quinta-feira, 14 de março de 2013

Deus muda o caráter e também o temperamento



Por Maurício Zágari


Li recentemente em um blog um texto em que o autor falava algo sobre “ser autêntico”. O irmão estava revoltado com uma discussão que teve com alguém e, por isso, escreveu o seguinte: “Ser ‘sincero’, ‘autêntico’ ou ‘você mesmo’ não é desculpa para ser uma pessoa nojenta, desagradável ou idiota. Pare de se orgulhar de ser um completo @$&#% e vê se aprende a viver em sociedade” (o @$&#% é por minha conta, o comentário trazia o palavrão explicitamente). Não concordo com a escolha de vocábulos que ele adotou,  pois antipatizo com o uso de palavrões (se para toda palavra torpe há um sinônimo menos agressivo, por que usar?). Mas estou de acordo com o conteúdo do que ele disse.

Anos atrás eu acreditava que tinha de ser autêntico, de falar o que viesse à cabeça, custasse o que custasse. Mas percebi que, se vivermos sob o pretexto de que “eu sou assim mesmo” e “esse é o meu jeito”, vamos andar na contramão do Evangelho. Por quê? Pois a verdade é que não interessa como você é. Interessa como Cristo é. E se “não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20), o verdadeiro cristão não pode usar a desculpa de que “eu sou assim” e machucar outras pessoas. Pois Jesus não machucaria.

Já ouvi alguns pregadores usarem em suas mensagens um sofisma que, de tanto ser repetido, acabou virando uma pseudoverdade teológica, ou, para usar um vocábulo mais aceito pela sociedade, apenas mais um clichê gospel. Dizem: “Deus muda o caráter mas não o temperamento“. Já ouviu isso? Só que essa afirmação simplesmente não é verdade. Basta olhar as virtudes contidas no fruto do Espírito exposto em Gálatas 5.22,23a: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.

Pare para pensar. Isso é o fruto que o Espírito Santo gera no salvo. Agora: se essa frase fosse verdade, todas essas virtudes teriam a ver apenas com caráter. Mas muitas falam de mudança de temperamento. Observe: Amor: caráter e temperamento. Alegria: temperamento. Paz: caráter e temperamento.  Longanimidade (ou paciência, em outras traduções): temperamento. Benignidade (ou amabilidade, em outras traduções): caráter e temperamento. Bondade: caráter. Fidelidade (ou fé, em outras traduções): caráter. Mansidão: temperamento. Domínio próprio: caráter e temperamento. Ou seja, a atuação do Espírito de Deus na vida do que é salvo se dá no nível da transformação do caráter mas também no do temperamento. É uma transformação do todo e não de 2/3 do indivíduo que foi chamado da morte para a vida. Ninguém é regenerado por Cristo parcialmente: ou nasce todo ou não nasce.


Naturalmente, existe o processo de santificação, uma dinâmica cotidiana. Só que santificação representa melhorar a cada dia. Subir um degrau da escada, depois outro, depois outro. Não é estagnação. Não é retrocesso. É avanço. E justificar uma forma anticristã de ser como sendo parte de um processo de santificação é alegar que estar satisfeito consigo mesmo de modo estagnado é se santificar. E não é nada disso. O cristão que fala “eu sou assim mesmo, me aguentem” não está em processo de santificação, está parado no sinal verde com o freio de mão puxado. E não adianta buzinar, pois ele não sai do lugar. E ainda berra pela janela: “Eu não vou andar, pois sou autêntico!”.

Assim, justificar, como disse o irmão do blog, atitudes desagradáveis ou ofensivas com o argumento de que é “seu jeito de ser” não é nada bíblico. O verdadeiro salvo é quem se arrependeu de todos os seus males, inclusive a sua forma de ser, se ela é socialmente desagradável. Não entendo, por exemplo, um pastor que viva falando de Jesus mas cujo temperamento seja constantemente irascível. Todos temos arroubos de raiva, mas quando o seu “jeito de ser” é naturalmente agressivo, para mim isso não demonstra autenticidade, mas falta de intimidade com o Jesus que prega.


Não, não é bíblico ou cristão dizer “sou sincero” e sair desrespeitando os irmãos. Não, não é bíblico ou cristão dizer “sou autêntico” e sair agredindo verbalmente as pessoas. Não, não é bíblico ou cristão dizer “esse é o meu jeito, se não gostar azar o seu”, pois isso contraria frontalmente o “amar o próximo como a si mesmo”. Dizer essas coisas só faz de você, como disse o mano do blog, “uma pessoa desagradável”. Não há mérito algum nisso. Não é bonito. Não creio que agrade Deus. Não demonstra fruto do Espírito.

Não cabe a mim dizer como você tem que ser, isso é entre você e Deus. Mas se posso fazer uma recomendação, é: não seja como você é. Não orgulhe-se de ser quem você é. Se eu fosse ser quem eu sou iria querer muita distância de mim mesmo. Mas Cristo vive em você? Então dê de beber ao teu inimigo sedento, pague um almoço ao inimigo faminto. Ame quem te fez mal. Contrarie sua natureza e seus impulsos. Alimente a natureza de Cristo em si. Isso sim é ser cristão.

Essa é a proposta do Evangelho. Se você percebeu que se encaixou nessas palavras, clame a Deus para que Ele te transforme. Acredite: Ele faz isso.

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício

FONTE: http://apenas1.wordpress.com/

sábado, 2 de março de 2013

Blog da Assembleia de Deus em Bodó oficial: Parabéns Pastor Jesean!

Blog da Assembleia de Deus em Bodó oficial: Parabéns Pastor Jesean!:   Feliz Aniversário!       Neste último domingo (24/02/2013) o Pastor Jesean Alves da Assembleia de Deus em Bodó f...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


O Culto de Final de Ano na Assembleia de Deus em Acari foi marcado pelo mover do Espírito santo.
No último culto do ano a presença de Deus foi notória,todos foram envolvidos com a ministração da palavra no momento em que os irmãos estavam sendo separados para trabalharem durante o ano de 2013,como também, na oportunidade em que o irmão Davi trouxe da parte de Deus outra mensagem  tocando fortemente aos corações e individualmente ao Pr. da igreja e ao irmão Arimatéia(cunhado do Pr.Maurício),que estava nos visitando juntamente com sua esposa.
Logo após o culto houve um churrasco oportunizando os irmãos se confraternizarem e trocarem lembranças através de amigo secreto.
 

                                         

  




























quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O ASSEMBLEIANO: AD em Baixa do Meio batiza 42 novos crentes

O ASSEMBLEIANO: AD em Baixa do Meio batiza 42 novos crentes: O pastor Josué Aquino, Presidente da Assembleia de Deus em Baixa do Meio, localizada no município de Guamaré-RN, realizou no último dia 29 ...148949_3696268943895_696617589_n

Elias, o Tisbita - Pr. Altair Germano


ELIAS, O TISBITA

Ninguém sabe quem, nem onde Deus levantará o seu próximo profeta, aquele que apesar de imperfeito, luta em manter uma vida de santidade diante de Deus, que não se dobra diante da corrupção generalizada, não se rende ao sistema caído e cheios de vícios. Aquele que detém autoridade espiritual e moral para profetizar em nome do Senhor.
Satanás tentará deter, destruir, comprometer e calar estes homens, mas na graça de Deus eles persistem diante dos grandes desafios, dos desgastantes embates, dos ataques ferozes às suas famílias, e das lutas que vivenciam na arena do próprio ser. Elias foi um homem sujeito às mesmas paixões que nós, mas foi um homem que se colocou nas mãos do Senhor:
Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos. (Tg 5;17-18)
Para que alguém seja levantado pelo Senhor numa geração, não é necessário se mudar para os grandes centros urbanos, pedir carta de mudança para um grande ministério, articular meios de pregar em grandes eventos, ou se utilizar de algum tipo de marketing pessoal. É Deus quem torna os seus servos conhecidos, e quando assim resolve fazer, faz para a sua própria glória.
O Senhor engrandeceu o nome de Abraão:
Ora, o SENHOR, disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu será uma bênção. (Gn 12.1-2)
O Senhor fez um nome para Davi:
Agora, pois, assim dirás a meu servo, a Davi: Assim diz o SENHOR, dos Exércitos: Eu te tirei do curral, de detrás das ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel. E estive contigo por toda parte por onde foste, e de diante de ti exterminei todos os teus inimigos, e te fiz, um nome como o nome dos grandes que estão na terra. (1 Cr 17.7-8)
Deus deu um nome a Jesus que está acima de todo o nome:
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp 2.9-11)
Da mesma forma que Jesus, Elias viveu num lugar inexpressível, onde a lógica humana não conceberia a ideia de que alguma coisa poder vir ou acontecer lá (Jo 1.46; 7.41). Da mesma maneira que Jesus, Elias não correu em busca dos holofotes, de reconhecimento e aplausos. Ele só queria fazer a vontade de Deus.
Os que se tornam conhecidos no Reino de Deus, e para a glória de Deus, não lutam, não brigam, não se vendem, nem negociam princípios e valores por isso. Simplesmente aguardam o seu tempo, e se deleitam em fazer o que Deus mandou, e onde mandou que fosse feito.
Não são as habilidades, desempenho ou performance que faz um servo do Senhor ganhar notoriedade, mas, a sua disposição em obedecê-lo. A grandeza de um nome está diretamente associada a sua obediência a Deus, custe isso o que custar. Permaneça onde Deus te colocou, e somente saia na direção dele, debaixo de sua orientação e vontade.
Neste exato momento, enquanto seus olhos deslizam por estas linhas, há “Elias” sendo levantados pelo Senhor, saindo de Tisbé em direção ao centro da vontade do altíssimo, lugar de batalhas, enfrentamentos, fugas e vitórias, coragem e temores, provisão e escassez.
Elias não foi um homem de cultura ou condição social expressiva, mas foi um homem de fé. Sem fé, todo conhecimento, saber ou títulos não valem nada. Sem fé é impossível agradar a Deus e fazer a sua obra com eficácia, cumprir a carreira.
VOCAÇÃO, NATUREZA E AUTORIDADE PROFÉTICA

É Deus quem soberanamente vocaciona profetas. A vocação soberana de Deus para os diversos ministérios pode ser confirmada através de sua Palavra (Gn 12.1-2; Êx 3.10; Jz 6.9; 1Sm 16.1; Jr 1.5; Mt 20.23; Mc 3.13-19; Lc 1.31-33; Jo 15.16; At 9.10-16; 13.1-2; 20.28; Gl 1.15; 1 Tm 1.12-16; 2 Tm 1.8-11; Hb 5.4).
Profetas são representantes de Deus.
São por Ele escolhidos de forma soberana, para serem receptores de revelações sobrenaturais, para ver como Deus vê, para perceber como Deus percebe, para entender como Deus entende, para falar o que Deus manda, para se compadecer como Deus se compadece.
Profetas são indivíduos que vivem desconfortavelmente, pois causam desconforto.
Profetas são indivíduos que vivem pressionados, pois causam tensão.
Profetas são indivíduos ameaçados, pois confrontam o erro e a injustiça dos poderosos.
Profetas são indivíduos indesejáveis, pois denunciam o pecado.
O ministério profético autêntico não se compra nem se vende.
Não é alcançado por troca de favores.
Não se passa de pai para filho.
Não se consegue com votos, numa eleição.
Não se obtém por bajulação, paternalismo, ou coisa parecida.
Um ministério profético não subsiste ou se sustenta na força da popularidade, no patrimônio pessoal, na agenda cheia ou na eloquência.  Poder em palavras e obras, mensagem e ensino fundamentados nas Escrituras, são as marcas de um ministério profético bíblico, e com autoridade espiritual legítima.
Jundiaí-SP, 23/12/2012.
Publicado no Blog do Pr. Altair Germano