) que reconheceu a união de casais do mesmo sexo. 

O estudo, realizado entre os dias 14 e 18 de julho, identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema são as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas.

Sobre a decisão do STF, 63% dos homens e 48% das mulheres são contra. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis, enquanto 73% dos maiores de 50 anos são contrários.
Considerando a escolaridade, 68% das pessoas com a quarta série do fundamental são contra a decisão, enquanto apenas 40% da população com nível superior compartilha a opinião.
Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, 60% são contra. Já no Sul a proporção cai para 54% e, no Sudeste, 51%.

"Os dados mostram que, de uma maneira geral, o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam homossexuais. Mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças", afirma Laure Castelnau, diretora do Ibope Inteligência.

Questionados se aprovam a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, a proporção de pessoas contrárias é a mesma dos que não querem a união gay: 55%.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com 95% de intervalo de confiança.
Para cópia deste conteúdo, é obrigatória a publicação do link www.amigodecristo.com 


Devido à reportagem sobre a venda de horários por TVs às igrejas[SBT aceita vender horário para igreja por R$ 300 milhões ] a Central Globo de Comunicação envia nota na qual informa que, diferentemente de outras emissoras, todos os horários da grade ocupados com religião são cedidos gentilmente pela emissora.

A reportagem listou quantas horas cada emissora cedia semanalmente para igrejas, religiosos, seitas e líderes espirituais todas as semanas.

No total, a Globo exibe 1h30 de programação religiosa semanalmente. "Nada é comercializado", informa a CGCom. Desse espaço, uma hora é doada à igreja Católica: aos domingos, quando a emissora exibe a "Santa Missa", com Padre Marcelo. De segunda a sexta a Globo cede ainda mais 3 minutos diários com o programa ecumênico "Sagrado", com a participação de líderes de várias religiões.

A produção da "Santa Missa" é bancada pela TV Globo, e a produção do "Sagrado" é custeada pela Fundação Roberto Marinho.

Dados exclusivos obtidos pela Folha apontam que a RedeTV! é a emissora aberta que mais vende horários para igrejas. São 46 horas por semana, ou cerca de 27% da programação total. A Record vem em segundo, com 32 horas vendidas À IGreja Universal. Ela tem 14 horas a menos que a RedeTV!, e apenas uma hora a mais que a Band (31 horas).
Seguindo a nota da ditosa emissora, não constatei nenhum programa da emissora que seja ligado a Igreja Evangélica, todos os canais que foram divulgados são da I.C.A.R...Roberto Falbo.
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

CONVITE PARA CERIMÔNIA FÚNEBRE





A nossa irmã em Cristo Rogaciana (Rosy), partiu para o Senhor e o seu corpo estará a partir das 6 horas do dia 26/07/11 no templo da Assembleia de Deus em Acari,situada à rua Maria nunes,300.
A cerimônia será realizada às 7 horas na Igreja Assembleia de Deus.
O Pastor José filho convida a todos os irmãos em Cristo,parentes e amigos para participarem da cerimônia e em seguida o cortejo até o cemitério local.

A paz do Senhor Jesus.

Quem está pilotando a sua vida?


Todos temos nossas dificuldades, lutas e impossíveis, mas é ai que devemos nos perguntar: O que estamos fazendo para conseguir passar pelas lutas com vitória? E se estamos fazendo algo será que estamos fazendo o certo?
Na verdade essa resposta cabe a cada um de nós e é bem simples. Olhe para dentro de si e responda com sinceridade o que você tem feito para Deus? Quanto tempo você tem dedicado para aquele que lhe deu a oportunidade de estar vivo mais um dia? Hoje você já separou um tempo para Ele? Será que você não está deixando o seu "eu" comandar a sua vida?
Bom se você está, esse é um grande problema, pois quando deixamos o nosso "eu" comandar a vida é como se a carne estivesse matando o nosso espirito e deixando nossa vida no "piloto automático", o erro disso é que nascemos com a semente do pecado em nós, e com isso o nosso "piloto automático" vai levar-nos sempre para o mau caminho, nos afastando ainda mais do nosso Criador e daquele que nos deu a própria vida para salvar a nossa!
E ai, o que você tem alimentado mais a carne ou o espirito? Quem está pilotando a sua vida?
Pense bem, será que não é um grande egoísmo da nossa parte não dedicar um tempo para quem deu a sua própria vida por nós? Além de egoísmo é uma falta de conhecimento enorme, porque não há no mundo coisa melhor do que ter uma intimidade legal com Deus e estar no centro da vontade do Senhor.
E um grande erro, se não o maior erro que cometemos, é que abrimos mão dessa intimidade, pensando e buscando a todo instante as riquezas materiais, os amores, entre outras coisas, e deixamos o Reino de Deus de lado, não estou falando que é ruim ter riquezas, ter um amor, mas Deus nos deixou o seu manual, a Bíblia, e nele está escrito assim: "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6:33)
Ele já nos prometeu que teremos o necessário para viver uma vida boa aqui, mas para isso é necessário a busca pelo seu Reino e conhecimento da sua palavra mas além disso, também deixou que tudo isso passará e o que temos para viver com Ele na eternidade é muito maior que tudo isso.
"Não ajunteis tesouro na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam." (Mt 6:19-20)
Por isso esta é a palavra que Deus colocou em meu coração, vamos levar mais a sério a palavra do Senhor, buscar primeiro o Reino e viver aquilo que Deus tem para gente, que com certeza é muito maior do que pedimos ou pensamos.
Na realidade o que Deus quer é que tenhamos uma vida na sua intimidade uma vida centrada no seu caminho sem ficar em cima do muro ou olhar pela janela e desejar o que o mundo deseja.
Mas isso não é fácil e ninguém falou que seria mesmo, pelo contrário, a Bíblia diz: "Esforcem-se para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão." (Lc 13:24), mas para conseguirmos isso temos que matar o nosso "eu" todo dia, estar diante de Deus colocando nossas dificuldades e lutas nas mãos dele, pois o que para nós é impossível pra Deus não é, só basta termos fé e confiar em sua palavra!
Que Deus abençoe sua vida!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Filhos Desviados. O que fazer?




1) O que os pais devem fazer quando os filhos se desviam do Evangelho? Geralmente os pais ficam histéricos, desesperados. Qual é a maneira certa de agir?

Depende muito da idade dos filhos. Se eles ainda estão em idade que devem submissão aos pais, os pais devem exercer autoridade e colocar limites. Quando os filhos já têm idade para assumir responsabilidade sobre si mesmo, a atitude dos pais deve ser a mesma que Pedro ensina às esposas em I Pedro 3.1-3 - calar - há poder no silêncio de pais fiéis a Deus.

2) Como se prevenir para que isso não aconteça e manter o filho dentro da igreja?


Só amar os filhos não basta. As mães dos marginais que estão nos presídios os amam profundamente. Os visitam e ficam desesperadas a cada motim, querendo notícias suas.
É preciso educar os filhos. Educar no temor do Senhor, em submissão, no ensino da Palavra, gastando tempo com eles, discipulando, conversando, brincando e se divertindo e permitindo que a criança viva todas as fases da vida, desde a meninice até a juventude em plenitude, de forma saudável e feliz. Sem imposições ou extremos.

3) Os pais geralmente estão muito preocupados o que eles vão ser quando crescer. E a parte espiritual, eles têm sabido cuidar dessa parte?


Existem dois extremos perigosos. Alguns pais vivem ocupados demais com igreja, trabalho e os próprios interesses, assim, nao gastam tempo com os filhos. Outros, obrigam os filhos a serem crentes a todo custo, querendo que os filhos sejam "santos"antes da hora ou exigem uma santidade que eles nao possuem. Pais saudáveis produzem filhos saudáveis.

4) A igreja e os pais tem sua parcela de culpa quando um jovem se desvia?


Nem sempre. E claro que todos os pais se culpam quando um filho se desvia, mas conversão é uma decisão pessoal. Ë possível fazer tudo certo e mesmo assim o filho se desviar.

5) Alguns pais tem costume de largar os filhos na igreja, transferindo sua responsabilidade de educar. Isso é correto?

De jeito algum. A resposabilidade de educar os filhos é primariamente dos pais.